Segunda 13 de Junho - A Barraca celebra neste dia o Aniversário de Fernando Pessoa com um espectáculo de leitura interpretada de textos do poeta.
Terça 14 de Junho - No Grande Auditório da Culturgest, às 17h15, o público que assistir a Por detrás da cortina: a caixa mágica participará numa visita técnica guiada encenada em que, num curto espectáculo, serão mostrados diversos efeitos cénicos: voos, aparições de sub-palco, neve, trovoada… Terminado o espectáculo, o público sobe ao palco e os efeitos serão repetidos e explicados. Os espectadores poderão tomar o lugar dos actores, colocar questões e conhecer os bastidores. Concebido e apresentado por Paulo Ramos, é interpretado por Leonor Cabral e Tiago Cadete. Permanece até 22/6.
No Ondajazz, às 22h30, realiza-se a Jam Session habitual das 3ªs feiras com Massimo Cavalli como músico residente.
No MusicBox (ao cais de Sodré), às 22h, os Suprah apresentam o seu último trabalho “The Infinite Method”, um disco de voz, guitarra, baixo e bateria.
Quarta 15 de Junho - A abrir esta 3ª edição Festival Silêncio 2011 – Lisboa Capital da Palavra realiza-se no cinema São Jorge, às 22h, o espectáculo Música de Palavra(s) onde José Mário Branco e Camané, acompanhados por Carlos Bica (contrabaixo), José Peixoto (guitarra) e Filipe Raposo (piano e acordeão), propõem uma incursão nesse mundo – ao mesmo tempo íntimo e universal – onde (como diz o programa) “… A palavra cantada é filha da música e da poesia, uma filha que ganhou vida própria e autonomia a partir dos genes das suas progenitoras”.
No âmbito da temporada musical promovida pelo Instituto Cultural Romeno de Lisboa, o Museu Nacional do Azulejo recebe na Igreja da Madre de Deus um concerto único pelo Quarteto Enescu, a partir das 18 horas. Composto por Constantin Bogdanas violino, Florin Szigeti violino, Vladimir Mendelssohn viola e Dorel Fodoreanu violoncelo, irão apresentar Quarteto Op. 76 nº 2 „ As quintas” de Joseph Haydn, a Rapsódia nº 1 de George Enescu, numa transcrição para quarteto de Vladimir Mendelssohn, e o Quarteto Op. Postum „ A Rapariga e a Morte” de Franz Schubert. (entrada livre)
Às 18h, no Foyer do Teatro Nacional de São Carlos, há mais um espectáculo do ciclo Estúdio de Ópera III “A Geração de Setenta” sob a direcção musical de João Paulo Santos (piano) e com a participação de Carmen Matos soprano, Bruno Almeida tenor e Bruno Pereira baixo-barítono, em canções diversas. (entrada livre)
No Pequeno Auditório da Culturgest, inicia-se às 21h30 (prolongando-se até 18/6) a mostra Gravitar à volta do centro : Cinema Húngaro contemporâneo programada pela Prizma Kollektiva (Hungria). Num intervalo que vai de 2002 (Hukkle) a 2010 (Adrienn Pál), são oito filmes que experimentam as diferentes opções que caracterizam o trabalho dos seus realizadores os quais, apesar de partilharem experiências e contextos, não são vistos, nem se vêem, como elementos de um grupo coeso ou escola. “… Podem talvez coincidir em alguma distanciação em relação ao que filmam, … numa vertente documentarista real ou moldada… (mas) afastam-se, no entanto, em termos de ritmo, de montagem e de tratamento do texto … ou no modo como captam e retratam uma nova sociedade húngara” (diz o texto de apresentação; ver programa em http://www.culturgest.pt/actual/20-hungria.html ).
Na Culturgest (Sala 2, às 18h30), ocorre a performance 2+n do ciclo Vinte e Sete Sentidos.
