Domingo, 15 de Maio de 2011

Agenda cultural de 16 a 22 de Maio de 2011 por Rui Oliveira

 

   Segunda  16 de Maio  - Esta é sem dúvida uma semana onde a criação teatral é particularmente evidente, e aqui o registamos.

   Assim, feita a apresentação pública do 12.ª edição do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL) − que decorrerá de 11 a 29 de Maio de 2011 com uma panóplia de espectáculos que pretende celebrar e promover o que de melhor se faz no teatro universitário português – na passada quarta-feira  11 de Maio, na Reitoria da Universidade de Lisboa, aí foi prestada a devida homenagem a Adolfo Gutkin, cujo notável trabalho enquanto encenador, actor e dramaturgo o relacionam profundamente com o teatro académico português. Hoje tem início a prestação dos 15 grupos de teatro universitário que irão participar (podendo o certame ser seguido no site oficial do FATAL http://www.fatal2011.ul.pt/ ) com a representação, às 21h30 em site-specific  no edifício da Lx Factory, de Film Noir – narrativas negras sobre rupturas na ordem das coisas, uma criação colectiva do NNT (com encenação de Joana Craveiro), grupo da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. As actuações imediatas serão no Teatro da Comuna.

 

   Como é usual às Segundas, destacamos um filme que a crítica generalizadamente valoriza e, no caso presente, corresponde a  Aurora  (2010), obra do realizador romeno Cristi Puiu (apresentada em Cannes e no Estoril Film Festival) que também desempenha nele o papel principal. É o segundo elemento duma série planeada de “Seis Histórias dos Arredores de Bucareste” (o primeiro foi A Morte de Mr. Lazarescu, 2005). Segundo o produtor, a intriga é “uma crime story numa perspectiva nova” ou, como diz um crítico “mergulhando no mais profundo, indetectável e imprevisível da natureza humana, o realizador filma a tragédia lacónica de um homem tão anónimo como o senhor Lazarescu …”.     

                            

 

   No Instituto Franco-Português, às 19h, prossegue o ciclo de entrada livre “Paris no Cinema” com a exibição de RENAISSANCE (2006)de Christian Volckman, com Robert Dauney, Crystal Shepherd-Cross, Isabelle Van Waes, Max Hayter. Passa-se em 2054  numa Paris labiríntica onde tudo o que acontece é controlado e filmado

 

   No São Luiz TM inicia-se este ano o Ciclo NOVOS X 9, onde se pretende voltar a apresentar,

como em anos anteriores, alguns dos projectos mais maduros dos novos valores, pondo-os em contacto com os circuitos de apresentação. Assim :                          

   Segunda (16) e Terça (17), às 18h30, PEÇAS FRESCAS/NOVOS COMPOSITORES darão a conhecer as criações dos alunos de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), coordenadas por Luis Tinoco ;

   Quarta (18) e Quinta (19), às 18h30, CONCERTOS DO CONSERVATÓRIO NACIONAL apresentará as orquestras de sopros e os coros daquela Escola de Música.

 

   Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 21h, tem lugar o Concurso Domingos Bomtempo , iniciativa de “O Som do Mundo de Fala Portuguesa”.

 

   Na Biblioteca-Museu República e Resistência (à Cidade Universitária), às 18h, será exibido o documentário O General Sem Medo do realizador António Cunha, por ocasião do 105º aniversário do nascimento de Humberto Delgado e na presença do seu neto.

 

                

 

   Terça  17 de Maio  -  No Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos, às 21h, tem lugar o Concerto NINO ROTA como participação na “Quinzena Nino Rota” (de colaboração com a Cinemateca Nacional) por ocasião do centenário do nascimento deste compositor italiano, bem conhecido pela sua autoria das bandas sonoras dos filmes de Fellini, Renato Castellani, Luchino Visconti, Franco Zeffirelli, Mario Monicelli, Francis Ford Coppola (Óscar para “best original movie score”), King Vidor, René Clément, Edward Dmytrik e Eduardo de Filippo.

