O funcionamento da Justiça, em qualquer Estado de Direito, é um pilar fundamental da Democracia. Da defesa dos direitos dos cidadãos, da lei acima de todos e igual para todos, da presunção de inocência...
Que faz a "nossa" Justiça? Submerge os submarinos durante longos períodos de tempo e, com uma precisão e ingenuidade inabaláveis, trá-los à superfície durante a campanha para as legislativas e a uma semana do dia das eleições. Querem melhor? Ainda há dúvidas que a situação da Justiça ,onde não há regras e cada um faz o que muito bem entende, é propositada e não tem nada de incompetente?
O verdadeiro poder, é o poder sem regras, não escrutinado, sem deveres de transparência e de avaliação por quem é, ou pode ser, uma vítima.
Este caso dos submarinos é gravíssimo, na Alemanha os índicios já encontrados e em investigação não deixam margem para dúvidas quanto aos métodos utilizados no negócio, o processo deve pois seguir os seus trâmites e ir até ao fim custe o que custar, mas não deve corresponder a armas de arremesso político-partidárias contra Paulo Portas só porque o CDS pode estar muito próximo de ser governo, até pela mão do Partido Socialista.
O Freeport foi usado até à náusea. Pelos vistos ninguém aprendeu nada!
( in Expresso)
E, como estamos com a mão na massa, isto é, estamos a falar em abortos, vale a pena referir que o Aborto, é assunto pacífico na sociedade portuguesa, salvo junto de uma minoria de direita que, tal com uma minoria de esquerda, está sempre a ver onde pode cortar direitos à maioria. (só como exemplo a direita quer tirar o direito ao aborto assistido e a esquerda quer tirar o direito à escolha da escola).
Não há, pois, que ficar demasiado surpreendido com estas afrontas que se repetem vindas de minorias que querem impor à maioria as suas ideias.Mas, às vezes, vale a pena pensar em algumas coisas. Uma delas é que o Serviço Nacional de Saúde fecha Centros de Saúde em terras distantes e desertas e, não satisfeito, corta o transporte em ambulância dos doentes para o hospital mais próximo. A gente envelhecida e pobre.
Mas, ao mesmo tempo, e debaixo de "slogans" como "universal e gratuito" continuam-se a praticar "abortos assistidos" uma e outra vez à mesma mulher que não quer aprender como fazer planeamento familiar e está-se nas tintas para os custos da sua irresponsabilidade.Não seria mais justo que o primeiro aborto fosse gratuito e os seguintes a pagar? E, com esse dinheiro, assim poupado, ajudar os infelizes idosos, sem dinheiro e sem família?
Ganhávamos todos. A mulher porque percebia que o aborto é um recurso extremo; o SNS porque poupava em recursos humanos e em outros custos e, nós todos, que teríamos um SNS sustentável!
É com o aprofundamento da democracia representativa e participativa que vamos em frente, libertos de preconceitos e de clubites. Estes dois exemplos mostram como uma sociedade civil mais activa seria capaz de lidar com problemas destes e tornar o país mais justo. De outra forma, teremos os interesses a falar mais alto.
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