Miguel Cardoso e Ricardo Guerreiro procuram o confronto da composição algorítmica interactiva com realidades distintas, definidas pela variável n, em que n pertence ao intervalo de 0 a + ∞. Para este evento convidam Joana Fernandes Gomes, cujos processos generativos de visualização manifestam uma dimensão musical a partir da sua abertura ao fenómeno acústico. Diz o programa que “os resultados evidenciam um trabalho operado nos limiares do perceptível, em que a composição da situação de performance se constitui como o próprio assunto da interactividade e a comunicação exclusiva com as estruturas da percepção permite a revelação de um campo de expectância em permanente tensão”.
Na Sala Principal do Maria Matos TM, às 21h30, ocorre o espectáculo de dança Qqywqu’ddyll’o’, criação e composição coreográfica, cénica e musical de Luís Guerra de Laocoi , com interpretação de Luís Guerra de Laocoi (bailarino) e Bruna Carvalho (música). Trata-se de uma arte destinada a teatros que se deixa acompanhar na maioria das vezes por elementos cénicos que retratam elementos geográficos de Laocoi, seja por linhas de relevo ou ainda por imagens fotográficas que encarnem o vento que sempre sopra forte no arquipélago.
No âmbito do Think Tank Gulbenkian sobre “A Água e o Futuro da Humanidade” William J. Cosgrove (actualmente Consultor para a elaboração do 4º Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Mundial da Água) pronunciará a conferência
Cenários da Água para um Desenvolvimento Sustentável no Auditório 3 da F.C.Gulbenkian, às 18h, seguida de debate. (entrada livre)
A concluir um interessante colóquio/debate “Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações” iniciado a 14/6 nas instalações do CES – Lisboa, Auditório do CIUL (Fórum Picoas Plaza) [ver programa em
http://www.ces.uc.pt/projectos/filhosdaguerracolonial/media/ColoquioJunho_Progr.pdf ], realiza-se aí o lançamento da Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, organizada por Margarida Calafate Ribeiro e Roberto Vecchi , com a participação de Joaquim Furtado.
Na Biblioteca-Museu República e Resistência (Espaço Grandella), no ciclo de conferências “Memórias Literárias da Guerra Colonial”, às 19h, Valentino Viegas falará sobre o seu livro A Morte do Herói Português.
No Café Philo do Institut Franco-Portugais, às 21h, o debate versará sobre o tema Nostalgia e será animado por Jean-Yves Mercury, Dominique Mortiaux e Alexis Goosdeel.
Os nova-iorquinos Crystal Stilts vão estar presentes no Lux Frágil, às 22h30, onde vão apresentar o mais recente álbum “In Love with Oblivion”, editado em Abril deste ano.
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 18h30, há um recital de Duo de Música de Câmara Checo-Eslovaco com violino e piano. (entrada livre)
Quinta 16 de Junho -
O Teatro da Cornucópia apresenta no Teatro do Bairro Alto, às 21.30h, a peça ELA de Jean Genet, com tradução e encenação de Luis Miguel Cintra, cenário e figurinos de Cristina Reis e interpretação de Dinis Gomes, Luis Miguel Cintra, Luís Lima Barreto e Ricardo Aibéo.
No cinema São Jorge, às 22h, The Voice of the Word /A Voz da Palavra junta a nova-iorquina Laura Simms e a parisiense Muriel Bloch, duas das mais conceituadas contadoras de histórias na actualidade, com a música de Luísa Gonçalves e a bailarina e coreógrafa Íris, num espectáculo que procura explorar a dimensão única da criatividade no feminino (integrado no Festival Silêncio 2011).
A Fundação Calouste Gulbenkian retoma, pelo terceiro ano, o programa Próximo Futuro, Três Anos Depois, centrado desde início “nos países, os criadores, os pensadores, os artistas, os problemas da América Latina e Caraíbas, de África e da Europa, numa triangulação que, de algum modo, simbolizasse possíveis ligações, interesses culturais e desejo de conhecimento” (nas palavras do seu programador António Pinto Ribeiro).
