Domingo, 1 de Maio de 2011

Agenda cultural de 2 a 8 de Maio de 2011 por Rui Oliveira

 

 

           

 

  

   Na Segunda  2/5 :  Neste início duma semana de recuperação das comemorações recentes, pode  manter-se o espírito das celebrações findas deslocando-se à Casa da Achada – Centro Mário Dionísio onde prossegue o ciclo de cinema Revoltas e Revoluções. Diz a sua programação : “…

Os filmes sobre REVOLTAS e REVOLUÇÕES que vale a pena ver (ou rever) são muitos. Grande parte, documentários. Mas escolhemos para este ciclo, sobretudo ficções (ou perto disso) a partir de acontecimentos . Abrimos uma excepção para Portugal 1974-1975…” E neste dia “vale a pena ver” Cenas da luta de classes em Portugal de Robert Kramer (1977, 90 min.)   

  

   Outro modo sugerido para homenagear esse passado é recuar no tempo ao ver a última obra de Manoel de Oliveira, filme construído sobre um argumento escrito há sessenta anos, uma revisitação parcial da sua filmografia, “filme sobre o cinema ... (como diz o crítico do Ipsilon)…sobre uma atracção (entre a máxima inocência e máxima perversidade) pelo cinema como porta de entrada para um mundo alternativo onde tudo é possível” .

 

Trata-se de O Estranho Caso de Angélica, com Ricardo Trêpa, Pilar López de Ayala, Leonor Silveira, Luís Miguel Cintra e Ana Maria Magalhães, estreado no ano passado no Un Certain Regard de Cannes (e logo ali vivamente louvado). Face à qualidade desta que poderia ter sido a “obra-prima do cinema português dos anos 50”, convém recordar que o mesmo foi “chumbado” pelos censores do salazarismo (o SNI) com o veredicto medíocre de «argumento pessimista e demasiado mórbido» !                           

  

 

   No teatro "A Barraca" retomam-se às 21h30 os Encontros Imaginários (texto e encenação de Helder Costa) onde se confrontam formas diversas de exercer o Poder através do debate entre personagens marcantes da História da Humanidade, neste caso Damião de Gois (Adérito Lopes), Mussolini (Ruben Garcia) e Marylin Monroe (Rita Fernandes).

  

   Na Biblioteca Museu República e Resistência, à Cidade Universitária, às 18h30, no ciclo “A Poesia e a Liberdade”, Yang Liang, poeta chinês exilado no Reino Unido, falará sobre Liberdade e Exílio.

  

   Na Sala de Conferências da Reitoria da Universidade de Lisboa, as palestras (das 18-20h) do ciclo das "100 Lições" comemorativo do centenário da UL. serão de Adolfo Morais de Macedo  Profissão: Diletante. Da Música à Conservação da Natureza e de Margarida Gil  Reverberações das letras no Cinema.

 

 

 

   Na Terça  3/5 :  No Teatro Tivoli, às 21h30, a Orquestra Sinfónica Estatal Ucraniana de Dneproprtrovsk executa o Concerto nº1 em Si Bemol Menor, op. 23, O Lago dos Cisnes, op.20  e a Abertura 1812,op.49 de Pyotr Ilyich Tchaikovsky.

  

   Também merece atenção o filme/documentário Lixo Extraordinário – Waste Land (2009) de Lucy Walker e os seus co-directores João Jardim and Karen Harley que, durante quase três anos, seguiram o artista plástico brasileiro Vik Muniz até à mega-lixeira do Jardim Gramacho, perto do Rio de Janeiro onde este envolveu os catadores de lixo na criação dos seus “retratos”, doando os lucros consideráveis da venda internacional dessas obras. Reflecte bem (diz um crítico) “… as dúvidas do artista (se) estão a ajudar a gente ou a instilar expectativas insustentáveis para o futuro”.

  

 

 

   Manuel Lucena (investigador do Instituto de Ciências Sociais) e Pedro Santana Lopes (político) serão  os palestrantes no ciclo das "100 Lições" comemorativo do centenário da UL, na Sala de Conferências da Reitoria da Universidade de Lisboa, às 18h.

