(Adão Cruz)
Sobre os teus ombros nus
Cai um lindo xaile de fitas
Delicadas e sedosas
Discretas e silenciosas
Que nesse corpo ágil habita
Nesse teu corpo suave, esguio
Pendem longas e solenes fitas
E desses lábios, doce sorriso
Soltam-se palavras nunca ditas
E do cândido e sereno olhar
Se escapa o desejo de abraçar
Nunca um sorriso pintou melhor
Um rosto que o alimenta
Nunca um xaile tapou um corpo
Tão cheio de paixão sedenta
No xaile se escondem ternuras
Que só brilham nas noites escuras

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