Aljazeera - guerra civil na Líbia?

« post anterior | início | post seguinte »

Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

Aljazeera - guerra civil na Líbia?

A Líbia partida ao meio. O território que caiu nas mãos do povo guarda o petróleo. Gadhafi faz discursos inconsequentes e cortam-lhe o telefone quando está em directo na televisão. A sua guarda privativa composta por 60 000 homens e mulheres armados parece ser o que resta ao ditador homossexual. Para já mata gente indiscriminadamente, na vã esperança de conseguir manter Tripoli.

A Aljazeera em directo.

Gaddafi vows to crush protesters

US to impose sanctions on Libya

A revolution against neoliberalism?

Al Jazeera English: Live Stream

Anti-terrorism and uprisings

Friday protests grip Middle East

Cameron defends arms sales tour

Libya: Past and future?

The music of revolution

Gaddafi addresses Tripoli crowd

tags: aljazeera, libia

publicado por Luis Moreira às 01:00

link | favorito

4 comentários:

De Carlos Loures a 26 de Fevereiro de 2011

Não gosto destes comunicados - não estou a defender o Kadhafi, mas acho que a verdade deve ser defendida- Ele é homossexual? Não sei se é, mas se é, isso é relevante num comunicado político? A Aljazira e este entusiasmo pela queda dos militares cheira-me a esturro (ou a CIA). A democracia, o estado de direito... essas coisas, só são sustentáveis (quando o são) em países economicamente desenvolvidos. Em países do Terceiro Mundo dão lugar a paraísos de mafias. A democracia não é um bem em si - é um meio para atingir a igualdade de direitos e perante a lei. Se num país supostamente democrático (seja a Índia ou o Brasil) a miséria e a injustiça social continuam para a esmagadora maioria do povo, pode dizer-se que vivem em democracia? Homossexual ou não, o Kadhafi levou a Líbia a um nível económico sem paralelo no continente. Será que a democracia na África do Sul conseguiu o mesmo? Acho estes comunicados muito suspeitos. Tão suspeitos quanto a eclosão dos movimentos "democráticos" numa sucessão tão sincronizada - cheira-me a fogo posto.

responder a comentário

De Luis Moreira a 26 de Fevereiro de 2011

Pelo que diz a Aljazeera já há sinais de divisões no exército o que leva a concluir que Kadaffi está de partida. Mas é bem verdade que ainda não sabemos o que vai resultar de toda esta revolta.

responder a comentário

De Carlos Mesquita a 26 de Fevereiro de 2011

Tens razão Carlos. Isto vem na linha da denúncia da ex-empregada doméstica de Dilma Roussef durante a campanha eleitoral no Brasil, dizia ela que Dilma a tinha trocado por Lula. Uma foto de Sócrates na praia a pôr protector solar no irmão deu origem a uma campanha do mesmo tipo. O presidente Manuel Teixeira Gomes era homossexual? D.João VI era homossexual? O que se sabe é que a homossexualidade não se pega, mas há sempre quem pense que pega em política. Uma tristeza.
O que há em relação à Líbia é uma completa ignorância sobre a natureza do poder político, e da organização militar. Passados estes dias e a quantidade de informação histórica disponibilizada, mesmo quem nada soubesse, já tem obrigação de não dizer asneiras.
Sugiro que vejam o "Expresso da Meia-Noite", o programa deu ontem à noite, e repete hoje na SIC Notícias às 15.00 Horas. Filipe Fialho da Visão, Nuno Ribeiro da Silva (o homem do petróleo) e particularmente Ana Santos Pinto, investigadora do Inst. Port. de Relações Internacionais, dão informação relevante para a compreensão da questão libia.
Kadhafi é o mentor de uma forma de organização do Estado, com um tipo de democracia directa que faz confusão nas mentes ocidentais. Ninguém sabe o que se passa na Trpolitania, só lá está um repórter da Tele Sur, tão tendencioso como a Aljazzera para o outro lado.
O que anda por aí (e por aqui) é uma campanha para facilitar a invasão da Líbia pela NATO, à imagem do que aconteceu no Iraque, onde reina a democracia que se sabe.

responder a comentário

De Luis Moreira a 26 de Fevereiro de 2011

Invasão pela Nato? Para quem fala de equilibrio estamos conversados. A Nato é que está a mexer os cordelinhos com os povos árabes? O povo veio para a rua em todos estes países por causa da Nato?

responder a comentário

Comentar post