3.1 - Geração de 56 (Parte I)
Ampla foi a contribuição trazida pela “Geração de 45“ na sua ação revisora e ao mesmo tempo continuadora da mensagem dos poetas e narradores da Geração fundadora de 22-30. Porém, em determinado momento os novos escritores brasileiros, admiradores de quanto haviam criado até ali os autores de 45, sentem a necessidade de acrescentar algo mais a tal contribuição sempre em um processo vivo, isto para levar a revolução modernista às suas máximas consequências, ainda não expressas. Essa ultimação da modernidade brasileira se verifica com base na conquista de um máximo valor de linguagem há muito perseguido, mas somente agora verdadeiramente concretizado. Verifica-se a superação de qualquer limite de compatibilidade entre prosa e poesia, com a evidenciação definitiva da dimensão da metalinguagem de que é feita a criação literária. A literatura brasileira partia com esta tomada definitiva de sua linguagem para a afirmação máxima da revolução modernista e objetivação indiscutível da modernidade literária. Todas estas conquistas encontram na obra de João Guimarães Rosa a central produtora, principalmente na obra-prima que é Grande Sertão: Veredas, de1956. A genial criação rosiana publicada em 1956 fornece assim um dos dados definidores daquela que denominamos, também por outros fatores, “Geração de 56“.
O século XX da literatura brasileira se completa com a plena afirmação dos escritores de 56 enquanto uma específica Geração literária , bem como o início do novo século se caracteriza pela sua continuação, naturalmente com os muitos matizes que tantas vezes são definidos como manifestações do Pós-moderno.
Na minha História da Literatura Brasileira, 1999-2000, já na presente série de artigos citada com abundância talvez excessiva, mas necessária sempre, defini no vol. III, cap. 45, “O Modernismo em poesia“, pp.183-304, as características principais do movimento da Geração de 56, encontrando nela três linhas predominantes. Dessas linhas, pude classificar os poetas da Geração em três grupos: I) A poesia experimental; II) A poesia da revolução da palavra e da imagem; III) A poesia da consciência social e do empenho político. Os poetas que passo em seguida a expor neste trabalho, reproduzindo as suas dedicatórias nos volumes que me destinaram, naturalmente limitando-me a transcrever um máximo de três dedicatórias para todos aqueles que comparecem com uma doação superior a três obras, participam de uma ou mais linhas que traduzem o critério crítico por mim adotado. Quase todos eles de duas; alguns de todas as três.
Sobre a Geração de 56, que é também a minha, estou trabalhando com continuidade desde há muito, para dar um quadro o mais possível correspondente à importância que os poetas da mesma têm na poesia brasileira moderna e contemporânea. Para tal empresa, levantei uma escolha de mais de 120 volumes, correspondentes a mais de 40 autores. Muitos deles estão na lista de dedicatórias que segue.
Começa aqui a análise da minha cordial relação de amizade e de cooperação, enquanto membros de uma mesma geração, com aqueles poetas de 56. E o faço a partir de poetas ligados à linha possivelmente mais saliente entre as três que indico como centrais da última Geração da moderna poesia brasileira, a linha I) A poesia experimental.
Entre os poetas tipicamente experimentais penso seja absolutamente justo destacar a figura de Haroldo de Campos. Criador, com seu irmão, Augusto de Campos, e com Décio Pignatari, do Movimento da Poesia Concreta, talvez a única ação literária especificamente brasileira dos nossos tempos que conseguiu também fazer-se matéria de exportação, interessando os jovens de muitas outras poesias nacionais, em particular a portuguesa e a italiana, Haroldo de Campos contribui para a cultura brasileira tanto como poeta, quanto como ensaísta. A sua poesia de vanguarda experimental influencia a linguagem dos poetas brasileiros, servindo de ponta para que a ruptura dos limites entre prosa e poesia melhor se realizasse, bem como conduzindo a linguagem poética nacional a fazer-se tridemensional, com a definitiva incorporação do visual na expressão poética e literária, em geral. De Haroldo de Campos tenho em mãos 3 volumes de poesia: Signantia quasi coelum, de 1979; metapoemas / metapoems (in Cadumbra, esculturas e Denise Milan), 1997; crisantempo (no espaço curvo nasce um), 1998.
Signantia quasi coelum, Perspectiva, São Paulo, 1979 -
“Ao Sílvio Castro,
este poemário
que segue (a rovescio)
a topografia dantesca.
Com a amizade de
Haroldo de Campos
Venezia / luglio 1/97”
Metapoemas,Perspectiva, São Paulo, 1997 –
“Ao Sílvio Castro
como lembrança cordial
de nosso encontro veneziano.
