Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

A voz do exílio, por António Sales


 

António Sales

 

 

Rasguei o corpo

nas silvas do destino,

na rota do meu norte alimentei

fantasmas depressivos.

 

Embrulhei-me em tormentos

de dor demencial

sepultados sob doentias mágoas

da hora original

 

Rezei aos deuses

a concessão de fé na alegria

antes de cruzar  os caminhos da morte.

Respondeu-me o silêncio

opaco e indiferente.

 

Protestei agastado:

Eu quero a alegria

tenho direito a ela.

sou gente como os outros

ando faminto dela.

 

Se queres o esplendor da absolvição

fecunda-a no teu espírito

semeia-a no teu ser.

Arranca ervas daninhas da submissão

e abre espaços de cor

no exílio cinzento do teu coração.

 

publicado por João Machado às 08:00
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