 

 

 

   Na Quarta  4/5 :  Recomeçou Sábado passado no Teatro da Comuna, às 21h, a exibição da peça  do Desassossego  (que por lapso não noticiámos), de Bernardo Soares / Fernando Pessoa, com  adaptação de Carlos Paulo e versão cénica e encenação de João Mota,

 

 tendo no elenco Carlos Paulo e Hugo Franco. Relembra o texto as palavras do escritor: “… A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos. Enquanto sentimos os males e as injúrias de Hamlet, príncipe da Dinamarca, não sentimos os nossos vis porque são nossos e vis porque são vis … Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência … Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos ....   

  

   Às 13h30, no Museu Gulbenkian, há uma visita temática (no programa Uma obra de arte à hora do almoço) ao retrato de Duval de l’Epinoy, analisando em pormenor esta obra seleccionada da colecção permanente do Museu.  (gratuito)

  

   O trio Carlos Barretto Lokomotiv, o projecto do conhecido contrabaixista com o guitarrista Mário Delgado e o baterista José Salgueiro, vai actuar no palco Restart (R. da Quinta do Almargem, a Belém) pelas 19 horas.

  

   Aloe Blacc, que é já uma das referências da soul actual, actua na Aula Magna da Reitoria da UL às 22h.

 

   No MusicBox, às 22h30, tocam os Chain & The Gang, mais uma banda  rock de Ian Svenonius que aqui vem apresentar o seu mais recente álbum Music’s Not For Everyone.

  

   Na Sala de Conferências da Reitoria da Universidade de Lisboa, as palestras (das 18-20h) do ciclo das "100 Lições" comemorativo do centenário da UL. serão de João Bosco Mota Amaral (ex-presidente da Assembleia da República) e de Manuel Maria Carrilho (ex-ministro da Cultura).

 

 

   Na Quinta  5/5 :  Na Fundação Calouste Gulbenkian (no Grande Auditório, às 21h), a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Lawrence Foster,  acompanhada pela violinista sul-coreana Hae-Sun Kang, interpretará de Johannes Brahms  Danças Húngaras (nºs 1,3 e 10), de Béla Bartók  Concerto para Violino nº2, Sz 112, de Georges Enesco  Suite nº3, op.27,Suite Villageoise e de Bedrich Smetana  A Minha Pátria: O Moldava.  Repete Sexta 6/5 às 19h.

  

   No Grande Auditório do CCB, às 21h, a Paolo Conte Band deste cantautor italiano apresenta o álbum mais recente Nelson, num estilo definido a partir do seu primeiro e emblemático disco de 1974 Novecento, que mistura jazz, tango e temas de musical.   

  

                                    

   Inicia-se o IndieLisboa’11 Festival Internacional de Cinema Independente, agora

 na sua 8ª edição, com a projecção espalhada pelas salas do Cinema São Jorge, Culturgest, Cinemateca Nacional e Teatro do Bairro (ver programação em http://indielisboa.com/uploads/files/support_30.pdf ). Curtas e longas metragens de ficção, documentário e animação serão distribuidas por nove secções: Competição Internacional, Competição Nacional, Observatório, Cinema Emergente, Herói Independente, Director’s Cut, IndieMusic, Pulsar do Mundo e IndieJúnior.

  

   No São Luiz Teatro Municipal, estreia às 21h a peça O JOGADOR  a partir de Fiódor Dostoiévski, adaptação de Emília Costa encenada por Gonçalo Amorim, cujos intérpretes são António Fonseca, Carla Galvão, Carla Maciel, Duarte Guimarães, Iris Cayatte, Joana de Verona, João Villas Boas, Mónica Garnel, Nicolas Brites, Raquel Castro, Romeu Costa e Vânia Rovisco. É exibida em quatro episódios sucessivos, dois por dia. “A história decorre em Roletemburgo, num hotel, na Alemanha, num ambiente de casinos. A nossa inspiração manter-se-á nesse universo e é essa a imagética em que mergulhamos”, diz o encenador “... este é também um trabalho sobre o vício, mas não só o vício da roleta e do jogo. O vício formula-se no formato: esta peça de teatro assume o formato ‘série’. São quatro episódios que podem ser vistos em sequência, ou não, só de uma vez ou não”. As sessões são às 4ªs e 5ªs às 21h e de Sexta a Domingo às 18h.