VENEZIA
1.07.97
Haroldo de Campos“
Crisantempo, Perspectiva, São Paulo, 1998 -
“Ao Amigo-poeta
Sílvio Castro
com o abraço do
Haroldo de Campos
S. Paulo, 8.XI.99“
Haroldo de Campos se notabilizou igualmente como tradutor de poesia, atividade à qual ele aplicava a sua grande erudição literária e, particularmente, a sua natural predisposição para a teoria literária. Para ele, traduzir era recriar. Portanto, as suas traduções são obras criativas pessoais. Como acontece com o volume A ira de Aquiles - Canto I da Ilíada de Homero (com a colaboração de Trajano Vieira), ed. Nova Alexandria, São Paulo, 1994, que tenho com a seguinte dedicatória:
“Ao Amigo
Sílvio Castro,
esta releitura
- via Odorico, Sousândrade
e Pound –
do Capítulo I da
ILÍADA.
Com o abraço do
Haroldo de Campos
VENEZIA / LUGLIO97”
Outros poetas compartilharão com os Concretistas das razões do meu ítem I), enquanto linha inicial da estrutura ativa dos poetas de 56. E a partir dele chegarão com grande criatividade às duas outras linhas programáticas.
Ferreira Gullar para muitos é o poeta mais representativo da Geração de 56 e um dos mais importantes de toda a poesia moderna brasileira. Os seus poemas desde sempre se preocupam fortemente com a linguagem poética, procurando renovar-se de contínuo, paralelamente aos muitos rumos que o poeta dá à sua vida. O cultor da poesia da metalinguagem, própria do seu memorável A Luta Corporal, logo depois se dedica às linhas experimentais de vanguarda do Movimento da Poesia Concreta. Porém, cedo o considera um capítulo fechado e lhe propõe a saída do Neo-concretismo. Mas esta se tratava de um rápida etapa criativa, pois os problemas objetivos da realidade social do Brasil o conduzem a uma participação integral. Desta maneira, Ferreira Gullar percorre expressivamente as três linhas demarcatórias da poesia da Geração de 56. Dele guardo o volume de Toda Poesia, 1950-1980, ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1980, com uma sua dedicatória que diz:
“Para o Sílvio Castro,
velho amigo,
com o meu
abraço
afetuoso
Ferreira Gullar
Rio 1980”
O Movimento da Poesia Concreta muito cedo soube alargar-se por todo o Brasil, interessando a muitos dos jovens que, distantes das vidas alvoroçadas e privilegiadas de São Paulo e Rio de Janeiro, procuravam novos rumos para as suas indagações sobre o fazer poesia. O poeta cearense Alcides Pinto é um desses jovens. Dele, nesta posição de participante do concretismo, tenho em mãos o seu volume de composições concreto estrutura visual gráfica, Continente editora, ( sem referência quanto à sede da editora e s.d. da edição), que traz a seguinte dedicatória:
“Ao escritor Silvio Castro,
com o melhor abraço do autor:
Rio, 62: Alcides Pinto”
Do poeta e também romancista cearense tenho em mãos um outro volume de poemas, este já integrado em uma diversa posição do fazer poesia: ”Os Catadores de Siris, s.d. (1966) – “Para Silvio Castro, com admiração literária e grande estima, os siris pernambucanos. Rio, 66: José Alcides Pinto”.
Outro exemplo da lição do Concretismo é a obra do poeta, ensaísta, tradutor e compositor musical gaúcho L. C. Vinholes, divulgador da poesia brasileira no exterior, em particular do Japão. Vinholes no seu volume de poesia menina só, coedição Aliança Cultural Brasil-Japão – Massao Ohno Editor, São Paulo, 1994, que tenho em mãos, denomina o seu concretismo, muitas vezes alargado e modificado, de poesia minimalista. O volume traz a seguinte dedicatória: “Ao professor Castro com amizade L. C. Vinholes”.
Igualmente de direta derivação das lições da poesia concreta, alargadas a procuradas soluções pessoais, é a obra de Camargo Meyer, Cartilha (1859-1963), Massao Ohno Editora, São Paulo, 1964. No volume, o poeta, sempre meticuloso [na página de rosto do volume, abaixo do título da obra, ele registra autograficamente: (edição semi-revista)] e me envia a seguinte dedicatória: “A Silvio Castro - ofereço cordialmente êste precário abecedário Camargo Meyer 65“.
A Geração de 56 está brilhantemente presente no atual quadro efetivo da Academia Brasileira de Letras, com a presença de seis dos seus mais brilhantes nomes, Alberto da Costa e Silva, Carlos Nejar, Ivan Junqueira, Carlos Secchin, Domício Proença e o recém-eleito acadêmico Marco Lucchesi. Todos os seis são poetas que traduzem as linhas da Geração, com acentuação para a linha II da mesma, aquela muito ligada à revolução da palavra e da imagem.