A abrir, a Handspring Puppet Company (África do Sul) traz à Fundação Gulbenkian (na Sala Polivalente do CAM, às 21h30) o teatro de marionetas Woyzeck on the Highveld, numa encenação do artista visual e cineasta sul‑africano William Kentridge, a quem se devem algumas das mais inovadoras encenações e exposições das duas últimas décadas. Nesta adaptação da peça Woyzeck, escrita no século XIX pelo dramaturgo alemão Georg Büchner, o protagonista encarna um trabalhador imigrante na zona industrial de Joanesburgo, em 1956, já durante o apartheid. Os temas centrais da peça permanecem os mesmos: ciúme, assassínio e repressão social. Repete a 17(21h30) e 18 (19h)
Também no quadro do programa Próximo Futuro, haverá Arte pública no Jardim, a partir de 16 de Junho, nomeadamente o Cocoon (Casulo), da jovem artista plástica Nandipha Mntambo, nascida na Suazilândia, que vive e trabalha na África do Sul. Junto à entrada do edifício que alberga a Biblioteca de Arte vai estar o mural 'Abrigo Sublocado', do brasileiro Kboco, um artista que se iniciou muito cedo no grafite, e a instalação 'How Incongruous', do colectivo indiano Raqs Media, uma peça surpreendente que nos remete para um tempo anterior.
Na Cafeteria Quadrante do CCB, às 22h, Jazz às 5ªs traz o Trespass Trio de Martin Küchen (saxofone), Per Zanussi (contrabaixo) e Raymond Strid (bateria), agrupamento sueco liderado por Küchen que parte do free jazz norte-americano e tem influência dos ritmos da África ancestral. (entrada livre)
Inicia-se no Instituto Goethe a 4ª edição da iniciativa Jardim dos Sons onde será posível ver e ouvir no jardim do Instituto diversas artes sonoras. A abertura é feita às 17h30 com Corrente, uma instalação sonora (e visual) de Paulo Raposo baseada nas cartas (mais de 35.000) escritas por Alexander von Humboldt (1769-1859) durante as suas várias expedições. A instalação envolve uma projecção sonora polifónica, espalhada pelo jardim e pelo hall de entrada do Instituto, que consiste em múltiplas vozes, femininas e masculinas, que lêem passagens das várias cartas. (a programação dos eventos até 22/6 encontra-se em
http://www.goethe.de/ins/pt/lis/kue/rks/ptindex.htm )
No Institut Franco-Portugais há, durante 3 dias, uma Maratona Eurochannel de Curtas-Metragens onde em três fins de tarde/noite (Quinta-feira , das 19h00 às 21h00, Sexta-feira, das 19h00 às 21h00 e das 21h00 às 23h00 e Segunda-feira, das 19h00 às 21h00) se apresenta, uma selecção das melhores curtas-metragens europeias, com entrada livre. (ver programação ainda não divulgada em http://www.ifp-lisboa.com/index.php/agenda-detail-evenement/events/maratona-curtas-metragens.html)
No Ondajazz, às 22h30, actua Márcio Faraco (o “Leonard Cohen” brasileiro ?) no espectáculo
“O Tempo” onde evoca o som primitivo de uma certa música Portuguesa – a saudade expressa pelo Fado, misturada com sonoridades vindas de África e de Cuba. A ternura, o respeito pelos outros e um sentimento de reserva são as suas marcas, mas sempre com traços das suas influências mais marcantes como é o caso de João Gilberto, António Carlos Jobim e Vinícius de Moraes.
Na Galeria ZDB (Zé dos Bois), às 22h, vem a Lisboa três expressões do pós-indie rock. Primeiro
Julian Lynch integra esta geração de autores. Aquilo que ele faz transcende fusões (folk-pop) ou “empobrecimentos” (lo-fi). Vem com Evan Brody guitarra, Ian Drennan baixo e Samuel Franklin bateria. Depois Ducktails é Matthew Mondanile (também mentor dos Real Estate) e navega entre a pop e o noise. Surge com Luka Usmiani baixo, Alex Craig guitarra e Samuel Franklin bacteria. Por ultimo os Big Troubles, como Matthew Mondanile e Julian Lynch, também vêm de New Jersey, mas entregam-se, sem discrição, aos vapores do shoegaze ao mesmo tempo que homenageiam os Guided by Voices. Compõem-nos Alex Craig guitarra, voz, Ian Drennan guitarra, voz, Luka Usmiani baixo e Samuel Franklin bateria.