 

   No Maria Matos Teatro Municipal, às 22h, actua o Vladislav Delay Quartet, composto por Vladislav Delay bateria, percussão, Mika Vainio electrónica, Lucio Capece saxofone, clarinete e Derek Shirley contrabaixo. Diz o programa que “… juntos formam um quarteto imponente, que faz uma revisão do jazz contemporâneo explorando até ao limite os espaços e silêncios que ocupam os seus interstícios sonoros...  por outras palavras, cumprem uma das muitas visões de Delay sobre a música ambiental”. De seu verdadeiro nome Sasu Ripatti, o finlandês Vladislav Delay começou  a sua carreira como percussionista até atingir as actuais magníficas polifonias electrónicas dos seus variadíssimos projectos.

 

                                      

  

   No Auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, às 19h, o Quinteto de Cordas da Metropolitana (Mafalda Pires violino, André Gaio Pereira violino, Paul Wakabayashi viola, Hugo Paiva violoncelo e Margarida Ferreira contrabaixo) tocará de George Onslow  Quinteto de Cordas, Op. 74  e de Antonin Dvořák  Quinteto de Cordas, Op. 77.

  

   Também na Sociedade Portuguesa de Autores, às 18h30, o Quinteto de Sopros da Metropolitana  (Teresa Reis flauta, André Machado oboé, Samuel Matos clarinete, Edgar Barbosa trompa e Catherine Stockwell fagote) e o seu Quarteto de Cordas (Eliana Magalhães violino, Ana Rita Damil violino, Ana Rita Cardona viola e Catarina Gonçalves violoncelo) executarão de Robert Washburn   Suite para Quinteto de Sopros, de Darius Milhaud   La Cheminée du Roi René, Op. 205, Malcolm Arnold   Três Shanties, Op. 4 e de Wolfgang Amadeus Mozart   Quarteto de Cordas n.º 22 em Si bemol maior, KV 589, Prussiano n.º 2.

  

   No Ondajazz, às 22h30, actua o Jacques Vidal Trio, composto por Jacques Vidal contrabaixo, Gilles Clement guitarra e Sílvio Franco bateria.

  

   Na Galeria ZDB, às 22h, actuam duas bandas : a portuguesa The Glockenwise, versão nacional da versão contemporânea do garage-rock e autora do disco Building Waves e a norte-americana Abe Vigoda, que assinaram Kid City, uma revisitação do punk de Los Angeles.

  

   Na LX Factory, às 21h30, apresenta-se Yann Tiersen, o músico bretão autor de várias bandas sonoras, com o seu novo trabalho de estúdio Dusty Lane.

  

   No MusicBox, às 22h30, pode ouvir-se Ursula Rucker, cantora norte-americana de ascendência italiana, conhecida por uma boa técnica poética e um ritmo musical “místico”.

  

   Alberto Dassieu, milongueiro que partilhou pistas de dança com alguns dos mais reconhecidos bailarinos argentinos  como Gerardo Portalea, Pepe Dafonte, Virulazo ou Juan Carlos Copes, entre outros, dará  uma exibição na Milonga Brava, no Clube Vendedores de Jornais (rua das Trinas, 55).

  

   No Auditório Jorge Sampaio do CC Olga Cadaval, às 21h30, o Karlik Danza Teatro apresenta Frágil, o novo trabalho do coreógrafo (e intérprete) Rob Tannion (Stan Won’t Dance) que une os elementos-chave do teatro : cenografia, música, movimento e palavra. Com Elena Lucas estabelece-se “um duo, homem e mulher que medirá a delicada linha divisória entre a estabilidade contida e o potencial desalento…”.

  

   Termina nesta data na Plataforma Revolver do Edifício Transboavista a exposição

 

Exploração do Processo do Imaginário onde o artista francês Julien Isoré procura abordar o princípio da imaginação. Gaëlle Scali, Emilie Shalck, Bertrand Zsymanski e Rémy Russotto foram convidados a debruçarem-se sobre estas questões, experimentando a relação entre a percepção sensível, o imaginário e a narração.  