   Nele a  soprano Ana Ester Neves, acompanhado ao violino por António Figueiredo, à flauta por Nuno Ivo Cruz e ao piano por João Paulo Santos cantará Perché si spense la lampada? (Rabindranath Tagore), Ilumina tu o fuoco (Rabindranath Tagore), La figliuola del Re (Niccolò Tommasco), Il Presagio (Niccolò Tommasco), Ballata e Soneto del Petrarca, ouvindo-se em seguida Suite del Casanova para piano, Improvviso (para o filme Amanti senza amore) para violino e piano, Improvviso Un diavolo sentimatale para violino e piano, Cinco peças fáceis para flauta e piano e Trio para flauta, violino e piano.

 

   Às 21h30, na Sala Dr.Félix Ribeiro da Cinemateca, exibe-se, associando-se à comemoração, o filme de Federico Fellini  Il Casanova di Federico Fellini (1976) com Donald Sutherland, Tina Aumont, Cicely Browne,Carmen Scarpitta e música de Nino Rota. Casanova conta as suas memórias, viagens e proezas sexuais, acabando por enfrentar a decadência e por se tornar bibliotecário do Duque de Walstein.  

 

            

 

 

   Inaugurado na semana anterior com espectáculos no Museu da Marioneta, o FIMFA Lx – 11º Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (ver programação integral em http://fimfalx.blogspot.com/search/label/03%20Espect%C3%A1culos

 apresenta, de novo no Museu da Marioneta, às 221h30, Capuchinho Vermelho XXX (encenação de João Paulo Seara Cardoso) pelo Teatro de Marionetas do Porto, uma experiência de animação de objectos numa desconcertante adaptação à cena de Capuchinho Vermelho  “rigorosamente para adultos com sólida formação moral”. Repete Quarta 18/5.   

 

   Também no FIMFA 11, agora no Maria Matos TM, às 21h30, Jéranium & Man’hu apresentam Le Chronophone:  concert mécanique à contretemps, onde regressam ao Maria Matos com uma série de máquinas sonoras amplificadas e dois músicos-mecânicos que as acompanham em instrumentos mais ou mnos convencionais.

 

   No Teatro do Bairro (rua Luiz Soriano), às 23h, actua o  7to HCP. O Septeto do Hot Clube de Portugal foi criado em 2001 e é composto por docentes da Escola de Jazz Luíz Villas-Boas, todos eles músicos de créditos firmados no panorama do Jazz português.

 

   Na Escola Secundária Herculano de Carvalho (Lisboa), às 15h30, a Orquestra de Sopros da Metropolitana sob a direcção musical de Reinaldo Guerreiro interpreta de George Gershwin  Abertura Cubana (arr. Mark Rogers), de Johan de Meij  The Wind in the Willows, de Andrew Lloyd Webber  O Fantasma da Ópera (arr. de Johan de Meij) e de Carlos Franzetti e Robert Kraft  "Highlights" da música do filme The Mambo Kings (arr. Reinaldo Guerreiro).

   Dentro do 12º FATAL, no Teatro da Comuna (21h30) representa-se LEVE, la nada entre las manos a partir de Seda de Alessandro Baricco (com encenação de Fernando Dacosta), pela Aula de Teatro Universitaria “Maricastaña” da Universidade de Vigo, Campus de Ourense. Numa vila tranquila do Sul de França, alguém os seduz à preparação da seda “tão leve” e com ela vêm as epidemias que assolam a Europa, a pébrine.

debate

   No Instituto Franco-Português, às 21h00, ocorre novo CAFÉ PHILO, falando-se este mês da "Paixão". O debate é animado por Jean-Yves Mercury, Dominique Mortiaux e Alexis Goosdeel. A questão posta resume-se em : Alors, après être passés du « tout-à-la-raison » à l’empire de la passion, enrichis de nos connaissances biologiques et dotés de moyens biochimiques et pharmaceutiques nouveaux, conscients ou non de nos déterminants inconscients, anthropologiques et culturels, sommes-nous mieux armés pour penser les passions en 2011 ?

