Terça-feira, 24 de Maio de 2011

À Memória de Políbio Gomes dos Santos, por Vitorino Nemésio

 

 

 

 

 

Vitorino Nemésio escreveu este poema em Agosto de 1939, poucos dias depois da morte de Políbio Gomes dos Santos. Está incluído no livro Eu, Comovido a Oeste.

 

 

O poeta que morreu entrou agora,

Não se sabe bem onde, mas entrou,

Todo coberto de demora,

No bocado de noite em que ficou.

 

As ervas lhe desenham

Seu espaço devido:

Depressa, venham

Lê-lo no chão os que o não tenham lido.

 

Que o sorriso que o veste

Já galga como um potro

As coisas tenebrosas,

E esquecido – só outro:

Este

Nem precisa de rosas.

 

 

De Vitorino Nemésio. Incluído em Eu, Comovido a Oeste.

publicado por João Machado às 10:00
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