  

Às 18h, no Museu Nacional de Arqueologia, tem lugar uma sessão pública de divulgação do tema Entre as Abelhas e os Ursos Muros Apiários, um património comum no Sudoeste Europeu onde falarão Luis Raposo (MNA), Francisco Henriques (AE Alto Tejo), José Aguiar (ICOMOS) e Pedro Castro Henriques (I.Conservação da Natureza e da Biodiversidade).

  

Maria do Rosário Pedreira (escritora e editora) e Adalberto Campos (director do Centro Hospitalar de Lisboa Norte) Os novos desafios do sistema de saúde  serão  os palestrantes no ciclo das "100 Lições" comemorativo do centenário da UL, na Sala de Conferências da Reitoria da Universidade de Lisboa, às 18h.



 

                                                    

   Na Sexta  6/5 :  No Maria Matos TM (em colaboração com a Transforma-Torres Vedras) inicia-se às 10h a conferência internacional intitulada DOIS GRAUS / TWO DEGREES  Arte, Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável. Os problemas postos são :  “O aumento da temperatura não é apenas um problema global, mas também transversal. A emissão de gases de estufa está ligada a todos os sectores da actividade humana e uma redução significativa das emissões só pode ser alcançada através do esforço de todos. Qual é o papel do sector cultural neste contexto? A arte tem a capacidade de informar o público? Tem o dever de incitar as pessoas a reduzir a sua pegada ecológica? Os próprios artistas e agentes culturais podem desenvolver métodos ecológicos para produzir, apresentar e distribuir obras artísticas?”  (entrada livre)

  

   A Cinemateca Nacional inicia às 21h30 (na sala Dr.Félix Ribeiro) a retrospectiva de dezassete filmes de Júlio Bressane, o “herói independente” do IndieLisboa 2011, activo desde 1969 e autor, à data de hoje, de vinte e seis longas–metragens, «o mais importante realizador underground brasileiro, em tudo oposto ao Cinema Novo de Glauber Rocha, pois as suas referências eram as da chamada contracultura dos anos 60». Exibe-se o filme A Erva do Rato (2008) com Selton Melo e Alessandra Negrini, inspirado nos contos de Machado de Assis A Causa Secreta e Um Esqueleto.

   

                                    

 

 

   No Grande Auditório da FCG, às 21h30, Solistas da Orquestra Gulbenkian (Cristina Ánchel, Denise Ribera Luxton, Pedro Ribeiro, Nelson Alves, Esther Georgie, Jose Maria Mosqueda, Vera Dias, Ricardo Santos, José Coronado, Jonathan Luxton, Eric Murphy, Keneth Best e Darcy Edmundson-Andrade) tocarão de Lopes-Graça  Sete Lembranças para Vieira da Silva, de Joly Braga Santos  Quinteto para Sopros e de Richard Strauss  Serenata, op.7. (entrada livre)

  

   Adriana Calcanhoto canta O Micróbio do Samba (novo

 álbum integralmente de sua autoria) no Grande Auditório do CCB (às 21h), acompanhada de Davi Moraes (violão/percussões), Alberto Continentino (contrabaixo) e Domenico Lancellotti (bateria). Repete Sábado 7/5.

  

   No Auditório da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, às 21h, Orquestra Metropolitana de Lisboa (dir. musical Doron Salomon) com David Krakauer no clarinete interpretará, num concerto intitulado de Música Klezmer,  de Sergei Prokofiev  Abertura sobre Temas Hebraicos, Op. 34, de Ofer Ben-Amots  The Klezmer, Concerto, para clarinete, cordas, harpa e percussão, de Ernest Bloch  Concerto Grosso n.º 1 e de Zoltán Kodály  Danças de Galanta.

  

   No El Corte Inglés, às 19h, dois Trios da Orquestra  Metropolitana  (Carlos Tomás clarinete, Eva Mendonça flauta e Catherine Stockwell fagote) e (Carolina Patricio flauta, Madalena Melo viola  e Salomé Matos harpa) tocarão de Sérgio Azevedo  Suite Campestre para Sopros, Pelos campos fora, de César Guerra Peixe  Trio n.º 2 para Sopros, de Robert Muczynski  Fragmentos, de Claude Debussy  Sonata e de Manuel Moreno-Buendía  Suite Popular Espanhola.

