Domingo, 27 de Fevereiro de 2011

Cartas da Abissínia - Jean-Arthur Rimbaud III

coordenação de Augusta Clara de Matos

Boas e Más Memórias

 

Jean-Arthur Rimbaud  Cartas da Abissínia

(Trad. de Célia Henriques e Vitor Silva Tavares)

 

 

Aden, 6 de Janeiro de 1883

 

Minha querida Mamã, Minha querida irmã,

 

(...) Volto a partir no fim do mês de Março para Harar. A referida bagagem fotográfica vai chegar dentro de quinze dias, e eu tenho em vista utilizá-la rapidamente e repor os respectivos encargos, o que não será muito difícil, uma vez que em França se devem vender as reproduções destas regiões ignotas e dos tipos singulares que as habitam; além do que, mesmo lá, poderei obter um lucro imediato de toda esta maçada. (...)

 

 

Aden, 15 de Janeiro de 1883

 

(...) Isabelle não tem razão quando deseja ver-me aqui neste país. É um fundo de vulcão, sem erva. A única vantagem é que o clima é muito saudável e se fazem negócios bastante bons. Mas, de Março a Outubro, o calor é excessivo. Agora estamos no inverno, o termómetro só atinge 30° à sombra; nunca chove. Há um ano que durmo sempre ao relento. Pessoalmente, gosto muito deste clima, pois tive sempre horror à chuva, à lama e ao frio. No entanto, é provável que no fim de Março volte a partir para Harar. Lá, é montanhoso e muito alto; de Março a Outubro, chove sem parar e o termómetro situa-se nos 10°. A vege­tação é magnífica e há febres. Se partir, provavelmente ficarei durante um ano. Tudo será decidido em breve. De Harar, enviar-vos-ei vistas, paisagens e tipos humanos. (...)

 

 

Aden, 28 de Janeiro de 1883

 

Senhor de Gaspary

Vice-Cônsul da França em Aden

 

Senhor,

 

Perdoe-me submeter a presente ocorrência à sua consideração.

 

Hoje, às 11 horas da manhã, o chamado Ali Chemmak, fiel de armazém da casa onde estou empregado, mostrou-se insolente comigo, tendo-me eu permitido dar-lhe uma bofetada sem violência.

 

Os coolies l e diversas testemunhas árabes agarraram-me, deixando-o livre para ripostar; o dito Ali Chemmak acertou-me na cara, rasgou-me a roupa e seguidamente pegou num pau com que me ameaçou.

 

As pessoas presentes intervieram, Ali recuou e pouco depois saiu para apresentar na polícia municipal queixa contra mim, por murros e ferimentos, e apresentou várias testemunhas falsas para declararem que eu ameaçara espetar-lhe um punhal, etc., etc. e outras mentiras destinadas a envenenar o caso em meu desfavor e a excitar o ódio dos indígenas contra mim.

 

Tendo comparecido por este motivo perante a polícia municipal em Aden, permiti-me informar o Senhor Cônsul da França em Aden sobre as violências e ameaças de que fui alvo por parte dos indígenas, solicitando a sua protecção no caso de o desfecho do acontecimento parecer aconselhá-la.

 

Ao vosso inteiro dispor, Senhor Cônsul,

Subscrevo-me,

 

RIMBAUD

Empregado da Casa

Mazeran, Vianney & Bardey,

em Aden 

 

 

Aden, 19 de Março de 1883

 

Recebi a vossa última carta e o caixote dos livros chegou-me ontem à tarde. Agradeço-vos.

 

A máquina fotográfica e tudo o resto estão em excelente estado.

 

Quanto aos livros, vão ser-me muito úteis num país onde não há informação e onde ficamos estúpidos que nem asnos se não rememorarmos um pouco o que estudámos. Sobretudo os dias e as noites são muito longos em Harar, e estes velhos livros vão-me fazer passar o tempo agradavelmente. Pois é preciso dizer que, não havendo nenhum lugar público de reunião em Harar, somos constantemente obrigados a ficar em casa. Aliás, conto fazer um curioso álbum sobre isto tudo.