Na Aula Magna, às 21h, em Ryan Adams an Acoustic Performance, o cantautor norte-americano Ryan Adams, pela primeira vez em Portugal e na sua nova digressão desde 2009, percorrerá as diversas fases da sua carreira, enquanto conclui com o produtor Glyn Johns aquele que será o seu primeiro álbum composto de material novo gravado em estúdio, desde Cardinology (2008).
No Espaço TMN ao Vivo (antigo Armazem F, ao Cais de Sodré), às 22h, a revelação pop britânica Jamie Woon vai apresentar o seu mais recente álbum Mirrorwriting, editado em Abril deste ano.
Na Voz do Operário, às 22h, o Real Combo Lisbonense convida para a sua actuação Rui Veloso, Simone de Oliveira e You Can’t Win, Charlie Brown.
Na Igreja do Sacramento (à calçada da Glória), às 19h, o guitarrista Ricardo Rocha dará um concerto (de entrada livre).
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 20h, a Waubonsie Valley High School Orchestra dá um concerto, numa iniciativa do Conservatório de Lisboa. (entrada livre).
Sexta 17 de Junho - No Grande Auditório da Culturgest, às 21h30, a cantora e compositora paulista Ná Ozzetti apresenta (pela 1ª vez em Portugal) o seu espectáculo Balangandãs. Desenvolvido em colectivo com os músicos Dante Ozzetti (violão), Mário Manga (guitarra, violoncelo e violão tenor), Sérgio Reze (bateria e gongos melódicos) e Zé Alexandre Carvallho (contrabaixo acústico), ele traz uma concepção contemporânea de arranjos musicais, alinhamento, figurino e iluminação, mas exprime o cenário musical das décadas de 30 a 50, embora de forma assaz original.
O Teatro São Luiz recebe, na sua Sala Principal, às 21h, o Centro de Pesquisa Teatral/Grupo Macunaíma de Teatro (uma das referências do teatro brasileiro), cujo encenador Antunes Filho apresenta Policarpo Quaresma de Lima Barreto. Nela se narra a história do inesquecível anti-herói da literatura brasileira, figura actualmente emblemática do fim das utopias, empreendedor de inglórias batalhas em prol da nação e vítima de zombarias, derrotas e desilusões que o çevaram ao desalento. Permanece até 19/6.
Na Sala Garrett, às 21h30, o Teatro Nacional Dª Maria II apresenta, em co-produção Teatro Regional da Serra do Montemuro e Foursight Theatre, a peça Belonging de Peter Caan, com encenação de Naomi Cooke e Steve Jonhstone, direcção musical e banda sonora de Mary Keith e Ricardo Rocha e participação de Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte (TRSM), Frances Land, Samantha Fox, Lucy Tuck (Foursight Theatre) e Ricardo Rocha (músico intérprete). “Belonging” toca o lírico e o grotesco, o comovente e o divertido. Move-se entre o real e o fantástico, utilizando criaturas do imaginário das nossas lendas, contos de fadas e mitos urbanos para explorar os nossos mais profundos medos e desejos. Provocador e irreverente, “Belonging” aborda temas intemporais como a perda, o abandono, o rapto, os medos das crianças e o terror dos adultos. Repete Sábado 18 (21h30) e Domingo 19 (16h).
Na Sala Principal do Teatro da Trindade, às 22h, estreia Um Casamento em Jogo
de Edward Albee, uma comédia dramática, inédita em Portugal, que expõe com intensidade as decepções, alegrias, memórias e traições que se revelam durante uma noite de conflito entre um homem e uma mulher. “Ao amanhecer a separação parece inevitável, mas nenhum dos dois dá o primeiro passo” (diz o programa). Tem encenação de Graça P. Corrêa, figurinos de J.A. Tenente, cenografia de Ana Vaz e interpretação de Cucha Carvalheiro e Rogério Samora.
