Domingo, 22 de Maio de 2011

Agenda cultural de 23 a 29 de Maio por Rui Oliveira

 

 

 

 

 

   Segunda  23 de Maio  - Na Cinemateca Nacional, com o patrocínio da Embaixada da Índia, é prestada uma pequena homenagem a Rabindranath Tagore, o grande poeta de origem bengali que conquistou o Nobel da literatura em 1913, no momento em que se comemoram os 150 anos do seu nascimento. Os seis magníficos filmes escolhidos pertencem a Satyajit Ray, para quem a obra literária de Tagore foi determinante na construção da sua visão do mundo e do cinema. Hoje exibe-se, às 19 (sala Dr.Félix Ribeiro), Charulata (1964) ou Mulher Solitária com Sumitra Chaterjee, Madhabi Mukerjee, Sailen Mukerjee.  Baseado em Nastanirh, de Rabindranath Tagore (onde se segue a história de um jornalista e da sua mulher que hospedam um amigo que acabará por ter uma relação platónica com a mulher), Charulata marca o apogeu de uma fase da obra de Ray, com requintada fotografia a preto e branco, belíssima música, o seu actor preferido (Sumitra Chaterjee) e um grande retrato de mulher, a personagem-titular.  

   Segue-se a 24/5 (19h) Ghare Baire (A Casa e o Mundo, 1983), uma obra de uma complexidade magnífica sobre a História e a 25/5 (19h) Agantuk (O Visitante, 1991), o último filme de Satyajit Ray onde ele traça um retrato nostálgico de uma sociedade em mudança.

 

   No Instituto Franco-Português, às 19h, prossegue o ciclo “Paris no Cinema” com o filme Changement d’adresse  de Emmanuel Mouret (França, 2006) com Fanny Valette, Frédérique Bel, Emmanuel Mouret e Dany Brillant. Entrecho : Recém-chegado a Paris, David, um músico tímido e desastrado, apaixona-se loucamente pela sua aluna, Julia. E tenta de tudo para a seduzir. A sua amiga Anne, com quem partilha a mesma casa, procura incentivá-lo, dá-lhe conselhos e consola-o apaixonadamente. (entrada livre)

 

   Na Fonoteca Municipal, às 18h30, com entrada livre, há Viagens pelo Som e pela Imagem 2011 (Cinema, Vídeo, Pintura, Desenho, Fotografia, Escultura & Música ao vivo), um projecto de Edward Luís Ayres de Abreu onde participam desde Bruno Pereira a Zulmira Gamito.

 

   Já no final do FATAL 2011 - 12º Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa, o Grupo de Teatro da Nova (GTN) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Universidade Nova de Lisboa) apresenta às 21h30 (entrada livre) Antitheos ou a divina antagonista, produção  a partir da Antígona de Sófocles, com encenação de Adriana Aboim e interpretação de Bárbara Ramalho, Cláudia Pinto, Cátia Leandro, José Miranda, Mafalda Jacinto, Natasha Bulha, Pedro Barroso, Rita Bexiga, Robin Mercier, Sara Leite, Susana Mendonça e Tiago Olim.”…  A Antígona sofocliana é o nosso ponto de partida, a antagonista, a que está "anti-guião", "anti-caminho" proposto, informe e contra o conforme, igualando-se aos deuses quando os questiona no destino da missão humana. A partir dela vamos chegando a nós próprios - atravessamos pólos que se atraem e se afastam, procurando algo que vislumbramos mas aonde custa chegar”.

 

   

   Terça 24 de Maio  -  No Pequeno Auditório da Culturgest, às 21h30, estreia em Portugal (com a gravação dum CD) a nova formação Platform 1 do saxofonista (e clarinetista) de Chicago Ken Vandermark que, com Steve Swell trombone, Magnus Broo trompete, Joe Williamson contrabaixo e Michael Vatcher bateria tocará o seu jazz de vanguarda, na intersecção do hard bop e do legado free.

 

 

 

     O agrupamento de chamber folk (folk de câmara) Dark Dark Dark liderado por Marshall LaCount e Nona Invie e autor do CD Wild Go actua às 21h no palco da Praça de Touros (Campo Pequeno). Nesse concerto regressa também a Portugal a banda de rock indie nova-iorquino The National tocando o último álbum High Violet (ou o tema do videoclip Conversation 16).

 

 

   Quarta  25 de Maio  -  Às 18h30, nas Ruínas do Convento do Carmo (e inserido no Chiado na Moda 2011) a Orquestra de Sopros da Metropolitana  (direcção musical  Reinaldo Guerreiro) tocará de George Gershwin  Cuban Overture (arr. de Mark Rogers), de Johan de Meij  The Wind in the Willows, de Dirk Brossé  El Golpe Fatal e de Carlos Franzetti e Robert Kraft  "Highlights" da música do filme The Mambo Kings (arr. Reinaldo  Guerreiro).