 

   M. Ward (Matthew Stephen Ward), cara metade dos She & Him e colaborador do projecto de Coner Oberst nos Monsters of Folk (Bright Eyes),  vem pela primeira vez a Portugal e actua na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, às 21h, sobre os seus 6 álbuns de originais, o último dos quais Hold Time (2009).

 

 

 

   Quarta  18 de Maio  -  O Dia Internacional dos Museus, efeméride com tradição para o mundo dos museus desde o dia 18 de Maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus, será celebrado em 2011 sob o mote “Museu e Memória”, integrando actividades associadas a esta temática que incentivem os visitantes a (re)descobrir a sua memória individual e colectiva. (para conhecer a programação usar o link pªo site http://www.ipmuseus.pt/pt-PT/dia_museus_2011/ContentDetail.aspx   ) 

 

  

   Por não parecer adequado destacar uma iniciativa, lembramos que há, na área de Lisboa, visitas, concertos, representações  na Casa Museu Dr. Anastásio Gonçalves (das 10h15 às 23h), no Museu da Água (das 10h às 17h), no Museu Arpad Szenes/Vieira da Silva (às 22h), no Museu Arqueológico do Carmo (das 10h30 às 18h), no Museu das Comunicações (15-18h), no Museu da Música (10h30-16h), no Museu Nacional de Arqueologia (10h-19h), no Museu Nacional de Arte Antiga (11h30-24h), no Museu Nacional de Arte Contemporânea ou do Chiado (10h-18h), no Museu Nacional do Azulejo (11h-15h), no Museu Nacional dos Coches (10h-18h), no Museu Nacional de Etnologia (10h30-17h), no Museu Nacional do Teatro (10h-17h), no Museu Nacional do Traje (12h-18h), no Palácio Nacional da Ajuda (10h-19h).

 

   No Instituto Franco-Português (e com a colaboração da Embaixada de Espanha) tem lugar às 21h o Concerto Jerez-Texas onde Matthieu Saglio (violoncelo), Ricardo Esteve (guitarra flamenca) e Jesús Gimeno (bateria), três virtuosos, executam um programa onde se cruzam flamenco, música clássica e jazz.

 

                             


   No Teatro da Comuna (às 21h30), o 12º FATAL mostra Um Estranho Chamado Amor, uma adaptação de Michel Simeão (que a encena) pelo GTUL da Universidade Lusíada. Retrata a eterna “guerra dos sexos” e assenta na “rotina incontornável e trivial da vida dos casais, o que muitas vezes leva a um desespero mudo”.

 

   No Palácio Burnay (Rua da Junqueira, 86, Lisboa), às 21h30, o TUT – Teatro da Universidade Técnica apresenta ao público o seu mais recente espectáculo Comédia de Insectos, segundo Karel e Josef Capek, com encenação de Júlio Martín da Fonseca. Repete Domingo 22/05 às 21:30.

 

   No Teatro Turim, às 21h30, O Pecado de João Agonia, uma peça de Bernardo Santareno vai estar em cena de 18 de Maio a 29 de Maio numa encenação de Rui Luis Brás(primeira vez representada em 1969, no Teatro Capitólio, pela Companhia do Teatro Nacional, numa encenação de Rogério Paulo). A interpretação é de Ana Luísa Luz, Filipa Noronha, Célia Pina, Inês Assis, João Paulo Castanheira, Emanuel Almeirante, Andreia Esteves, Cristina Ferreira, Cristina Lopes, Marta Paulino, Teresa Franco, Filomena Correia, Joaquim Frazão, Hélder Veronio, Miguel Martins, João Ped. A história, que foca um problema de homosexualidade e da vergonha que isso representava para o próprio e para a família, num país amordaçado, passa-se numa povoação do interior rural.