 

Envio-vos um cheque de cem francos para que o descontem e me adqui­ram os livros da lista que segue. O gasto com livros é útil.

 

Dizeis que restam cerca de cem francos do meu antigo dinheiro. Quando vos facturarem o grafómetro (instrumento de nivelamento) que encomendei em Lyon, paguem-no com o que resta. Renunciei a toda esse quantia. (...

 

 

Harar, 6 de Maio de 1883

 

(...) Aqui, toda a gente quer ser fotografada; até oferecem um guinéu por fotografia. Ainda não estou bem instalado, nem ao corrente dos assuntos; mas em breve estarei, e enviar-vos-ei coisas curiosas.

 

Junto duas fotografias minhas tiradas por mim. Sempre estou melhor aqui do que em Aden. Há menos trabalho e muito mais ar, verdura, etc....

 

Renovei o meu contrato por três anos, mas suponho que o estabeleci­mento vai fechar em breve, pois os benefícios não cobrem as despesas. Enfim, está assente que no dia em que for despedido me darão três meses de vencimento como indemnização. No fim do ano corrente completarei três anos nesta casa.

 

Isabelle faz mal em não se casar se aparecer alguém sério e instruído, alguém com futuro. A vida é assim, e a solidão é uma coisa má nestas paragens. Pelo que me diz respeito, lamento não ter casado e não ter família própria. Mas agora estou condenado à errância, ligado a uma empresa longínqua, e todos os dias perco o gosto pelo clima e pelas maneiras de viver, e mesmo pela língua da Europa. Helásl Para que servem estas idas e vindas, estas fadigas e aventuras junto de raças estrangeiras, e estas línguas com que se atafulha a memória, e estes sofrimentos inomináveis, se um dia, após vários anos, não puder repousar num lugar que me agrade mais ou menos e ter uma família, e ter pelo menos um filho a quem passe o resto da vida a educar segundo as minhas ideias, a ilustrar e a dotar com a instrução mais completa que se pode adquirir nesta época, e que eu veja tornar-se num engenheiro de renome, um homem poderoso e rico através da ciência? Mas quem sabe quanto poderão durar os meus dias aqui nestas montanhas? E posso desaparecer no meio destas tribos, sem que a notícia alguma vez seja divulgada.

 

Falais-me de notícias políticas. Se soubessem como isso me é indiferente! Há mais de dois anos que não toco num jornal. Presentemente, todos esses debates são incompreensíveis para mim. Como os muçulmanos, sei que o que acontece, acontece, e é tudo. (...),

 

 

 

 

 

RELATÓRIO SOBRE OGADINE

 

 

Harar, 10 de Dezembro de 1883

 

Eis as informações referentes à nossa primeira expedição a Ogadine.

 

Ogadine é o nome de um conjunto de tribos de origem somali e também da região que ocupam, e que geralmente se encontra delimitada nos mapas entre as tribos somalis dos habr-gerhadjis, dulbohantes, midjertines e hawia ao norte, a leste e a sul. A oeste, Ogadine confina com os gallas, pastores ennyas, até Wabi, e em seguida o rio Wabi separa-a da grande tribo oromo dos orussis.

 

Há duas rotas de Harar a Ogadine: uma, pelo leste da cidade a caminho de Bursuque, e ao sul do monte Condudo pelo War-Ali, comporta três entrepostos até às fronteiras de Ogadine.

 

É a rota que tomou o nosso agente, Sr. Sotiro; e a distância de Harar ao ponto onde ele parou no Rere-Hersi iguala a distância de Harar a Biocabuba na rota de Zeilah, ou seja, cerca de 140 quilómetros. Esta é a rota menos perigosa e tem água.

 

A outra dirige-se ao sudoeste do Harar pelo vau da ribeira do Herer, o mercado de Babili, os wara-heban, e seguidamente as tribos ratoneiras somali-gallas de Hawia.