 

   Ainda dentro do FIMFA Lx11, no CaMA (Centro de Artes da Marioneta), às 21h30 e 23h, Laurent Bigot apresenta Le Petit Cirque, “… um  objecto  sonoro  complexo,  feito  de madeira,  de  plástico,  de  fios,  de  energia  e  de  fragilidade…  Doze pequenos microfones extraem múltiplos recursos sobre a pista.  É  um  circo  sonoro  da mesma  forma  que  o teatro  pode  ser musical.”  Repete Quinta 26/5.

 

   A Cinemateca associa-se ao centenário da Universidade de Lisboa com um programa de

filmes centrado nas representações da Universidade feitas pelo cinema português. Começa com Verdes Anos (1963), ambientado na zona onde estava, então, a ser construída a Cidade Universidade, um filme de Paulo Rocha (às 21h30) considerado pioneiro do Novo Cinema português e Odete (2005), parcialmente rodado no Hospital de Santa Maria, um filme de João Pedro Rodrigues premiado com a Mention Spéciale Cinema de Recherche em Cannes 2005.

 

   No Pavilhão Preto do Museu da Cidade (Campo Grande, nº 245) inaugura-se a exposição Urban Africa – Uma viagem fotográfica por 52 Cidades Capitais / Novos padrões de Urbanismo no continente africano, onde David Adjaye,  um dos mais reputados arquitectos da sua geração, sai da sua linha de trabalho habitual para fotografar e documentar as principais cidades africanas, como parte de um projecto contínuo de estudo sobre a construção e os padrões de urbanismo em África. Esta colecção de fotografias é uma procura pessoal, motivada pelo escasso conhecimento existente dos ambientes urbanos no continente africano.

 

              

   Na Biblioteca –Museu República e Resistência (à Cidade Universitária) é inaugurada a Exposição do Cinema e da Censura em Portugal (organização de Lauro António)que perdurará até 15 de Junho.  

 

   Na Casa Conveniente (R. Nova do Carvalho, 11), companhia fundada e dirigida por Monica Calle, estreia  Anúncio de Morte 3 – O Passeio das Raparigas Mortas, a partir de Anúncio de Morte de Heiner Müller (todos os dias em sessões contínuas, das 20h às 24h) com representação de Rute Cardoso. Este ciclo Heiner Müller na Casa Conveniente tem o apoio do  Goethe-Institut Portugal.

 

   Na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, às 21h, a cantora britânica P. J. Harvey, ícone do rock alternativo, actua apresentando o seu novo álbum Let England Shake. [concerto esgotado. Repete a 26/5]

 

 

   Na Galeria ZDB, às 22h, actua o Rodrigo Amado Motion Trio c/Jeb Bishop, três músicos − Rodrigo Amado (saxofone), Miguel Mira (violoncelo) e Gabriel Ferrandini (bateria) − que partilham como denominador comum, mas não exclusivo, as estratégias formais do jazz. Neste concerto serão acompanhados por Jeb Bishop no trombone.

 

   No Lux, às 22h, George Lewis Jr, a.k.a Twin Shadow regressa à sonoridade new wave no seu novo álbum Forget.

 

   No Teatro-Estúdio Mário Viegas, a Companhia Teatral do Chiado apresenta a peça Eu te Amo de Arnaldo Jabor, onde dois realizadores de cinema Rosane Svartman e Lírio Ferreira dirigem dois actores Alexandre Borges e Juliana Martins numa comédia, com laivos de drama, sobre “as diferenças e os questionamentos de um casal quanto ao amor e aos seus relacionamentos”. Haverá 5 representações entre Quarta e Sexta-feira.

 

 

   Quinta 26 de Maio  - A Companhia Nacional de Bailado estreia no Teatro Camões,

 às 21h, Noite de Ronda, uma obra original coreografada por Olga Roriz com banda sonora de João Raposo. Nas palavras da coreógrafa : Noite de Ronda é uma noite de paixões onde homens e mulheres se espiam, se vigiam, se seduzem e desejam num ritual viciante e viciado. Os corpos atropelam-se patrulhados de segredos desnorteados, num impacto feroz onde as acções nunca se explicam. A insistência faz rolar o suor de unhas cravadas contra a pele. O espaço é íntimo, fechado, uma prisão perpétua repleta de sons compassados e violentos. Nasce o dia. Os pássaros cantam mais enervantes que nunca. O frenesi continua. O estore baixa .