 

   No âmbito do programa "Próximo Futuro" criado pela Fundação Gulbenkian, foi inaugurada no passado Sábado a exposição "Fronteiras", de fotografias de artistas africanos e afro-americanos  resultante dos 8.º Encontros de Fotografia de Bamako (2009), a mais importante bienal de fotografia africana. Diz o programa : A questão, abordada sob múltiplos ângulos e com o recurso a várias técnicas, não deixa de ser pertinente no mundo globalizado actual, mas surge associada de forma particular ao sofrimento e à exclusão, à esperança e às utopias de quem vive em África ou faz parte da diáspora africana”. Há visitas guiadas a 18 de Maio (quarta-feira, Dia Internacional dos Museus), às 18h, com Lúcia Marques e também nesta semana  a 22 de Maio. Encerra a 28 de Agosto.

 

                             

 

   No Museu do Fado, às 21h, Camané assinala o final da exposição biográfica que esteve patente entre Fevereiro e Maio deste ano no Museu convidando o público para uma visita guiada seguida de um momento musical intitulado "Memória".

 

   No Ondajazz, às 22h30, o palco abre-se para a exibição de novos talentos sendo convidado especial o guitarrista Sérgio Zurawski. (entrada livre)

 

 

 

   Quinta  19 de Maio  - Na Fundação Calouste Gulbenkian (no Grande Auditório, às 21h), a Orquestra dirigida por Lawrence Foster acompanhará os instrumentistas Frank Peter Zimmermann (violino), Samuel Barsegian (viola), Esther Georgie (clarinete) e Ricardo Ramos (fagote) na execução de obras de Carl Maria von Weber Andante e Rondó Húngaro, para Viola e Orquestra, op.35 / Concerto para Fagote e Orquestra, op.75 / Concerto para Clarinete e Orquestra nº2, op.74 e de Ludwig van Beethoven Concerto para Violino e Orquestra, op.61. Repete na Sexta às 19h.

 

   No Pequeno Auditório do CCB, às 21h, o pianista Artur Pizarro conclui, com este nono recital relativo ao período 1843-1849, o projecto ambicioso de interpretar a obra integral de Fryderyk Chopin para piano solo. Ouvir-se-ão Noturnos, Mazurkas, Valsas, Berceuse op.57, Barcarolle op.60, e a concluir a Sonata para piano nº3, op.58.

 

   No claustro do Museu de São Roque, às 21h30, há mais uma Claustrofonia  onde Serva la Bari  flamenco, dois bailarinos  flamenco, três músicos  guitarra flamenca e cajon, Joaquim Moreno  voz, Francisco morales guitarra, Carlos‐mil‐homens  cajón e Sofia Abraços e Alfonso el Maleno  baile  interpretarão Sevilhana Flamenca, Taranto, buleria, tangos, Fandangos de Huelva, Rumba, Bulerias, Alegrias de Cádiz e Rumbas.

 

   No Grande Auditório do mesmo CCB, às 21h, pretende-se inaugurar uma nova linha de programação (dita irreverente e transversal) designada CCBeat / Outras Músicas. Assim neste dia actuarão os Dead Combo com a Royal Orquestra das Caveiras e mais tarde os LUME – Lisbon Underground Music Ensemble, liderados por Marco Barroso.

 

   O 12º FATAL traz ao Teatro da Comuna (às 21h30) o Prometeu Agrilhoado (encenação de Ávila Costa) pelo GTL da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

 

   Continua na Sala Estúdio do Teatro da Trindade, às 21h45, apenas até ao próximo Domingo 22 (às 17h) a peça À Espera de Gorete, texto e encenação de Mafalda Santos, com interpretação de Luís Oliveira, Mafalda Santos, Miguel Eloy, Pedro Vieira e Rita Pimentel. Pretende ser uma sátira ao mundo actual, com todos os seus conflitos mais ou menos quotidianos, mais ou menos patéticos, ao racismo, ao preconceito, à guerra, à política e à governação.

