Sábado, 19 de Fevereiro de 2011

Israel e a Palestina

 

 

 

 

 

 

 

continuação...

 

David Gurion foi o primeiro presidente, do estado de Israel que foi abandonado por terra, ar e mar pelos britânicos, enquanto um exército árabe atravessava a fronteira da Transjordânia, e do sul avançaram soldados egípcios. Era esperado que logo que os cinco países árabes circundantes se juntassem e organizassem o seu apoio conjunto aos Palestinianos, Israel seria varrida do mapa.

 

As Nações Unidas enviaram um "pacificador", o conde Folk Bernadotte, sueco, que conseguiu um cessar fogo de um mês,mas que  foi assassinado for judeus terroristas pertencentes ao grupo Irgun. Enquanto a indignação corria mundo israel, montado em armamento Checolováquio e de outras nações comunistas, derrotava os egípcios e outras nações árabes. Avançou Ralph Bunche, um oficial sénior das Nações Unidas, afro-americano a comandar uma equipa de brancos. Conseguiu a paz e um Prémio Nobel mas não serviu de muito.

 

No espaço de poucos meses Israel conseguira expandir-se para além do território que lhe fora atribuído pelas Nações Unidas e não tinha qualquer intenção de retirar as suas tropas. Os países árabes pensavam que face à diferença de forças um dia a derrota Israelita seria certa. Mas as armas vinham em força da União Soviética. 726 000 palestinianos fugiram e viviam em campos de refugiados e que foram rapidamente substituídos por mais judeus vindos de todo o mundo. A Palestina árabe tinha sido convertida numa maioria judaica num ápice!

 

Pensava-se que uma "mistura" de origens e de ideologias de tal monta, traria problemas insolúveis, mas a verdade é que o território ocupado desenvolveu-se de uma foma acelerada, com os partidos trabalhista e socialista tendo a maioria no parlamento. Muitos pensaram que o novo estado seria ultra-religioso, mas existiam todas as cambiantes políticas da opinião pública judaica no parlamento.

 

Mesmo que a nação de Israel não tivesse lá sido implantada, o médio oriente teria, da mesma forma, enfrentado uma tensão crescente. Era, ao tempo, o maior produtor de petróleo e constituia um cenário de rivalidade cada vez mais furiosa entre os dois colossos mundiais. Os US tinham acolhido mais Judeus que qualquer outra nação o que levou a que depois de 1948 se tornasse o maior financiador de Israel, enquanto os árabes aceitaram a União Soviética como sua protectora.

 

Quando, uma geração antes, o Plano Balfour fora aprovado, a Palestina era o local ideal para a criação do estado judaico, porque muito do seu território era formado por deserto e leitos  de rios secos. Agora é uma torrente que ninguém segura!

 

PS: com Geoffrey Blainey "Uma breve história do século xx"

publicado por Luis Moreira às 11:41
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