Dentro do ciclo “Grandes Lições” do programa da Gulbenkian “Próximo Futuro”, Achille Mbembe, investigador camaronês em História e Política na University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul) falará sobre “Democracia e a Ética do Mutualismo. Apontamentos sobre a Experiência Sul-africana”, às 9h30 no Aud.2 da Fundação Calouste Gulbenkian. Às 11h30, Ralph Austen, professor emérito de História Africana na Universidade de Chicago, dará a palestra “As grandes incertezas da historiografia africanista: Existe um tempo ’africano’ e pode o seu passado anunciar o seu futuro?”.
À tarde, às 14h30, Eucanãa Ferraz, poeta e professor de literatura brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fará uma conferência com o título “Da poesia – o futuro em questão ” onde propõe um balanço do papel desempenhado pela lírica ao longo do século XX e uma reflexão sobre os seus impasses no mundo contemporâneo, com atenção especialmente voltada para o que seria o seu futuro nos contextos lusófonos. Por último, às 16h, Margarida M.S. Chagas Lopes, professora auxiliar com agregação do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) discursará sobre “Produção, utilização e partilha do conhecimento na economia global”, onde focará as insuficiências dos sistemas nacionais de educação e formação que se articulam com as dificuldades crescentes de (hetero)regulação dos mercados de trabalho e dos sistemas de inovação para alimentar fluxos crescentes de trabalhadores excluídos entre as novas periferias e os novos centros do desenvolvimento mundial. Todas as palestras, seguidas de debate, são de entrada livre.
No Festival Silêncio 2011, às 22h no cinema São Jorge, a dupla Osso Vaidoso apresenta Pimenta na Boca, um espectáculo construído a partir de poemas de Alberto Pimenta, cantados por Ana Deus com música de Alexandre Soares e Pedro Augusto.
Na primeira parte, o performer e slamer italiano Sergio Garau apresenta IO Game Over, um espectáculo transdisciplinar com texto e interpretação de Sergio Garau, música de El Mar e Ludwig Berger e vídeo de Angelo Saccu, Giuseppe Garau e El Mar.
Ainda no Festival, em Solo a Dois / Palavra puxa Palavra no cinema São Jorge (sala 2), às 18h, Paulo Moura (do Público) conversa com Salim Bachi, escritor argelino (Le chien d’Ulysses, Le silence de Mahomet) radicado em França e marcado pela guerra civil no seu país natal.
Na Biblioteca-Museu República e Resistência (Espaço Grandella), no ciclo de conferências “Memórias Literárias da Guerra Colonial”, às 19h, Daniel Costa conversará sobre o seu livro Amor na Guerra.
No Ondajazz, às 22h30, a cantora Luanda Cozetti com Toy Paris ao piano apresentam Cruzamentos. Quando em termos sócio-culturais a palavra de ordem actual é "interculturalidade", aqui se espelha a dimensão universal da música. Sem tabús nem barreiras, géneros musicais e estilos, casam-se e fundem-se em palco. Lado a lado, mornas e sambas,fados, sembas , maxixes e mazurcas convivem e ajudam a confirmar a mestiçagem das sociedades actuais.
No Castelo de S. Jorge, às 22h, António Zambujo canta temas originais de compositores e letristas nacionais e brasileiros (de Aldina Duarte a Vinicius de Moraes) com a participação do Lisboa Fado Ensemble, dentro das Festas de Lisboa’11.
Ainda nas Festas de Lisboa’11 o Out Jazz é no Miradouro do Torel, às 18h, com o Ricardo Pinto Trio.
Às 19h haverá Jazz na Praça Paiva Couceiro com os Mikado Lab.
Na FNAC Colombo, às 18h30, Rita Redshoes promove nova edição do seu último álbum Lights & Darks.
