Frederica von Stade, mezzo-soprano norte-americana (nasceu na Nova Jérsia, em 1945), teve um início de carreira auspicioso, conseguindo, em 1970, um contrato com o Metropolitan de Nova Iorque durante as audições com jovens cantores líricos. Estreia-se em 1971 com um dos seus mais memoráveis papéis, o de Cherubino em As Bodas de Fígaro, de Mozart, a par com outra estreante (no papel de Condessa): Kiri Te Kanawa.
Grande especialista de bel canto, interpretou brilhantemente La Cenerentola e Il Barbiere de Siviglia, de Rossini, assim como La Sonnambula, de Bellini, mas tem sido igualmente uma notável intérprete do repertório francês, com destaque para as obras de Berlioz, Debussy e Ravel.
Vários compositores contemporâneos escreveram papéis especificamente para ela, como foi o caso da personagem “Tina”, de Dallas Opera, do compositor americano Dominick Argento, o mesmo tendo acontecido em The Aspern Papers, do mesmo autor, Dangerous Liaisons, de Conrad Susa, e Dead Man Walking, de Jake Heggie. Com o compositor Richard Danielpour, von Stade desenvolveu Elegies, porventura um dos trabalhos com maior significado pessoal, já que o compositor teve como base as cartas que o pai de Frederica, Charles von Stade, escreveu à família durante a sua participação na II Guerra Mundial. O soldado morreria dois meses antes do nascimento da filha.
Recebeu já múltiplas distinções no seu país, assim como a Ordem das Artes e Letras do governo francês.
Das Bodas de Fígaro (Le nozze di Figaro), de W. A. Mozart, ópera buffa composta em 1786, Frederica Von Stade canta uma das mais famosas passagens desta obra, Voi Che Sapete, ária do pajem Cherubino.
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