 

   No Ondajazz (22h30) Júlio Resende (piano) apresenta o seu novo album You taste like a song com João Custódio no contrabaixo e Joel Silva na bateria. "Eis uma obra …  que não apenas revela os seus dotes de improvisador mas também confirma a sensibilidade das suas composições e opções temáticas”, diz a crítica.

 

   Na Galeria ZDB (às 22h), o songwriter norte-americano Cass McCombs vai estrear-se numa digressão de apresentação do novo – e uma vez mais surpreendente – Wit’s End, um tratado sobre a morbidez e o desamor, como já não escutávamos há demasiado tempo.

 

                                

 

 

   No cinema São Jorge, às 21h30, Luísa Sobral vai apresentar, em primeira-mão, o seu álbum de estreia  The Cherry On My Cake.  

 

   Na Biblioteca-Museu República e Resistência (à Cidade Universitária), às 18h30, no ciclo de conferências “Descartes e as suas Razões”, António Pedro Mesquita descorrerá sobre Descartes e a existência de Deus.

 

   No Chapitô, às 22h, inserido na sua estratégia de programação internacional,  apresenta-se ao público,

 na 4.ª edição do ”Ciclo de Mulheres Palhaço” (a qual recupera clássicos da mitologia grega, agora adaptados por estas Mulheres Palhaço cuja carreira há muito se estendeu por toda a Europa) Carte Blanche à Cia. Emilia Tau da Companhia Emília Tau, um projecto de reflexão, pesquisa e criação de conceitos/ trocas de universos, integrando o Circo com a Dança, a Dança com a Música, a Música com Projecções. Em palco, uma antipodista, um músico, um malabarista e um fotógrafo projeccionista procederão como quiserem em torno de seu processo de criação. Continua até 22/5.

 

 

 

   Sexta  20 de Maio  - No Grande Auditório da F.C.Gulbenkian, às 21h30, Solistas da Orquestra Gulbenkian (Sophie Perrier flauta, Esther Georgie clarinete, José Maria Mosqueda clarinete baixo, Elena Riabova violino, Maia Kouznetsova viola e Varoujan Bartikian violoncelo) com a soprano Salomé Kammer e Natalia Riabova ao piano interpretarão Pierrot lunaire, op.21 de Arnold Schönberg. O concerto é de entrada livre.  

 

 

   Organizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Instituto francês de Portugal e a Embaixada de França em Portugal celebra-se neste dia o Dia da Biodiversidade, sequência da designação pelas Nações Unidas de 2010 como o “Ano Internacional da Biodiversidade”     (ver programa integral em http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=3127!%0d%0a%20&cal=eventos&langId=1)

numa conferência onde serão debatidas algumas das questões mais importantes ligadas à biodiversidade, como a perda de espécies e a destruição dos ecossistemas naturais.
(a conferência tem entrada livre, sendo necessária uma pré-inscrição).

   Destacamos as palestras de Nuno Ferrand  Biodiversidade, desenvolvimento e sustentabilidade do planeta (9h30),  Jérome Chave   Biodiversidade e Impacto das Alterações Climáticas (11h00),  Maria de Lurdes de Carvalho Conservação da Biodiversidade [antes e] depois de 2010 (14h00),  Anne Caroline Prevot-Julliard  Devemos inventar um novo contrato ciência-sociedade para uma preservação sustentável da biodiversidade?  (15h00) e Jean-François Silvain  A Biodiversidade em 2010: uma viragem importante – Reflexões sobre as escolhas estratégicas e científicas para o futuro (16h30).


   No Teatro da Comuna (às 21h30), no âmbito do 12º FATAL, representa-se Contos ao Palco, a partir de Branquinho da Fonseca e Virgílio Ferreira  com encenação de Liliana Caetano, pelo  GrETUA da  Universidade de Aveiro. Um projecto de adaptação dramatúrgica de contos vasculhados no universo portiguês.