  

   No Museu do Oriente abre a exposição Brinquedos e Jogos da Ásia  onde se reúnem

  peças de coleccionadores particulares e do acervo do Museu do Oriente para contar uma história que começa nos brinquedos tradicionais e locais e acaba nos brinquedos industriais que, a partir da Ásia, invadiram o mundo.

  

No Ondajazz, às 22h30, canta Ana Laíns, acompanhada por Paulo Loureiro piano/ acordeão/ clarinete, Vasco Sousa baixo, Luís Guerreiro  guitarra portuguesa e João Coelho bateria. Uma viagem pela música de caris português, com ponte entre o fado e uma homenagem ao cancioneiro tradicional.

 

 

   No Sábado  7/5 :  No Grande Auditório da FCG, às 18h, o cravista Pierre Hantaï tocará, num único recital, o Livro II do Cravo Bem Temperado de Johann Sebastian Bach.

 

                                     

  

   No Pequeno Auditório do CCB, às 21h, o DSCH Schostakovich Ensemble (Filipe Pinto-Ribeiro piano, Ramón Ortega oboé, Tatiana Samouil violino, James Boyd viola e Justus Grimm violoncelo) homenageia Mozart tocando além da Gran Partita, KV 361 deste compositor, ainda a Sonata BWV 538 de J.S.Bach e o Trio de cordas, D 581 de F. Schubert.

  

   Na Sala de Ensaio do CCB, às 19h, pode ver-se a performance  Every.Body.Hunts de Sylvia Rijmer, onde esta bailarina/coreógrafa, em conjunto com o músico Miguel Lucas Mendes, “… desenvolve um enredo que toma a caça como forma primária de contacto social…”.

  

   No Palácio Nacional da Ajuda, às 16h, vários elementos dos Agrupamentos da Academia Superior da Orquestra  Metropolitana  tocarão de Darius Milhaud  Suite, Op. 157b e de Joan Albert Amargós  1º Andamento de Atlantic Trio (Ana Margarida violino, Sérgio Coelho clarinete e Ricardo Vicente piano);  em seguida de Gustav Mahler  Quarteto com Piano em Lá menor e de Johannes Brahms  1º andamento do Quarteto com Piano nº1, Op. 25  (Félix Duarte violino,

 

Bárbara Pires viola, João Matos violoncelo e Sara Ascenso piano) e, por último, de Astor Piazzolla  Quatro Estações Portenhas (Francisco Barbosa flauta, Sara Abreu violoncelo e Jennifer Granlund piano).

  

   Na Igreja de São Roque, ocorre às 16h um concerto do Ciclo de Órgão em São Roque promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa onde o organista Jens Christensen tocará obras de Nikolaus Bruhns, Antonio Carreira, Carlos de Seixas, Sousa Carvalho e Diego da Conceição. 

  

   A Cinemateca colabora com o IndieLisboa’11 projectando, às 19h, o filme de Júlio Bressane Cleópatra (2007) com Alessandra Negrini, Miguel Falabella e Bruno Garcia, onde o realizador propõe «uma Cleópatra lírica e não uma Cleópatra épica» e mais tarde, às 21h30, O Anjo Nasceu (1969) com Hugo Carvana, Milton Gonçalves, Maria Gladys, Norma Bengell, um clássico do cinema marginal brasileiro que foi alvo de censura durante vários anos e ficou conhecido pela sua proposta de ruptura narrativa.

