O Bacanal, Goya
Quero beber! Cantar
asneiras
No esto brutal das bebedeiras
Que tudo emborca e faz em caco…
Evoé Baco!
Lá se me parte a alma levada
No torvelim da mascarada,
A gargalhar em doudo assomo…
Evoé Momo!
Lacem-na toda, multicores,
As serpentinas dos amores,
Cobras de lívidos venenos…
Evoé Vênus!
Se perguntarem: que mais queres,
Além de versos e mulheres?...
- Vinhos!... o vinho que é meu fraco!...
Evoé Baco!
O alfange rútilo da lua,
Por degolar a nuca nua
Que me alucina e que eu não domo!...
Evoé Momo!
A Lira etérea, a grande Lira!...
Por que eu extático desfira
Em seu louvor versos obscenos,
Evoé Vênus!
Manuel Bandeira, 1918
Como nos relacionamos com a sua existência? Umas vezes bem, outras vezes mal!
E lá dizem os ditados:
“Afoga-se mais gente em vinho do que em água”.
“Quando o vinho desce, as palavras sobem”.
“Bom vinho não precisa de rolha”.
“Vinho madurão faz o homem brigão”.
“Quem bebe muito vinho, perde o tino”.
“Quando o vinho entra, sai a inteligência”.
“Quando o vinho entra, os segredos saem”. |
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