 

O nome Hawia parece designar especialmente as tribos formadas por uma mistura de gallas e somalis, existindo uma fracção delas a noroeste, abaixo do planalto do Harar, uma segunda a sul do Harar sobre a rota de Ogadine, e enfim uma terceira, muito considerável, a sudeste de Ogadine, caminho de Sahel, sendo as três fracções separadas de todo e aparentemente sem parentesco.

 

Como todas as tribos somalis que os rodeiam, os ogadines são inteira­mente nómadas e o seu território não dispõe de estradas ou de mercados. Mesmo do exterior não existem propriamente estradas que aí conduzam e as rotas traçadas nos mapas, de Ogadine a Berbera, Mogdischo (Magadoxo) ou Braua, devem indicar apenas a geral direcção do tráfico.

 

Ogadine é um planalto de estepes quase sem ondulações, inclinado geralmente a sudeste: a sua altitude deve ser apenas metade daquela (1800 metros) do maciço do Harar.

 

O clima é pois mais quente que o do Harar. Parece que terá duas esta­ções, uma em Outubro e a outra em Março. As chuvas são então frequentes, mas muito fracas.

 

Os cursos de água quase não têm importância. Podemos contar quatro, descendo todos o maciço de Harar: um, o Fafan, tem a nascente no Condudo, desce pelo Bursuque (ou Barsub), faz um cotovelo por toda a Ogadine, e vem lançar-se no Wabi no ponto denominado Faf, a meio-caminho de Mogdischo; é o curso de água mais notório de Ogadine. Duas outras pequenas ribeiras são: a Herer, saindo igualmente de Garo Condudo, contornando o Babili e recebendo a quatro dias sul do Harar, nos Ennyas, a Gobeiley e a Moyo descendentes dos Alas, depois lançando-se no Wabi em Ogadine, por terras de Nokob; e a Dokhta, que nasce em Warra Heban (Babili) e desce para Wabi, provavelmente na direcção de Herer.

 

As fortes chuvas do maciço Harar e do Bursuque devem ocasionar na Ogadine superior torrenciais correntes passageiras e breves inundações que, ao surgirem, atraem nessa direcção os cipaios pastores. Em tempo de seca há, ao contrário, um movimento generalizado de regresso das tribos para Wabi.

 

O aspecto geral de Ogadine é pois de uma planície de ervas altas, com lacunas pedregosas; as árvores, pelo menos na parte explorada pelos nossos viajantes, são aquelas dos desertos somalis: mimosas, gomíferas, etc. Entretanto, à aproximação de Wabi, a população é sedentária e agrícola. Cultiva quase unicamente o durah2 e emprega mesmo os escravos originários dos arussis e outros gallas do outro lado do rio. Uma fracção da tribo dos malingurs, na Ogadine superior, planta também acidentalmente o durah, existindo igualmente por aqui algumas aldeias de cheikhaches cultivadores.

 

Como todos os pastores destas terras, os ogadines estão sempre em guerra com os seus vizinhos e entre si próprios.

 

Os ogadines têm tradições muito antigas das suas origens. Não só pude­mos reter que primitivamente descendem de Rere Abdallah e Rere Ishay (Rere significa: crianças, família, casa; em galla, diz-se warra). De Rere Abdallah descenderam Rere Hersi e Rere Hammaden: são as duas principais famílias da Ogadine superior.

 

Rere Ishay engendrou Rene Ali e Rere Arun. Estas reres, em seguida, subdividem-se em infinitas famílias secundárias. O conjunto das tribos visitadas pelo Sr. Sotiro é descendente de Rere Hersi, e chamam-se malingures, aial, ugas, sementar, magan.

 

As diferentes divisões dos ogadines têm à cabeça chefes chamados ughaz. O «gafe de Malingur, o nosso amigo Ornar Hussein, é o mais poderoso da Ogadine superior e parece ter autoridade sobre todas as tribos entre Habr Gerhadji e Wabi. Seu pai chegou ao Harar no tempo de Raouf Pacha, que o presenteou com armas e vestuário. Quanto a Ornar Hussein, nunca se afastou das suas tribos onde é reputado como guerreiro, e contenta-se a respeitar à distância a autoridade egípcia.

 

Aliás, os egípcios parecem olhar os ogadines, assim como todos os somalis e dankalis, como seus súbditos, ou antes aliados naturais na qualidade de muçulmanos, e não têm qualquer intenção de invadir-lhes os territórios.

 

Os ogadines, pelo menos aqueles que vimos, são de estatura alta, geral­mente mais vermelhos que negros; andam de cabeça nua e de cabelos curtos, cobrem-se de roupas bastante limpas, trazem ao ombro a sigada, na anca o sabre e a cabaça das abluções, nas mãos a vara, a grande e a pequena lanças, e andam em sandálias.

 

A sua ocupação diária consiste em acocorarem-se em grupos debaixo das árvores, a alguma distância do acampamento e, de armas na mão, delibera­rem indefinidamente sobre os seus variados interesses de pastores. Fora destas sessões, e também das patrulhas a cavalo para lhes dar de beber e durante as razias dos vizinhos, restam completamente inactivos. Às crianças e às mulheres compete tratarem dos animais, a confecção dos utensílios domésticos, o erguer das cubatas, o pôr em marcha as caravanas. Esses utensílios são os conhecidos vasos de leite do Somai e as esteiras dos camelos que, montadas nas estacas, formam as casas dos gacias (aldeamentos) temporários.

 

Alguns ferreiros circulam pelas tribos e fabricam os ferros das lanças e dos punhais.

 

Entre eles, os ogadines não conhecem qualquer minério.

 

São muçulmanos fanáticos. Cada acampamento tem o seu iman que canta a oração às horas devidas. Encontram-se wodads (letrados) em cada tribo; conhecem o Corão e a escrita árabe e são poetas improvisadores.

 

As famílias ogadines são muito prolíferas. O abban3 do Sr. Sotiro con­tava sessenta filhos e netos. Quando a esposa de um ogadine engravida, este abstém-se de toda a relação com ela até que a criança seja capaz de caminhar sozinha. Naturalmente, desposa uma ou muitas outras no intervalo, mas sempre com as mesmas reservas.

 

Os rebanhos consistem em bois com bossas, carneiros de pêlo raso, cabras, cavalos de raça inferior, camelas leiteiras e, enfim, em avestruzes cuja criação é costume de todos os ogadines. Cada aldeamento possui algumas dezenas de avestruzes que pastam à parte, sob a guarda das crianças, chegam mesmo a deitar-se ao canto do fogo nas cubatas e, machos e fêmeas, coxas entravadas, caminham em caravana na peugada dos camelos de que atingem quase a mesma altura.

 

Desplumam-nas três ou quatro vezes por ano, e de cada vez retiram cerca de meia libra de plumas negras e umas seis dezenas de plumas brancas. Os possuidores de avestruzes têm-nas em grande conta.

 

As avestruzes selvagens são numerosas. O caçador, coberto duma pele de avestruz fêmea, crava de flechas o macho que se aproxima.

 

As plumas mortas têm menos valor que as plumas vivas. As avestruzes domesticadas foram capturadas jovens; os ogadines não deixam as avestruzes domésticas reproduzirem-se.

 

Os elefantes não são muito numerosos, nem muito corpulentos, no interior de Ogadine. Caçam-nos entretanto na zona do Fafan, e o seu verda­deiro ponto de encontro, o lugar onde vão morrer, situa-se em toda a margem do Wabi. Aí são caçados pelos danes, povo somali mesclado de gallas e de suahelis, agricultores instalados sobre as margens do rio. Caçam a pé e matam com as suas lanças enormes. Os ogadines caçam a cavalo; enquanto uma quinzena de cavalos ataca o animal de frente e pelos flancos, um caçador experiente corta, a golpes de sabre, os tendões traseiros do animal.

 

Servem-se igualmente de flechas envenenadas. O veneno, chamado uabay e utilizado em todo o Somai, é composto de raízes de um arbusto pisadas e cozidas. Aproveitamos para vos enviar uma amostra. No dizer dos somalis, o solo em redor deste arbusto está sempre coberto de peles ressequi­das de serpentes, e todas as outras árvores estiolam à sua volta. Este veneno, no entanto, age com grande lentidão, pois os indígenas feridos por essas flechas (que são também armas de guerra) cortam a parte atingida e ficam salvos.

 

As feras são muito raras em Ogadine. No entanto os indígenas falam de serpentes, entre as quais uma espécie com chifres de que até o silvo é mortal. Os animais selvagens mais comuns são as gazelas, os antílopes, as girafas, os rinocerontes, cuja pele serve para a confecção de escudos. O Wabi tem todos os animais dos grandes rios: elefantes, hipopótamos, crocodilos, etc.

 

Existe nos ogadines uma raça de homens olhada como inferior e muito numerosa, os mitganes (tsiganes); no entanto parecem pertencer à raça somali, de que falam a língua. Só se casam entre si. São eles sobretudo quem se ocupa da caça aos elefantes, avestruzes, etc.

 

Encontram-se repartidos entre as tribos e, em tempo de guerra, são requisitados como aliados e espiões. O ogadine come elefante, camelo e aves­truz, e o mitgan come burro e os animais já mortos, o que constitui pecado.

 

Os mitganes vivem e têm mesmo os seus aldeamentos entre os dankalis de Hawache, onde são reputados caçadores.

 

Um costume político e festividade dos ogadines é a convocação das tribos de um certo círculo, cada ano, a um dia fixo.

 

A justiça é administrada em família pelos mais velhos e em geral pelos ughaz.

 

Que haja memória, nunca se viu em Ogadine uma quantidade de merca­dorias tão considerável como as de algumas centenas de dólares que expedi­mos para aí. É verdade que o pouco que consigamos trazer nos fica muito caro, dado que metade das nossas mercadorias se esvai em presentes para os guias, abbans, hóspedes de todos os lugares e por todas as estradas; e o ughaz recebeu de nós pessoalmente alguns cem dólares de abbayas douradas, immahs e presentes de toda a espécie que aliás lhes demos com toda a sinceridade, e daí o bom resultado da expedição. O Sr. Sotiro é realmente credor de felicitações pela sageza e diplomacia que demonstrou neste caso. Enquanto os nossos con­correntes foram acossados, amaldiçoados, pilhados e assassinados e, pelo seu desastre, causaram ainda guerras terríveis entre as tribos, nós conseguimos estabelecer-nos através da aliança com o ughaz e tornarmo-nos conhecidos por todo o Rere Hersi.

 

Ornar Hussein escreveu-nos para Harar e espera que desçamos o rio com ele e todos os seus gums até Wabi, afastado alguns dias apenas do nosso primeiro entreposto.

 

Com efeito, é esse o nosso objectivo. Um de nós, ou qualquer indígena enérgico por nossa parte, juntará em algumas semanas uma tonelada de marfim que poderá ser expedida directamente por Berbera sem franquia. Os habr-awal, partindo para o Wabi com algumas sodas ou tobs wilayetis4 ao ombro, trouxeram para Bulhar centenas de dólares de plumas. Alguns burros carregados ao todo de uma dezena de peças sheeting5 conseguiram trazer quinzefraskhs6 de marfim.

 

Estamos pois decididos a criar um posto no Wabi, e esse posto situar-se-á perto de um ponto chamado Eimeh, grande aldeamento permanente situado na margem ogadine do rio, a oito horas de distância do Harar por caravanas.

 

(in Cartas da Abissínia, & etc.)

______________________ 

1 Expressão inglesa designando trabalhadores hindus ou chineses.

2 Durah - sorgo.

3 Abban - chefe ou guia de caravanas.

4 Peças de vestuário dos gallas e dos somalis em algodão cru.

5 Pano de lençol.

6 Frasleh - unidade de peso com cerca de 17 quilogramas.   


 

 

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publicado por Augusta Clara às 14:00
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