NÃO HÁ POETA
Não há poeta para a réstia de sol de um rosto engelhado de
luz não há poeta para o poema da eternidade num só momento.
Não há poeta para a singeleza do pensamento feito suspiro de
terra seca num beijo de primeira chuva na melodia do sol-pôr dormindo num
estuário de rugas cavadas de longas madrugadas.
Não há poeta para a liberdade de criar sem algemas a
majestade de um só verso feito sorriso de cristal não há poeta para tão serena
harmonia da assilabada amargura do peso do tempo.
Não há poeta para a nudez da vida perdida para lá de um
rosto apagado de ilusões não há poeta para uma réstia de sol pousada nos olhos
do silêncio entre a vida e a morte.
Adão Cruz
Atenção - às 22:00 horas chegará mais uma fotografia do José Magalhães, desta vez com um poema do António Sales
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