Sexta-feira, 8 de Julho de 2011

Poema a quatro mãos - Maria Inês Aguiar

 

Maria Inês Aguiar  Poema a quatro mãos

 

 

(Adão Cruz)

 

 

 
 
sonhei-te, inventei-te, moldei-te
amanheci-te
acordei-te nas aguas em que me banhei

doce pranto em que todos os meus medos mergulhei
em ti floresci
restos de fruto que não colhi mas ousei
seara do meu tempo sopro de vento lento
porto de alento que vislumbrei na noite de um dia vago
e foi em ti que descansei o meu desejo cansado
no outro lado do sol
aonde a chuva mansa descansa
e é em ti que madrugo e invento a aurora
sem te acordar
o abrigo deste momento em que o instante volta a gritar
ah liberdade!
canteiro de povo e remendo de jade


publicado por Augusta Clara às 18:00
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7 comentários:
De adriano pacheco a 8 de Julho de 2011
Lindo poema, intenso, a brotar do fundo da alma.

"ah liberdade!
canteiro de povo e remendo de jade"

Que belo momento Inês Aguiar. Obrigado por ele
Adriano
De Inês Aguiar a 8 de Julho de 2011
Augusta Clara,
a minha gratidão porque nunca me deixaste ou esqueceste mesmo não me conhecendo
porque com esse pequeno nada fui bailarina numa estrada
calcetada de palavras em madrugadas mágicas
porque me despi de mim e fui só o que a minha alma ia ditando
porque foste um porto seguro neste espaço aonde amarrei
o meu laço e ancorei a voz durante algum tampo

o meu obrigada e um abraço GRANDE
De Augusta Clara a 8 de Julho de 2011
Ainda bem :-)
De Inês Aguiar a 8 de Julho de 2011
"durante algum tempo."
De Augusta Clara a 8 de Julho de 2011
Pois claro, depois da navegação. Vê lá se encontras o Corto Maltese . Convence-o a vir porque tenho um fraco por ele :-))))
De adao cruz a 8 de Julho de 2011
Belo poema minha bela Inês!
De Inês Aguiar a 8 de Julho de 2011
há um poeta que abraça a cor com laivos de ternura e amor
há um poeta que desembrulha sonhos e diz Não à luta que que luta em nome da paz
há um poeta que vai pintando de rubis e estrelas velhas feridas, mazelas antigas



Tu, meu amigo Adão, tu que rasgas o conceito e constróis uma cidade de esmeraldas e safiras num quadro de abandono.
Para ti o meu beijo de ternura

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