Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011

Escola : e, no entanto, ela move-se

 

 

 

 

 

Luis Moreira

 

Numa reunião de dirigentes de escolas onde estiveram 250 dirigentes, foram discutidas importantes questões e que são avanços significativos para se encontrar o caminho certo para a "autonomia das escolas". Uma das questões é que "esta" avaliação é,  segundo eles, demasiado burocrática e morosa, pugnando por uma avaliação mais consensual e mais prática. Já não se discute se é ou não possível avaliar os professores, isso é questão aceite.

 

"Os professores querem ser avaliados mas estamos todos a chegar à conclusão, ao fim de uns meses a experimentar este modelo, de que é impraticável. Gastam-se imensas horas em funções burocráticas em prejuízo do ensino e da escola".

 

E, outras conclusões notáveis: " A força espontânea e autónoma dos professores que contestaram o modelo anterior foi utilizada pelos sindicatos"

 

"Os professores foram traídos pelos sindicatos numa noite de negociação com certeza muito animada"

 

" O modelo é lesivo para a qualidade da escola, prejudicial para contribuir para um ambiente tranquilo e cria profundas divergências entre professores".

 

Outro dos motivos de crítica é a utilização da "central de compras" que deixa de lado o comércio local e a possibilidade da escola poder comprar livremente, melhor e mais barato . Sempre o centralismo! As compras de grandes quantidades de artigos que abarquem várias escolas a nível regional ou nacional, justificam a utilização da "central de compras" mas não as compras para o dia a dia que exigem proximidade.

 

Outra questão são "os agrupamentos de escolas" que só deverão avançar desde que a comunidade escolar e a autarquia estejam de acordo e não à revelia destas.

 

o "centralismo" chega ao ponto de ter um caderno de encargos para os produtos do "buffet" que não autoriza a compra por "marcas" ( é muito complexo, porque não se pode referir marcas).

 

Outra preocupação é o previsto despedimento de contratados no próximo ano "os mais jovens vão ser prejudicados com a reforma curricular" e que não fazendo parte dos quadros, são os que se mostram mais disponíveis e os maiores dinamizadores no envolvimento das actividades que mais motivam os alunos (onde é que eu já li isto antes...). calcula-se que ficarão no desemprego 25 a 30% dos jovens professores contratados.

 

Enfim, como todas as organizações as escolas são organismos vivos que se adaptam, que se desenvolvem, que melhoram processos .

 

Afinal, sempre se move!

 

 

PS: (a partir de uma notícia no DN de 13/2)

publicado por Luis Moreira às 13:00
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