 

   No Teatro da Trindade (Sala Principal, às 22h), estreia O Último Minuto da Vida de S., um texto de Miguel Real encenado por Maria João Rocha e interpretado por Sylvie Rocha. Tema :

 “Snu Abecassis relembra, no momento em que percebe que vai morrer, o seu percurso ao lado de Francisco Sá Carneiro e os quase vinte anos vividos em Portugal. A história dum casal que se amou intensamente, contrariando códigos políticos e sociais e que morre abraçado, numa explosão de uma avioneta”. Permanece até 5/6 de 5ª a Sábado, Domingo às 17h.

 

    No Ondajazz, às 22h30, a cantora Silvia Nazário , acompanhada por Valdir Alves

 

 voz e violão, Claudio Kumar voz e violão, Zé Canha contrabaixo e João Coelho bateria faz uma viagem por algumas vertentes da música brasileira, dando enfase a musica de origem indígena. A partipação de Valdir Alves, vindo especialmente da Rondónia, “trará o sabor da arte no sotaque deste artista do Norte do Brasil”.

 

   No Museu da Marioneta há mais dois espectáculos do FIMFA Lx11 (ver semana anterior). Um na Capela do Museu, às 21h30, Nopeussokeus - Speed Blindeness pelo WHS (Finlândia), encenado e interpretado por  Kalle Hakkarainen. É uma peça atmosférica sobre a luta de um condutor para se manter acordado durante a condução virtual de um automóvel e recorda-nos o universo surreal de David Lynch.

   O outro, nos Claustros do Museu, às 22h15, Richard, Le Polichineur d’Écritoire pela Cie Chemins de Terre (Bélgica), encenada por Francy Bégasse e cujo actor-manipulador é Stéphane Georis. A peça coloca três questões essenciais em três actos: “Hamlet”: Quão bom é viver? Ser ou não Ser? “Romeu e Julieta”: Quão bom é amar? “Ricardo III”: Quão bom é o poder? O professor de literatura Richard responde-lhes.  Ambos repetem Sexta 27/5.

 

   No Chapitô, às 22h, inserido na sua estratégia de programação internacional,  apresenta-se ao público, na 4.ª edição do ”Ciclo de Mulheres Palhaço”, Penélope (Espanha) onde Pepa Plana interpreta a figura mítica da mulher de Ulisses, aguardando o seu regresso de Tróia (às 22h, com encenação de Nola Era).

 

   No Cinema São Jorge, às 21h30, Cidália Moreira, a “fadista cigana” para alguns, recapitula a sua carreira num regresso a palcos lisboetas.

 

 

   Sexta  27 de Maio  - No Grande Auditório da F.C.Gulbenkian, às 20h, o Coro e a Orquestra Gulbenkian dirigidos pelo maestro Lawrence Foster interpretam  Die Drei Pintos (em três actos), ópera cómica inacabada de Carl Maria von Weber e posteriormente completada por Gustav Mahler. Intervêm as sopranos Michaela Kaune e Dora Rodrigues, a meio-soprano Simona Ivas, os tenores Marius Brenciu e Ji-Min Park, os barítonos Philippe Fourcade e Job Tomé e o baixo Martin Snell.

 

 

 

   Às 19h, no Auditório 2 da Fundação, o musicólogo Rui Vieira Nery dá uma conferência sob o título De Weber a Mahler : A linhagem da música do futuro. (entrada livre)

 

   No Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, às 21h, a Orquestra Académica Metropolitana (sob a direcção musical de Jean-Marc Burfin), com Daniel Mota fagote e Margarida Ferreira contrabaixo  tocarão de  Franz Schubert  Sinfonia n.º 3 em Ré maior, D. 200, de Carl Maria von Weber  Andante e Rondo Ungarese, Op. 35, para fagote e orquestra, de Sergei Koussevitzki  Concerto para Contrabaixo e Orquestra, Op. 3 e de  Igor Stravinski  Suite do bailado Pulcinella.

   Ainda dentro do FIMFA Lx11, no CaMA (Centro de Artes da Marioneta), às 21h, 23h30 e 24h, Mischa Twitchin (Reino Unido) apresenta o seu díptico The Children’s Emperor & The Pianist, uma “performance-filme”, uma investigação sobre a imagem e a performance que nos mergulha no universo sensível e de investigação permanente deste criador inglês.

