Nota do Estrolábio:
"Aqui estava um texto apócrifo, reproduzido porque por muito lado circulava. Não valia a multiplicação das suas palavras, cresceu a dúvida da sua paternidade. Por isso foi retirado. Erros dos primeiros passos estrolabicos. Errar é humano, não aprender com os erros é idiota."
Fizemos tudo para comprovar a existência do autor o que não conseguimos.
Este excelente texto esta a ser lido todos os dias por dezenas de pessoas e em crescendo. Vale a pena ter qualidade!
De PCunha a 27 de Abril de 2011
Mas alguém conhece este "conhecido filósofo e sociólogo"?
Na net, nem consta ...
Nesta época vale tudo. Então se vier de "fora" passa a verdade inquestionável e sábia crítica !!
Meu caro, se não conhece não quer dizer que não seja conhecido. É um professor da Universidade de Estraburgo e o que diz tem muito senso
De Inês Aguiar a 27 de Abril de 2011
Caro PCunha, pode doer e a mim doi-me mas o texto
é o retrato do nosso país e se o autor é conhecido já nem é importante. Só lamento este acordar tardio da maioria para a realidade e o silêncio dormente do povo que somos e permitimos.
Boa escolha de texto Luís!
Bjo
De Pcunha a 28 de Abril de 2011
Caros
A questão não é se eu conheço ou não, mas sim se este texto é minimamente credível. Eu acho que não é. Mas tem sido repercutido em diversos blogs, como se se tratasse de documento de excelência - "a opinião do professor estrangeiro!!!". Que coisa provinciana!
Eu pessoalmente, acho que o texto é impreciso, mal escrito, mal informado e por vezes calunioso. Acho efectivamente que é um texto que não foi escrito em França, nem por um professor, nem por um sociólogo e muito menos por um filósofo. Trata-se apenas de uma crítica vulgar, que poderíamos ouvir numa conversa de café ou autocarro em qualquer localidade do nosso país, Pior ainda, pretende iludir o leitor com uma falsa autoria académica. Mas enfim, cada um "como" do que gosta ...
De Alexandre a 26 de Maio de 2011
Boa noite, olhe recebi hoje este texto por mail e pensei precisamente o mesmo que o senhor dai ter tentado consultar na net alguns dados para testar a credibilidade de tal texto, mas zero apenas vejo o nome comentado em blogs deste género.
Com isto apenas digo, que concordo inteiramente consigo, foi alguém que se tentou promover num texto, tendo-lhe feito um excelente marketing, pelo menos para aqueles que fracos de espírito, com pouco ou mesmo nenhum apuro se deixam enredar por um texto pseudo intelectual, por um pseudo titulo de Dr.º.
Obrigado, Alexandre, mas na net acontece, é preciso cuidado!
De hb a 4 de Outubro de 2011
A minha tentação foi idêntica à sua, verificar a existência do tal Professor.
Concordo plenamente com o seu comentário.
Curioso, acho até interessante, esta troca de opiniões,agora o assunto - "crise em Portugal" passou para - "quem escreve o quê" e se existem as tais personalidades.hb
De Pedro a 4 de Janeiro de 2012
Concordo consigo, textos destes estão a aparecer em todo lado, não só em Portugal muitas vezes são elaborados exercícios de retórica em que um amigável cidadão demonstra a evolução da crise económica, alerta para a ruptura eminente do dollar, e "sons de tambores" aconselha o ouvinte a comprar ouro e prata, por forma a proteger o seu dinheiro e até vir a fazer uma pipa de massa no futuro.
Nós estamos num período terrível da nossa história, e Portugal mais uma vez sente na pele o significado de ser mexilhão, não se iludam vai ser sempre assim, nós vivemos "em crise" há 200 anos, desde que deixamos de ser um centro económico relevante.
O que me entristece tanto é como é que é possível um país tão pequeno ser tão mal governado, com repúblicas das bananas como a madeira, ou intocáveis como Isaltino Morais, depois temos os submarinos e adivinhem quem está no governo, temos o nosso "menino de ouro" da politica a vaca sagrada chamada Cavaco Silva, um homem incorruptível, enfim a lista podia continuar com mais exemplos de governos passados.
"cada povo tem o governo que merece" infelizmente se não nos governamos melhor é porque não há alternativas, ou não conseguimos que elas nos representem.
De Ligia a 13 de Janeiro de 2012
Ser ou não ser doutorado, existir ou não existir,ter dito ou não...é irrelevante! Como análise acho fabulosa, seja por quem for dito, e ao menos põe-nos em diálogo-coisa já esquecida desde os tempos em que as revoluções e mudanças nasciam nas mesas dos cafés...mas continuamos os mesmos 'bananas falantes'. Gostamos de comentar, criticar, está tudo mal...desde que não nos incomodem em primeira pessoa...os outros que resolvam os problemas do país...sejam eles políticos, bancários , etc.E se experimentássemos fazer algo nós? Eis uma proposta de alguém que ainda acredita que também temos 'caco' e conseguimos, se quisermos:www.plataforma231.net/
Este texto é muito credível quanto ao que diz e retrata bem o que aconteceu e acontece am Portugal. Agora se a pessoa é ou não académico não lhe posso afiançar, mas julgo mesmo que me foi enviado por um académico que o conhece.
Caros senhores, este suposto professor não consta da lista de profs. da Universidade de Estrasburgo. Aliás, nem era preciso muito para perceber que o texto é falso - um estrangeiro nunca escreveria assim, com tanto detalhe mesquinho, só mesmo um português ressabiado. Antes de publicarem textos falsos, deviam verificar a veracidade (a não ser que sejam os senhores os seus autores). A cobardia não fica bem a ninguém! Assumam.
Cliofonte , a coragem com que o senhor subscreve as suas palavras, com um pseudónimo, é assinalável. Podemos enganar-nos, como todos, mas não enganamos deliberadamente os nossos leitores. Todos os dias, assumimos (sem a asquerosa cobardia de pseudónimos) as nossas opiniões - não precisamos de inventar professores em Estrasburgo ou na Moita do Ribatejo para as emitir. Vamos esclarecer se Jacques Amaury existe ou não e do que apurarmos daremos conta aos leitores.
Cobardia, porquê? O texto reflecte uma situação que é bem real e que muita gente subscreve.
Acho que fomos atacados por um enxame de abelhas ou por um único e pobre zángão que muda de nome consoante o assunto. Olhe que os zángãos duram pouco. Poupe-se.
Este texto é de Maio 2010 e existe um prof. chamado Jacques Amaury. Não consegui perceber é se lecciona em Estraburgo. O texto está profusamente disperso por vários bloges e pela internet, mas cheio de peneiras vos digo que o Google escolhe o estrolabio para o mostrar há frente de todos...
A profusão nos blogues e na net não é garantia de nada, junto com prosa de interesse também abunda o lixo. Penso que não se deve publicar quando a fonte não é conhecida ou verificável, por atractivo que o assunto possa parecer.
Temos matéria suficiente para não cometer esse erro.
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