Sábado 18 de Junho - No palco do Anfiteatro ao Ar Livre da FCGulbenkian, às 21h30, a Orquestra Gulbenkian junta-se ao Drumming Grupo de Percussão, com Matchume Zango, Timbila de Moçambique, para interpretar obras de Steve Reich, Marlos Nobre, Iannis Xenakis e músicas tradicionais de Timbila moçambicana, um instrumento de percussão da família das marimbas. Neste concerto, integrado no programa Próximo Futuro, serão evocadas as origens e as ligações da música clássica a outras músicas, numa viagem através do tempo e do espaço. Do programa constam de Steve Reich Drumming: Part I, de Marlos Nobre Concerto N.º 2 para Percussão e Orquestra, OPUS 109a (2011), Sem Autor - Timbila, Música Africana para Percussão, de Iannis Xenakis Pithoprakta e de Gyorgy Ligeti Romanian Concerto.
No Grande Auditório do CCB, às 21h, Carta Branca a Carlos Tê dá a este conhecido letrista a direcção artística o qual, com o apoio musical de Manuel Paulo (piano), Mário Delgado (guitarras), Alexandre Frazão (bateria) e Zé Nabo (baixista),apresenta um programa onde, para interpretar vários temas do seu repertório, convida os Clã, Cristina Branco e Rui Veloso.
No Teatro São Luiz, às 23h30, no Jardim de Inverno, o CPT/Grupo Macunaíma de Teatro leva a peça de Antunes filho Lamartine Babo, encenada por Emerson Danesi, uma homenagem a Babo, compositor carioca central na música popular brasileira, desde o samba, o maxixe, o cateretê até a operetas e tangos, sem esquecer as inúmeras marchas carnavalescas bem como os hinos dos mais tradicionais clubes do futebol do Rio de Janeiro (ex. o “seu” Ameriquinha). Repete Domingo às 22h.
No Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, às 17h00, há um concerto onde os executantes são os Jovens Violoncelos, os Pequenos Violinos da Metropolitana, o Ensemble de Violas e o Projecto Casa Pia.
No Auditório do Liceu Camões, às 21h, o concerto Zappa & Companhia (integrado no “ Zappamundo 2011 - 3.º Festival Internacional de Música de Frank Zappa”) terá a participação dos Solistas da Metropolitana Sérgio Charrinho trompete, Rui Mirra trompete, Nuno Vaz trompa, Reinaldo Guerreiro trombone, Adélio Carneiro tuba e Marco Fernandes percussão que tocarão temas de Frank Zappa, Bob Marley, Stevie Wonder e Jimmy Hendrix (arranjos de Lino Guerreiro).
No cinema São Jorge, às 22h, Dois Violões , o espectáculo que o músico paulistano (e também poeta e artista plástico) Arnaldo Antunes (acompanhado de Chico Salem e Betão Aguiar nos violões) traz ao Festival do Silêncio 2011 retoma músicas desde o tempo dos Titãs, passando por canções compostas em parceria com Paulos Miklos ou com os companheiros dos Tribalistas, Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Ainda no Festival, em Solo a Dois / Palavra puxa Palavra no cinema São Jorge (sala 2), às 18h, José Mário Silva (blogue O Bibliotecário de Babel) entrevista o sérvio Zoran Zivkovic (um “novo Borges”?), autor de O Último Cavalo, vencedor do World Fantasy Award.
No MusicBox, às 0h30, o Festival Silêncio 2011 num Slam Internacional desafiou alguns slammers de diferentes países − Roberta Estrela d'Alva (Brasil), Joana Brabo (Espanha), Wolf HogeKamp (Alemanha), Sergio Garau (Itália) e Leandro Morgado (Portugal) − a demonstrarem que a linguagem poética do slam é neste momento verdadeiramente universal e sem qualquer tipo de barreiras linguísticas ou fronteiras geográficas.
Antes, às 23h30, no mesmo MusicBox, há um espectáculo de leitura encenada a partir das imagens que o poeta Al Berto escolheu para a criação dos poemas do seu livro A Secreta Vida das Imagens, sendo a leitura feita pelo actor Miguel Loureiro sobre texturas sonoras do músico finlandês Jari Marjamäki.