 

   Ainda no FIMFA 11, na Sala Principal do Maria Matos TM, às 21h30, CaboSanRoque (Barcelona) apresenta Torn de nit: serenata per a orquestra mecànica, onde o criador reaproveitou grande parte do equipamento de uma fábrica de bolachas abandonada para construir uma orquestra mecânica completa, com secções de sopros, cordas e percussão. Repete Sábado 21/5.

 

   No Museu da Marioneta (ainda FIMFA 11), às 21h30, a TinkerTing (Noruega) apresenta  Hunger, uma poética e burlesca visão do futuro criada pela lendária companhia britânica Pickled Image e pela companhia norueguesa TinkerTing, inspirada no romance “Hunger” do escritor norueguês Knut Hamsun.

 

   No Teatro Nacional D. Maria II (TEIA), às 18h, os Artistas Unidos em intercâmbio com a Sala Beckett de Barcelona promovem a leitura de três autores catalães, sendo o primeiro Desejo de Benet i Jornet (com a presença do autor) com Sílvia Filipe, Andreia Bento, João Meireles e Fernando Luís e direcção de Jorge Silva Melo. História : Um mundo cheio de carros, estradas e segundas residências, mas sem se saber bem onde nem quando… e quatro personagens com as suas dificuldades em comunicar entre si e assumir as suas intimidades perturbadas.

 

   Tiago Sousa, um dos mais entusiasmantes compositores de música não estandardizada da nova geração, regressa ao Museu da Música (às 21h30) e ao piano que pertenceu ao compositor Luís de Freitas Branco para dar a conhecer o seu novo disco «Walden Pond's Monk».

 

   No Grande Auditório do CCB, às 21h, CCBeat / Outras Músicas trará a cantora e guitarrista Kaki King (“Guitar God” da revista Rolling Stone) e ainda Áurea (voz revelação nacional de 2010).

 

   No Ondajazz (22h30) actua a cantora Orlanda Guillande com Victor Zamora piano, Leo Espinoza  baixo e Sebastien Scheriff percussões. Diz a imprensa que “…ela tem a paixão e o sentimento de uma cantora de fado, o poder de uma cantora Soul/Gospel e a improvisação de uma cantora de Jazz com os ritmos africanos dentro da sua alma”.

 

   Na Galeria ZDB, às 23h, o programa é duplo.  Primeiro Angel Deradoorian que, enquanto vocalista dos “Dirty Projectors”  confere riqueza tímbrica e harmónica às canções escritas por Dave Longstreth, vem aqui  estrear-se a solo,  acompanhada por Aram e Arlene Deradoorian.  Depois Laurel Halo (nome artístico para Laurel Chartow),  um dos mais brilhantes nomes da pop exploratória a surgir nos últimos meses, “constrói um vocabulário identitário, por onde uma voz operática, beats e graves imponentes, pulsam rumo ao céu”.

 

   No MusicBox, à 1h00, estreia-se em Portugal o projecto pós-punk Glasser, um concerto de fusão electrónica vindo de Los Angeles.

 

   No Coliseu dos Recreios, às 21h30, Alcione, nome conhecido da música brasileira, apresenta o espectáculo, adiado de Março, “Acesa”, resumo possível de 37 anos de carreira.

 

   No Pavilhão do Conhecimento a 20 e 21 de Maio, decorrem dentro dos Nanodias 2011, sessões sobre Nanoelectrónica em que se exploram as várias aplicações da nanotecnologia no mundo da electrónica (nanokit, nanotubo de carbono gigante, electrónica transparente, nanofabricação).

