O centralismo, longe das populações e das suas reais necessidades, enterra dinheiro em obras de fachada que só servem para dar trabalho às empresas amigas e ganhar , circunstancialmente, mais uns votos.
Um investimento de um milhão de euros numa escola para fechar aqui, mais uma auto-estrada sem carros ali, um hospital (vários) não necessário acolá, e a despesa em investimentos públicos sem retorno acumula-se num fartar vilanagem que explica muito a situação em que estamos como nação. Hospitais, embora se continuem a construir em parcerias públicas privadas, há vários para fechar.
Regionalizar, é um passo importantíssimo, no sentido de haver uma maior sensibilidade das reais necessidades das regiões que só a proximidade trás juntamente com uma maior responsabilidade. Quem comete erros desta envergadura , com a descentralização, passa a ter rosto .Construir escolas onde não há alunos em vez de investir em actividades económicas que criem emprego e, dessa forma, fixar população nas regiões do interior, é o resultado de políticas erróneas e que reforçam a desertificação.
É necessário democratizar o investimento público entregando uma boa parte aos poderes regionais.
“Em Portugal, 90 por cento das receitas do Estado são geridas pela Administração Central, que continua a concentrar o investimento no litoral e nas grandes áreas metropolitanas”, criticou Rui Solheiro, Presidente da Associação de Autarcas Socialistas.
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