Quarta-feira, 25 de Maio de 2011

Um Novo Coração 2 - Sílvio Castro

Sílvio Castro Um Novo Coração

 

 

 

 

Capítulo

 

 

Chega-se em Arco e logo ali se pára para ficar. Parados se está como se o sabor maior do momento presente se confundisse naturalmente com a inércia motora e assim, desde logo, se goza de delícias que a paisagem cria e o ar conduz. Nossa pele reconhece as delícias e sabe transmitir aos sentidos todos uma orgia de sensações. A vista de tudo toma o primeiro plano e carrega em confusão consigo mesma a ação do olfato que descobre cheiros odores perfumes, mas também do tato toque tato que acompanha os fluxos perfumados e se dinamiza em presas infindáveis à caça de cores quentes, modificadas agora em olhos pele boca nariz ouvido pele, mais que vistas.

 

Vê-se Arco e do alto da colina e do castelo o olhar banhado vai com o Sarça para integrar-se com a doce plácida amplidão do Garda espraiado em lago e largo.

 

Nas alturas arqueadas corre-se com o ar que voa para o lago e que retorna para as vistas das montanhas dentro do infinito e sempre próximas aos olhares. Arco é uma realidade física ou uma visão? Certo ela vem dos tempos longes, pétrea e firme na configuração de sua imagem benéfica. A tepidez deste inverno de 2005 diz que a realidade é o espaço que vai daqui às montanhas, volta em arco e se debruça a contemplar a beleza pousada do lago. Com os olivais que recobrem as colinas e se misturam com as videiras que florescerão em vinhos tintos e brancos e tintos e brancos e também com absurdos limoeiros florescidos aqui, longe dos grandes mais naturais espaços cítricos.

 

Este é um fevereiro de grandes neves e gelos por toda a parte, se pode ver nos cumes das montanhas arqueadas não longe, mas Arco faz do inverno mais que branco fora uma surpresa de tepidez acolhedora quando chego na “Casa de Saúde”. E nela entro.

 

(continua)

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Augusta Clara às 22:00
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