 

 

 

   Sábado  21 de Maio  -  No Grande Auditório da FCG, às 18h, há nova transmissão (mas em diferido) da Metropolitan Opera de Nova Iorque da ópera de Richard Wagner Die Walküre / A Valquíria, sob a direcção de James Levine numa  nova produção de Robert Lepage. Bryn Terfel faz de Wotan, senhor dos deuses. Deborah Voigt acrescenta o papel de Brünnhilde ao seu extenso repertório wagneriano já representado no Met. Jonas Kaufmann e Eva-Maria Westbroek desempenham os papéis dos gémeos Siegmund e Sieglinde, e Stephanie Blythe faz de Fricka.

 


   O 12º FATAL leva ao Teatro da Comuna (às 16h30 e 21h30) Não tenho a tua vida de Miguel Castro Caldas com encenação de André E. Teodósio, fruto duma residência Artística no âmbito do Centenário da UL.

 

   No Teatro Nacional D. Maria II (TEIA),  os Artistas Unidos em intercâmbio com a Sala Beckett de Barcelona continuam a leitura de três autores catalães, sendo hoje às 16h abordado Chove em Barcelona de Pau Miró, com Américo Rodrigues, Américo Silva e Alexandra Viveiros. Tema : É a história de Lali, prostituta que procura sair da mediocridade da vida com o seu chulo, Carlos, mas também a de David, cliente de Lali que procura ultrapassar com ela a solidão.

 

                                     

 

Às 18h30 ler-se-á Barcelona, Mapa de Sombras de Lluïsa Cunillé, com Lia Gama, Paula Mora, Sylvie Rocha, Cândido Ferreira, Rúben Gomes e Jorge Silva Melo. Uma comédia feroz, lírica e imprevisível. Fulminante. E tudo à volta de um velho casal numa velha casa de Barcelona.

 

   No Museu da Música, às 16h, o MPMP, movimento patrimonial pela música portuguesa, tocará obras de Joly Braga Santos, Eurico Thomaz de Lima, Ruy Coelho, Frederico de Freitas, Fernando Lopes-Graça, Constança Capdeville, Sérgio Azevedo e António Victorino d'Almeida, sendo  intérpretes  Duarte Pereira Martins (piano), Philippe Marques (piano) e Samuel Lercher (piano).

 

   Na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 18h30, tem lugar um Concerto Coral por iniciativa da Universidade da Geórgia. (entrada livre)

 

    No Grande Auditório do CCB, às 21h, CCBeat / Outras Músicas apresentará os Diabo na Cruz, mistura de rock com música tradicional portuguesa e os Linda Martini, vindos do punk rock e  do hardcore.  

 

   Massimo Cavalli (contrabaixista) e o seu Bebop Project apresentam-se no Ondajazz às 22h30. Apoiam-no Dan Hewson (piano), Desidério Lázaro (sax tenor), Moisé Duarte Abreu Fernandes (trompete) e Joel Silva (bateria).

 

   No Coliseu dos Recreios, às 21h30, o grupo  Zeca Sempre apresenta um espectáculo único em que Nuno Guerreiro, Olavo Bilac, ToZé Santos e Vítor Silva, juntos neste projecto especial, homenageiam o cantautor José Afonso.

 

   Encerram neste Domingo 22/5 duas exposições importantes na Culturgest (edifício da Caixa Geral de Depósitos). A primeira reúne uma vasta selecção de obras novas e recentes de Gedi Sibony (Nova Iorque, 1973), apresentadas numa instalação concebida especificamente para o espaço da Culturgest. Diz a curadora “… Sibony recupera os materiais que usa, deixando-os frequentemente no estado em que os encontrou, efectuando apenas ligeiras alterações quanto à sua forma e colocação que parecem acasos felizes… (seu) o atelier … é um orfanato para coisas que naufragaram e que são subtraídas ao processo de desaparecimento. A démarche é simultaneamente metafísica e política, na medida em que os seus objectos denunciam uma civilização que, na voragem da sobreprodução, os abandona.”

