Dando continuidade ao Relatório final de 2011 do projecto EU Kids Online.
Pornografia
- 14% das crianças dos 9 aos 16 anos viram nos últimos 12 meses imagens online que eram “obviamente sexuais – por exemplo, mostrando pessoas nuas ou a ter relações sexuais”.
- Das que viram imagens sexuais ou pornográficas online, uma em três ficou incomodada pela experiência e, destas, metade (isto é, 1/6 das que foram expostas a imagens sexuais, cerca de 2% de todas as crianças) sentiu-se bastante ou muito perturbada pelo que viu.
- Numa análise por todos os media, 23% das crianças viram conteúdos sexuais ou pornográficos nos últimos 12 meses – com a internet agora como uma fonte de pornografia tão comum como a televisão, o cinema ou o vídeo.
- Os adolescentes mais velhos têm quatro vezes mais probabilidades do que as crianças mais novas de ter visto pornografia online ou offline e as imagens sexuais que viram online são mais explícitas. Contudo, as crianças mais novas sentem-se mais incomodadas ou perturbadas por imagens sexuais online.
- 53% das crianças que ficaram incomodadas por ver imagens sexuais online falaram disso a alguém da última vez que isso aconteceu – 33% disseram a um amigo, 25% disseram ao pai ou à mãe. Contudo, 25% apenas deixaram de usar a internet por uns tempos e poucos mudaram as suas definições de filtros ou contactos.
Bullying
- Em relação ao bullying online, 6% das crianças dos 9 aos 16 anos já recebeu mensagens maldosas ou desagradáveis, e 3% enviaram esse tipo de mensagens. Mais de metade das que receberam mensagens de bullying ficaram bastante ou muito incomodadas.
- Uma vez que 19% foram vítimas de bullying online e/ou offline (comparados com 6% online), e 12% exerceram bullying sobre outra pessoa no último ano (comparados com 3% online), parece ocorrer mais bullying offline do que online.
-A maioria das crianças que recebem mensagens online maldosas ou desagradáveis pediu apoio a alguém: apenas um quarto não falou a ninguém. Seis em cada dez usaram também estratégias online – apagar mensagens ofensivas ou bloquear o agressor, medida vista pelas crianças como eficaz.
‘Sexting’
- 15% dos jovens de 11 a 16 anos receberam de amigos “mensagens ou imagens de cariz sexual ... [ou seja] falar sobre ter sexo ou imagens de pessoas nuas ou a ter relações sexuais”, e 3% diz ter enviado ou colocado online conteúdos desse tipo.
- Dos que já receberam mensagens destas, quase um quarto ficou incomodado por isso. Mais, dos que ficaram incomodados, quase metade ficou bastante ou muito perturbado. Por isso, de uma maneira geral, um oitavo dos que receberam essas mensagens (cerca de 2% de todas as crianças) ficou bastante ou muito perturbado com as mensagens de cariz sexual.
- Entre os que ficaram incomodados pelo ‘sexting’, cerca de quatro em dez bloqueou a pessoa que lhes enviou as mensagens (40%) e/ou apagou as mensagens indesejadas (38%). Na maioria dos casos, a criança declarou que esta acção ajudou a situação. Estas reacções construtivas poderiam ser ncorajadas entre mais crianças.
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