História da Revolução Portuguesa
(O Começo de Um Reinado)
Armando Ribeiro
João Romano Torres, 1910
Passadas as primeiras lágrimas, o assombro de momento, entregue a cidade ao governo militar por deliberação do conselho de ministros presidido por João Ferreira Franco Pinto Castelo Branco, D. Manuel teve que volver os olhos inexperientes para os assuntos complexos que em seu redor se desenvolviam e assim ordenou na madrugada de 2 de Fevereiro a convocação do Conselho de Estado para as três horas da tarde, no paço das Necessidades.
Não cerrou o rei os olhos nessas longas horas que precederam o dia...; não os cerrou também sem inquietação o povo...
D. Manuel tinha a visão dos dois entes queridos, arrebatados pela morte; as lágrimas da mãe e da avó, as dores no braço atingido pelas balas, os seus próprios tormentos e, afora isto, o receio do futuro, nebuloso, indeciso, como é sempre o daquele que vê na realidade as horrorosas tragédias da vida.
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