Quinta-feira, 7 de Julho de 2011

Papel amarrotado desse chá que tomaste, de Pedro Tamen

 

 

 

 

 

 

Papel amarrotado desse chá que tomaste

na tarde de qual dia, ou o copo de vidro

depressa transformado na total transparência,

não é que inexistente, mas de mínima espessura

sobre o cais deste porto onde ninguém aporta,

não o papel rasgado, não o desfeito em fogo,

incolor, inodoro, antraz ignoto, anuro,

coisa que sim, que é, mas já não o que foi,

vazia intensidade, inútil excrescência

da vida tilitante

                                   - eis o que tenho agora

quando o dia amanhece e cai no saco roto

da débil complacência com que já não me vejo.

 

Este poema incluiu Memória Indescritível, 2000. Ao Pedro Tamen e à Gótica, responsável pela edição em 2001 do Retábulo das Matérias, os cumprimentos e o obrigado de VerbArte.

publicado por João Machado às 07:00
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