De Alberto da Costa e Silva tenho o volume de poemas, As Linhas da Mão, Difel-INL, Rio de Janeiro-Brasília, 1978, com a seguinte dedicatória autógrafa:
“Ao Sílvio Castro,
com a velha
amizade do
Alberto da Costa e Silva
Lisboa, 12.8.86”
Do mesmo volume de poemas do poeta paulista, de fortes origens nordestinas, tenho comigo também a tradução italiana, Le linee della mano (traduções de Adelina Aletti e Giuliano Macchi; intr. de Luciana Stegagno Picchio), ed. Scheiwiller, Milão, 1986: “A Sílvio Castro lembrança de nosso reencontro em Lisboa, com o melhor dos abraços do Alberto da Costa e Silva Lisboa, 12.9.86”.
Carlos Nejar é possivelmente aquele poeta contemporâneo brasileiro que, sendo um batalhador pela revolução da palavra, mais se doa inteiramente à força imagística para a finalização de seus poemas. Do poeta gaúcho tenho os volumes dedicados de A idade da aurora, 1ª. ed., Massao Ohno, São Paulo, 1990; assim com a 2ª. ed. sempre do mesmo editor,1991. A dedicatória desta última edição:
“Para Sílvio Castro
- poeta e irmão –
aí vai a prometida
rapsódia
“ A IDADE DA AURORA ” no
prelo a 3ª. edição” –
com admiração – o
abraço fraterno
do Carlos Nejar
Guarapari 4/9/95”
De Nejar, ainda os poemas de Os Viventes, Record, Rio de Janeiro, 1999: “Para os queridos amigos - Anna Rosa e Poeta-crítico - ficcionista irmão Sílvio Castro ( e ao Mino, o gato, vivente do “Livro das bestas e dos insetos”) - com a lembrança afetuosa do Carlos Nejar - 10.5. 2000 De Veneza a Pádua“. A esses se acrescentem mais dois volumes de versos: 50 Poemas Escolhidos pelo Autor, Ed. Galo Branco, Rio de Janeiro, 2004, e aquele da edição italiana de Meus estimados vivos, com o título Miei cari vivi (tr. de Vera Lúcia de Oliveira), Multimedia edizioni, Salerno, 2004, que traz a seguinte dedicatória: “Para o grande Poeta e Tradutor, precursor de meus poemas na Itália, Sílvio Castro e à Rosa, a gratidão e a estima do Carlos Nejar Veneza, 30.5.2004”
Ivan Junqueira é outro grande nome da Geração de 56. Sua poesia, debruçada sobre os mais diferentes processos de tradução do mundo e das vivências dele fixadas na memória poética, realiza uma operação de grande empenho com a fala lírica nas suas mais diversificadas matizações. Bom exemplo disso, além de outros volumes do autor, a recolha de poemas A sagração dos ossos (1989-1994), Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1994, no qual se lê a dedicatória feita pelo autor:
“Para Sílvio Castro, poeta da
Toscana de súbito entre nós
com o carinho do seu
Ivan Junqueira
Rio, 16. IX.1998”
O poeta, ensaísta, romancista, Domício Proença Filho,tem uma poesia de grande empenho com a linguagem, exímio professor universitário de língua e literatura que é, bem como com um profundo substrato cultural que dá ao canto do poeta um ritmo feito de modernidade e de tradição. Exemplo disso é o seu Oratório dos Inconfidentes (Faces do verbo), Léo Christiano Editorial, Rio de Janeiro, 1989, um volume do qual me foi dedicado pelo autor com os termos:
“Para Sílvio de Castro,
com o abraço amigo do
Domício”
Veneza, 22/10/89”
Antonio Carlos Secchin, poeta, ensaísta, professor universitário de literatura, é autor de uma poesia que traduz fortemente a continuidade do processo criador próprio da Geração de 56. Ainda que ligado à revolução da palavra e da imagem, ele sabe unir o conhecimento da nossa tradição lírica àqueles outros que conduzem à renovação dos muitos processos retóricos da modernidade brasileira, levando essa sua indagação possivelmente a uma dimensão pós-moderna. Tudo isso como consequência da personalidade rica do docente de literatura e do ensaísta pronto a interpretar os fenômenos culturais e artísticos mais amplos. De Secchin, com a sua dedicatória autógrafa, tenho comigo o seu livro de poemas Todos os Ventos, Edit. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2002:
“A Sílvio Castro
esperando
que Todos os Ventos
soprem a favor da
poesia!
