Sexta-feira, 27 de Maio de 2011

Sempre Galiza! – wiki-faq AGAL (13) : Questões linguísticas – Normas

publica-se às 3ªs e 6ªs

coordenação Pedro Godinho

 

 

wiki-faq do reintegracionismo

( http://agal-gz.org/faq/ )

 



Normas

 

Que é umha norma ou padrom de língua?

Existem muitas teorias lingüísticas sobre o conceito de norma em geral e norma padrom em particular. No entanto, no que ao debate galego di respeito, o relevante é que a norma padrom, quer oral quer escrita e seja qual for o registo, é aquela que se sobrepom às outras variedades lingüísticas, usando-se em ámbitos mais amplos do que as outras. 

 

 

Quanto à oralidade, no caso das línguas estatais, esta costuma coincidir com a variante da capital do Estado (Paris, Madrid, Lisboa…) ou grandes centros económicos (São Paulo, Munique, Berlim), que tenhem mais força para divulgar a sua própria variedade nos meios mais influentes (p. ex. os de comunicaçom). Ponhamos um exemplo do espanhol: se a capital do Estado estivesse em Sevilha e nom em Madrid, provavelmente a palavra muchacho seria hoje pronunciada muxaxo na maioria dos meios de comunicaçom e nas escolas. Neste caso, dizemos que a pronúncia do espanhol do norte (muchacho) é a padrom e a do sul, umha pronúncia regional (muxaxo).

 

Nestas mesmas línguas estatais, a escrita costuma assentar numha tradiçom literária estável que foi assentando determinados usos e descartando outros. Porém, nas línguas nom estatais, como a galega, onde essa tradiçom literária estável nom existe e os grandes centros políticos e económicos nom se expressavam em galego, as escolhas normativas que configuram a norma padrom som elaboradas, o que facilita serem percebidas como artificiais e pouco naturais.

 

O problema é o modelo a seguir para a sua elaboraçom: o do português ou o do castelhano. Eis o debate.

 

Que maneiras há de escrever o galego na Galiza?

Ao longo dos anos 70, 80 e 90, as propostas normativas para o galego multiplicárom-se tanto que chegou a produzir-se certa confusom entre os utentes do galego quanto à maneira de o escrever. Porém, e ainda que muitas vezes nom fosse reconhecido, atrás de todas aquelas propostas havia unicamente duas filosofias normalizadoras e por isso essa situaçom chegou ao século XXI significativamente simplificada.

 

Hoje em dia pode dizer-se que há duas formas de escrever o galego: a que utiliza a ortografia castelhana e a que emprega a ortografia portuguesa.

 

Existem, entre quem utiliza a ortografia castelhana, pessoas mais recetivas às influências do mundo lingüístico português e, em sentido contrário, também existem, entre os partidários da ortografia portuguesa, pessoas que usam umha morfologia mais galega e outras que a usam mais portuguesa. É o que se chamam diferentes ritmos de aplicaçom dos diferentes programas lingüísticos que estám a concorrer.

 

Porém, é inegável que só existem duas práticas estáveis de escrita: a chamada reintegracionista ou lusista e a autonomista ou isolacionista. O programa cultural de ambas é significativamente diferente. O reintegracionismo luita porque ambas as possibilidades de galego sejam reconhecidas para que o melhor de cada um dessas propostas poda contribuir para o fortalecimento da nossa comunidade lingüística. 

publicado por Pedro Godinho às 11:00
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