   A Casa Fernando Pessoa organiza a 27 e 28 um Colóquio Internacional Carlos de Oliveira (cuja programação pode ver-se em

http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/fileadmin/CASA_FERNANDO_PESSOA/Imagens/noticias/Programa_Coloquio_Carlos_de_Oliveira_.pdfue )

 cuja conferência inaugural de Gastão Cruz aborda Carlos de Oliveira : do real ao real um percurso na linguagem. Após intervenções de Alexis Levitin, Manuel de Gusmão, Fernando Pinto do Amaral, Nuno Júdice e Inês Pedrosa, entre outros, encerra com uma palestra de Eduardo Lourenço. 

 

   A Cinemateca associa -se à iniciativa da Casa Fernando Pessoa neste Colóquio sobre Carlos de Oliveira  exibindo o filme de Fernando Lopes baseado no romance Uma Abelha na Chuva.

 

   Na Livraria Ler Devagar (Lx Factory), às 21h, exibe-se, em primeira mão, a curta-metragem Pietro Artista Cinemático  do realizador François Manceaux. Pietro Proserpio é um “artista escultor cinemático”, como ele se define a si próprio, que cria, a partir de peças que pareciam ter perdido a sua utilidade, objectos animados que lhes dão uma nova vida . Nesta curta-metragem Pietro explora também a zona de Carnide que ele considera guardar ainda o espírito da Lisboa Romântica.

 

   Dentro da iniciativa Jazz na Praça, toca na praça Paiva Couceiro, das 19h às 20h30, o Miguel Picciochi Quarteto, um conjunto de jazz contemporâneo.

 

 

   Sábado 28 de Maio  -  No São Luiz Teatro Municipal, às 16h, a Orquestra de Sopros da Metropolitana (dir. Reinaldo Guerreiro) interpretará de George Gershwin  Cuban Overture (arranjo de Mark Rogers) e de Arturo Marquez  Danzón n.º 2 (arranjo de Oliver Nickel).
Actuarão também os grupos Permallets , Sol Maior e Orquestra Geração.

 

   No Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos, às 18h, num “Concerto de Música Francesa”, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direcção musical de  João Paulo Santos, irá tocar de Gabriel Fauré  Pavane, op.50, de George Bizet  Suite nº1, L'Arlésienne, de Camille Saint-Saëns  Barcarola para orquestra, em Mi bemol Maior, op.63, “Une nuit à Lisbonne” e também Suite algérienne, op.60.

 

   No Museu do Oriente, às 21h30, há Concerto Barroco na Cidade Proibida  pelo  Le Baroque Nomade, um agrupamento de música barroca cuja aventura o leva, por vezes, a pôr em confronto este repertório dos séculos XVII e XVIII com outros tipos de música que o grupo foi assimilando graças aos seus músicos que percorreram o mundo numa época em que as viagens conduziam a culturas híbridas.

   O grupo é dirigido por Jean-Cristophe Frisch e composto por Cyrille Gerstenhaber (soprano), Wang Weiping (canto, pipa), Shi Kelong (canto, percussões), Lai Longhan (flauta dizi), François Picard (órgão positivo, xiao), Jonathan Dunford (viola de gamba), Rémi Cassaigne (teorba), Mathieu Dupouy (clavecino), Jean-Christophe Frisch (flauta). 

   O programa inclui  Estrofes musicais em louvor da Mãe Santíssima, Wu Li (1632-1718)/ Oito canções com instrumentos ocidentais, Matteo Ricci (1552-1610),  N°2,  Il Pastore cambia di collina / Concede, Kenqi zhuwu Tianzhu, texto de Lodovico Buglio (1676), música de Giovenale Ancina, Tempio Armonico, 1599 / Sonata X en Dó mineur, Teodorico Pedrini CM (1671-1746), manuscrito de Pequim / A Magia do Sol, tradicional / O Demónio do Orgulho, Wu Li / A Folha de Salgueiro, Joseph Marie Amiot SJ (1718-1793), tradicional / Senhora do Mundo, anónimo português, colecção Jesuítas na Ásia, século XVII / Emboscada de todos os lados, tradicional / Vuestra soy, manuscrito de San Juan del Monte, Filipinas, século XVII / Noite de Lua sobre o rio primaveril, tradicional.

 

 

 

   No Ondajazz, às 22h30, Victor Zamora apresenta Havana Way  um projecto formado por Victor Zamora (piano), Xanier Martinez (voz), Leandro Tuche (guitarra), Leo Espinoza (baixo) e Hector Marques (percussões). Esta formação cubana criada por Victor Zamora, habituada  nos festivais de música a fazer soar la Merengue ou a salsa, não se limita só a estes ritmos principais.

