António Sales
Rasguei o corpo
nas silvas do destino,
na rota do meu norte alimentei
fantasmas depressivos.
Embrulhei-me em tormentos
de dor demencial
sepultados sob doentias mágoas
da hora original
Rezei aos deuses
a concessão de fé na alegria
antes de cruzar os caminhos da morte.
Respondeu-me o silêncio
opaco e indiferente.
Protestei agastado:
Eu quero a alegria
tenho direito a ela.
sou gente como os outros
ando faminto dela.
Se queres o esplendor da absolvição
fecunda-a no teu espírito
semeia-a no teu ser.
Arranca ervas daninhas da submissão
e abre espaços de cor
no exílio cinzento do teu coração.
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau