Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

Mais Mundo e mais mudanças - por António Mão de Ferro

 

 

Os últimos dias têm sido férteis em acontecimentos até há pouco tempo difíceis de imaginar. Todas as projeções que se fizerem sobre o que poderá vir a acontecer, serão tão fiáveis como qualquer vulgar casca de ovo.

 

O que se verifica é que a velha ordem, não se está a conseguir livrar das burocracias em que se envolveu e não consegue dar resposta aos planeamentos muitas vezes feitos ad hoc, pelos que a contestam. As velhas Instituições estão-se a revelar lentas, desajeitadas, incapazes de decidir e de se adaptar às novas situações. As hierarquias estão a deixar de funcionar e qualquer um começa a ter acesso aos níveis superiores da organização, através das novas tecnologias.

 

As convulsões a que estamos a assistir em muitos países, independentemente do caminho que vierem a  seguir, são a luta entre o obscurantismo onde a idade média ainda predomina e o direito  à dignidade da pessoa. Muitos receiam e com razão que muitos dos movimentos a que agora se assiste, possam vir a ser controlados por outros que tenham ainda menos respeito pelo ser humano do que os que agora são depostos.

 

O mundo quer mais mudança e as liberdades e os mais elementares direitos considerados suficientes nos países ditos civilizados, podem não o ser para aqueles que vêm à sua frente novos horizontes. Assim a  situação até  onde se pode chegar, está certamente ainda longe de ser definida.

 

As novas tecnologias vieram dar visibilidade aos habitantes dos lugares mais recônditos do mundo, tornar mais difícil a censura  e mobilizar as pessoas. Os movimentos das multidões são cada vez mais inesperados. As vitórias já não são conseguidas através de grandes máquinas de guerra. Agora é difícil ao poder vigente, saber onde estão os que combatem e onde vão intervir. Um pequeno número de pessoas utilizando modernos computadores, telemóveis e sacos de explosivos, exploram as vulnerabilidades das sociedades contemporâneas que já não podem vencer os movimentos, pelos meios convencionais.

 

A informação está cada vez mais acessível a todos.  Por isso é de  ter esperança que os movimentos radicais, religiosos ou não, não consigam controlar e manipular as pessoas, por muito tempo, porque ao disporem desse bem precioso que é o saber, elas acabarão por contestar o que não respeitar os direitos humanos e a liberdade

 

publicado por Carlos Loures às 11:00
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