  No Teatro Nacional D. Maria II, o “Projecto Teia” apresenta às 15h (para o público em geral) um espectáculo constituído por  “um passeio ao interior do TNDM II que dá a conhecer a história do teatro, a sua arquitectura, as suas especificidades técnicas e potencialidades artísticas, os bastidores, as lembranças de um tempo mais antigo e do tempo de agora, feito de memórias reais. Nesta visita encenada, os visitantes são guiados por personagens históricas e ficcionadas (p.ex. Almeida Garrett por João Grosso/António Filipe,  Amélia Rey Colaço por Maria Amélia Matta/Lúzia Paramés, Palmira Bastos por Paula Mora/Katrin Kaasa) que revelam lugares e aspectos do teatro desconhecidos do público.

O texto é de Abel Neves e a coordenação artística de Natália Luíza.

 

   É hoje o último dia (!) de abertura na Fundação Carmona e Costa (Edifício de Espanha /Bairro do Rego na Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1- 6º A e D) da Exposição Escrever Paisagem – desenhos 1960-1970 do artista Manuel Baptista, comissariada por João Pinharanda. Dizem excertos do catálogo : “O desenho é o eixo da actividade criativa de Manuel Baptista. Ainda quando chamamos pintura aos seus trabalhos poderíamos, muitas vezes, chamar-lhes apenas desenho. “…“No conjunto de obras escolhidas para esta exposição ressaltam sucessivos pares dominantes: narrativo (para-narrativo) ou paisagístico, gestualista ou gráfico, abstracto/izante ou figurativo, organicamente estruturado ou informal, linearmente organizado ou por grandes manchas, liberdade ou padronização no uso da forma e cor.”

 

 

 

    Na Biblioteca –Museu República e Resistência (à Cidade Universitária), às 16h, na conferência “Dr. António Augusto Louro – Primeira Festa da Árvore em Portugal realizada no Seixal em 1907” serão oradores Prof.Doutor António Ventura, Mestre António Lopes e Dra Adélia Prata.

 

   Julio Iglesias canta no Pavilhão Atlântico às 22h.

 

 

   Domingo 29 de Maio  -  Encerra hoje (!) a exposição Observadores – Revelações, Trânsitos e Distâncias / um percurso pela Colecção Berardo que reúne um conjunto de autores cujas propostas evidenciam a relação triangular entre a obra de arte, o artista e o espectador, e pretende ser encarada como um relato que parte do acervo da Colecção Berardo. Organizada segundo núcleos temáticos, esta nova incursão pela colecção reúne cerca de uma centena de autores, entre valores consagrados e mais jovens, nacionais e internacionais e apresenta também obras de um conjunto de artistas convidados, emprestadas especificamente para esta mostra.

 

   

   No Museu Calouste Gulbenkian, o programa Sempre aos Domingos, às 11h, dedica a sua visita orientada temática a O Retrato : poses e atitudes.

 

   No CCB (na Sala Almada Negreiros), às 11h30, os Concertos à Conversa /Música sem fronteiras – criados para promover o debate em torno das escolhas da programação musical – de hoje chamam-se Sonatas para violino e piano … ou quasi e trazem três duos de violino e piano. Primeiro Tamila Kharambura violino e Inês Andrade piano tocam de César Franck  Sonata para violino e piano, em Lá maior. Em seguida Ana Pereira violino e Paulo Pacheco piano interpretam de António Fragoso  Allegro da Sonata em Ré maior. Em conclusão Gareguin Aroutiounian violino e Miguel Henriques piano executam de António Pinho Vargas Quasi una sonata (em estreia absoluta / encomenda CCB).

 

   No Grande Auditório da FCGulbenkian, às 20h, repete-se às 20h a ópera Die Drei Pintos interpretada na passada Sexta 27/5.

 

   Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, num concerto de entrada livre, haverá às 15h um Recital de Violino e Piano com Nuno Soares violino e Youri Popov piano  e às 16h30 um Recital de Piano com Alexander Sinchuk  piano.

 

   No Teatro do Bairro, às 18h30 e 21h30, há sessões de “Zero ao Domingo” onde serão exibidas as curtas e longas metragens premiadas no IndieLisboa’11 deste ano, com destaque para o Grande Prémio Cidade de Lisboa da edição deste ano, The Ballad of Genesis and Lady Jaye de Marie Losier e o da Melhor Longa Metragem Portuguesa Linha Vermelha de José Filipe Costa.

 

   Na 5ª edição do Outjazz e durante Maio no Jardim da Estrela, ouviremos às 17h o grupo Cacique 97 com o Dj Pedro Passos tocando o seu afrobeat.

    

 

 

Com este rap final, tendes o clima apropriado (ainda que talvez ingénuo…) às vossas escolhas, caros leitores !

publicado por ruideoliveira às 10:01
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