Com um abraço,
Antonio Carlos Secchin
Rio, agosto 2004“
O poeta, ensaísta, tradutor Marco Lucchesi é o mais recente e o mais jovem membro da Academia Brasileira de Letras, na qual acaba de integrar-se neste 2011, trazendo para a máxima instituição cultural do Brasil todas as qualidades de uma personalidade literária de particular dimensão, modernamente criadora nos diversos setores de sua atividade pessoal. Docente universitário de literatura, Marco Lucchesi tem uma poesia inteiramente integrada nas linhas da Geração de 56, ainda que traga para ela um vento quase desconhecido de magia que sopra de muitos ângulos e tempos, do passado culto e igualmente de um possível futuro. Três são os volumes de poesia que tenho dedicados pelo poeta Marco Lucchesi. O primeiro é o fascinante Bisânzio, Record, Rio de Janeiro, 1997, no qual ele escreve como dedicatória:
“Ao excelente
poeta Silvio Castro,
que espero conhecer
em breve, além
das traduções exímias
e dos ensaios brilhantes,
do leitor,
Marco Lucchesi“
A este primeiro volume de poemas segue cronologicamente volume de poemas em italiano, Poesie, Grilli editore, (sem referências à sede da Editora ), 1999, numa produção poemática com a qual o poeta bilingue confirma na sua segunda língua as qualidades de poeta já conhecidas nos seus produtos brasileiros, tudo em perfeita consonância com os cânones da modernidade próprios da Geração de 56: “A Lei, Silvio Castro, poeta e critico, (... ...) Marco Lucchesi“
O terceiro volume de poemas a mim dedicado por Marco Lucchesi é o inovador e vário Merdiano celeste & Bestiário, Record, Rio de Janeiro, 2006:
“A te, caro Silvio,
solo tra Padova
e Rio,
con affetto
e stima,
tuo Marco Lucchesi
Gilberto Mendonça Teles é o poeta que alarga positivamente o espaço geográfico da criação lírica da Geração de 56 para o Brasil Central, incorporando definitivamente a sua terra natal, Goiás, ao quadro da modernidade brasileira. A partir de então, não mais existe sintomas de separação entre o litoral e o interior do grande território nacional, mas um único que trabalha com intensidade comum para o enriquecimento constante de uma modernidade sempre mais viva. A partir de suas raízes goianas, Gilberto Mendonça Teles se propõe, qualitativa e quantitativamente como um dos poetas mais significativos de uma Geração rica de grandes nomes e obras. Dele recebi os seguintes volumes de poemas: Poemas reunidos, Edit. José Olympio-INL, Rio de Janeiro-Brasília, 1978; Plural de nuvens, José Olympio, Rio de Janeiro, 1990; A raiz da fala, edições Gernasa-INL, Rio de Janeiro-Brasília, 1972; Hora aberta, Rio de Janeiro, 1986; Os melhores Poemas (seleção de Luiz Busatto), edição Global, São Paulo, 1993; &cone de sombras, Massao Ohno editor, São Paulo, 1995; Sonetos, Edições Galo Branco, Rio de Janeiro, 1998; Hora aberta, 4ª. ed., Editora Vozes, Petrópolis-Rio de Janeiro, 2003; A Plumagem dos nomes (nos 50 anos de literatura do autor, org. de Eliane Vasconcellos), Editora Kelps, Goiânia, 2007; Linear G (poemas 2002-2009), edição Hedra, São Paulo, 2010. Além desses volumes, conto igualmente com outros dois, traduções da poesia de Gilberto para a língua francesa e o castelhano: L’ Animal, trad. De Christine Choffey, edu, L’Harmattan, Paris, 1990; Casa de Vidrio (Antología poética), trad. para o castelhano de diversos autores, Luso-Española de Ediciones, Salamanca, 1999. Acrescente-se, à parte, o curioso livro de poemas de circunstâncias, no qual Gilberto Mendonça Teles propõe como alto crítico e teórico da literatura, que é, novas propostas retóricas para um determinado tipo de dedicatória, justamente aquela feita em forma de poesia de circunstância: Caixa-de-fósforo (Dedicatórias em versos, Poemas circunstanciais, 1955 -1999). A dedicatória, neste caso do tipo por mim aqui tratado, dedicatória autógrafo, que o autor me oferece com o volume, diz:
“Ao Sílvio Castro,
com o abraço amigo e
os cumprimentos pelos
belos poemas de Poesia
reunida.
Gilberto Mendonça Teles
Rio, 2. 2. 2000“
Para os outros dois exemplos, na limitação-tipo que a natureza do atual trabalho me impõe, entre os tantos volumes que gentileza e generosidade do poeta me concederam, escolho um mesmo volume de versos, a mim oferecidos em duas oportunidades distintas, ainda que próximas no tempo: Trata-se do volume de poemas, &cone de sombras, de1995. A primeira dedicatória do mesmo está nos seguintes termos: “Ao Prof. Sílvio Castro, a homenagem do seu amigo e companheiro de lides literárias Gilberto Mendonça Teles Rio, 10.9.95”.
A segunda é de dois meses depois: “Ao meu caro Sílvio Castro, que me fez conhecer Veneza e Pádua, o abraço amigo do Gilberto Mendonça Teles Padova, 21.11.95“
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