   A outra  1 + 1 + 1 = 3 (Hermann Pitz, Michael Snow, Bernard Voïta)  são três exposições individuais simultâneas que dialogam entre si e, em última instância, se conjugam para formar uma exposição colectiva. Esta apresenta um espectro de conceitos de atelier variados e que vão para lá do que é público ou documental. A exposição complexifica esta temática e conjuga aspectos da luz, da projecção e da escultura, sem abdicar das posições individuais de cada artista.

 

                    

 

 

 

   Domingo  22 de Maio  - No CCB (na Sala Luís de Freitas Branco), às 15h, os Concertos à Conversa /Música sem fronteiras traz a Camerata Musart constituida por Gareguin Aroutiounian 1º violino (que dirige), Tamila Kharambura 2º violino, Francisco Santos 3º violino, Bruno Sousa 4º violino e Joana Correia violoncelo e ainda Ecaterina Popa piano, Marta Menezes piano, Inês Heitor piano e Francisco Henriques violino para tocar obras de Antonio Vivaldi (Concerto para 4 violinos, violoncelo e orquestra RV580), Carlos Seixas (Concerto para cravo e orquestra), Joseph Haydn (1º Andamento do Concerto para piano Hob.XVII:11) e Wolfgang A.Mozart (1º Andamento do Concerto para violino,K218).

 

   À mesma hora, na Sala Almada Negreiros do CCB, num “Dia Franz Kafka” são lidas partes da sua obra, nomeadamente de A Metamorfose (1915) e exibido o filme O Processo de Orson Welles (1962). (entrada livre)  

 

               

   Na Igreja de S.Domingos, às 16h, o Coro da Nova da UNL (dir. João Valeriano) apoiado por Susana Duarte soprano, Joana Nascimento contralto, João Moreira tenor, José Pedro Bruto da Costa baixo e Nicholas McNair piano cantará Vilancicos e Motetes, o Te Deum (KV141) de W.A.Mozart e Missa em Lá Maior (BWV234) de J.S.Bach.

São LuizTM 18h30 Academia Amadores Música

 

 

   No Teatro da Comuna, às 21h30, o FATAL apresenta  Um Dia de Raiva de Nuno Pino Custódio, Hélder Wasterlain e TEUC, com encenação de Nuno Pino Custódio e representado pelo Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra. É um exercício sobre o presente, a presença e a arte do manifesto … da espera exasperada do lugar onde já não se está … daqueles que se chamam no mercado “flexíveis” mas têm o nome de “precários”.

 

   O Teatro da Garagem e Companhia de Teatro de Sintra/Chão de Oliva apresentam no Teatro Taborda, de 4ª a Domingo às 21h30 terminando hoje (!), dentro do cicloTry Better Fail Better a peça de Eugene O’Neill  Nevoeiro  (encenação de Carlos J. Pessoa), tendo como intérpretes
 Alexandra Diogo, Ana Palma, Fernando Nobre, Maria João Vicente, Miguel Mendes, Nuno Colasco, Nuno Pinheiro, Nuno Pinto e Rute Franco.

 

   O Nelson Cascais Quinteto apresenta no Jardim da Estrela, às 17h, no concerto dominical do programa Outjazz, o seu mais recente CD The Golden Fish onde é acompanhado por Matt Renzi (sax tenor), André Fernandes (guitarra), Oscar Graça (piano) e André Sousa Machado (bateria).

 

                           

 

 

 

Deixo-vos, caros leitores, com este jazz português, a apurar as vossas escolhas que bem decisivas vão ser nos próximos tempos (!).

 

 

publicado por ruideoliveira às 10:01
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2 comentários:
De Augusta Clara a 15 de Maio de 2011
Mas que bom programa no Franco-Português :-) E o Rui está um craque.
De Luis Moreira a 15 de Maio de 2011
Vou tratar de colocar a agenda na barra lateral. É uma espécie de "quadro de honra".

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sugestão: revista arqa #84/85

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