No Ondajazz, às 22h30, o espectáculo Brutus de Francisco Abreu guitarra, Miguel Amado baixo e José Salgueiro bateria proporciona aos músicos envolvidos uma liberdade criativa e interpretativa das influências e experiências adquiridas ao longo de muitos anos, na interacção entre Jazz, Worl Music, Rock, Funk, Blues, bem como no carácter ibérico a eles inerente e que se impõe no som final deste trio.
Na Galeria ZDB (Zé dos Bois), às 23h, Per Zanussi (contrabaixo), Rodrigo Amado (saxofone tenor), Pedro Sousa (saxofone tenor) e Gabriel Ferrandini (bateria) reúnem-se para um quarteto, em modo ad-hoc, de improvisação livre.
No Castelo de S. Jorge, às 22h, haverá o encontro entre Ana Sofia Varela e Pedro Jóia, uma fadista de raiz e um instrumentista que, não sendo do Fado, se deixa levar pela sua magia, com a participação do Lisboa Fado Ensemble, dentro das Festas de Lisboa’11.
Com início às 17h, a Festa Faz Música Lisboa ! 2011, integrada no evento Fête de la Musique, realizar-se-á em vários jardins no centro da cidade (Jardim da Estrela, Jardim das Amoreiras, Jardim Príncipe Real e Miradouro São Pedro Alcântara). Com entrada gratuita, conta com variados estilos musicais, incluindo Jazz, Fado, Rock, Clássica e Bossa Nova e a participação de artistas desde consagrados até novos talentos (ver em
www.facebook.com/FestaFazMusicaLisboa).
Na Casa da América Latina tem lugar neste Sábado e Domingo, a partir das 11h, um Arraial Latino-Americano, no âmbito das Festas de Lisboa, centrado no Jardim do Museu de Arte Antiga ou no Largo Dr.José Figueiredo, onde os lisboetas poderão encontrar música, artesanato, gastronomia e outras manifestações populares das culturas latino-americanas.
(em http://www.casamericalatina.pt/fotos/editor2/programacao_arrail_mail.jpg )
Nesta data em que se assinala um ano sobre a morte de José Saramago, será exibido o filme José e Pilar às 21h30, numa sessão de homenagem na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, que contará com a presença de Pilar Del Rio e do realizador Miguel Gonçalves Mendes e será apresentado pela diretora da Cinemateca Portuguesa, Maria João Seixas. Como parte desta homenagem, nesse mesmo dia a SIC transmitirá em exclusivo José e Pilar. Na mesma data, em parceria exclusiva com a FNAC, será lançado oficialmente o DVD do filme bem como o CD da banda sonora original.
No Espaço TMN ao Vivo (antigo Armazem F, ao Cais de Sodré), às 22h, há o espectáculo Jorge Palma Acústico, onde o cantor viajará por mais de trinta anos de carreira.
Domingo 19 de Junho - É apresentado no Jardim Gulbenkian o projecto Aquarium Materialis. Os instrumentos que compõem esta instalação são da autoria do músico Victor Gama (Angola), que, juntamente com Pedro Carneiro, utilizará o espelho de água do lago como superfície interlocutora. A peça divide-se em duas partes (19h e 22h), reflectindo a dicotomia da Natureza: uma parte diurna, repleta de vida, cheia de cores e de luz, vibrando intensamente; e uma parte nocturna, em que o mistério e o imaginário tomam conta da nossa percepção.
Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 17h, há um recital pela Academia de Música de Santa Cecília. (entrada livre)
Na 5ª edição do Out Jazz, neste mês de Junho no Anfiteatro Keil do Amaral (no Espaço Monsanto), ouviremos às 17h Ruben Alves/Miguel Amado, Carlos Miguel e o DJ X-Acto.
Caros leitores, a escolha, como receávamos, vai adquirindo a qualidade “estival” mas ainda há opções possíveis. A vós de seleccionar !
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