 

  

   Prossegue no Maria Matos TM a conferência internacional  DOIS GRAUS / TWO DEGREES. Depois de na véspera,  Peter Tom Jones, pesquisador na área da Ecologia Industrial na Universidade de Lovaina (Bélgica) e Julie Bromilow, Directora de Educação do Centro de Tecnologias Alternativas (País de Gales) terem apresentado um enquadramento da situação actual  apontando caminhos de transição para uma sociedade sustentável,  Helen Heathfield,  da organização britânica mais experiente a nível mundial no desenvolvimento e na aplicação de políticas sustentáveis nas indústrias criativas e nas artes, a Julie’s Bicycle, apresenta um conjunto de metodologias e medidas para reduzir a pegada ecológica no sector cultural, enquanto Judith Knight (da agência artística Londrina ArtsAdmin) aborda o papel das artes na divulgação da problemática.                                       

 

Estes e outros peritos orientarão uma série de seis seminários diferentes onde serão apresentadas e discutidas metodologias e ferramentas concretas, de um lado, para abordar o tema na criação artística e na programação, de outro lado, para reduzir o desperdício e minimizar o impacto ambiental na organização de festivais, gestão diária de teatros e centros culturais, digressões de concertos e espectáculos, desenho de luz, etc. A entrada do público é livre.

  

   Termina no Espaço 2.15 da LX Factory o ciclo de conferências promovido por António Guerreiro intitulado A Sismografia da Cultura (Passagens por Walter Benjamin e Aby Warburg).  Diz o texto introdutório : “…A aproximar estes dois autores está uma concepção da história e da cultura que encontra na questão da imagem um dispositivo fundamental. A ideia de «imagem dialética» em Walter Benjamin pode ser posta a par da visão warburguiana da imagem como «fórmula de pathos», como energia onde se polariza a memória cultural e as leis da sua transmissão trans-histórica…”.

  

   No Ondajazz, às 22h30, Melissa Oliveira canta, acompanhada por Pedro Costa (piano), João Cação (contrabaixo) e Fernando Sanchez (sax tenor), as dez faixas do seu primeiro CD gravado em Boston, que conta com participações especiais de Greg Osby e Jason Palmer.

  

   Na Biblioteca Museu República e Resistência, à Cidade Universitária, às 16h, Álvaro Arranja fará uma conferência promovida pelo Centro de Estudos Libertários sobre Dos fuzilamentos de Setúbal à ruptura Operariado/República em 1911.

 

 

  

   No Domingo  8/5 :  No Museu do Oriente, às 17h no Salão Macau, o Quinteto de Cordas dos Jovens Solistas da Metropolitana (Mafalda Pires violino, André Gaio Pereira violino, Paul Wakabayashi viola, Hugo Paiva violoncelo e Margarida Ferreira contrabaixo) tocará de George Onslow  Quinteto de Cordas, Op. 74 e de Antonín Dvořák  Quinteto de Cordas, Op. 77.

  

   No Grande Auditório da FCG, às 19h, o notável pianista polaco Piotr Anderszewski vai tocar de Johann Sebastian Bach Suite francesa nº 5, em Sol maior, BWV 816,  de Robert Schumann  Seis estudos em cânone, para piano com pedaleira, op. 56 (trans. de P. Anderszewski), de Robert Schumann Waldszenen, op. 82  e de Johann Sebastian Bach Suite inglesa nº 6, em ré menor, BWV 811.

 

                                          

                                         

 

Para além desta entrevista, sugiro vivamente que ouçam Anderszewski através deste link :

http://www.youtube.com/watch?v=6F95x91i_zo&feature=relmfu

 

 

 

E com esta melodia vos deixo, caros leitores.

publicado por ruideoliveira às 10:30
link | favorito

.Páginas

Página inicial
Editorial

.Carta aberta de Júlio Marques Mota aos líderes parlamentares

Carta aberta

.Dia de Lisboa - 24 horas inteiramente dedicadas à cidade de Lisboa

Dia de Lisboa

.Contacte-nos

estrolabio(at)gmail.com

.últ. comentários

Transcrevi este artigo n'A Viagem dos Argonautas, ...
Sou natural duma aldeia muito perto de sta Maria d...
tudo treta...nem cristovao,nem europeu nenhum desc...
Boa tarde Marcos CruzQuantos números foram editado...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Conheci hackers profissionais além da imaginação h...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Esses grupos de CYBER GURUS ajudaram minha família...
Eles são um conjunto sofisticado e irrestrito de h...
Esse grupo de gurus cibernéticos ajudou minha famí...

.Livros


sugestão: revista arqa #84/85

.arquivos

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

.links