Na sala vazia sentaram-se os quatro.
E os quatro ficaram olhando, no fundo,
A mancha de luz do pequeno teatro.
─ o dono do teatro ─ um vagabundo
que trouxera o teatro do outro lado do mundo ─
por trás das cortinas puxava os cordéis …
Puxava os cordéis aos fantoches, fiéis
aos seus dedos infiéis de vagabundo.
…………………………………………………………
Dos quatro meninos, um deles voltou,
e, tanto viu, que decorou
as falinhas mansas e a maneira
invertebrada dos fantoches de feira.
De dois dos meninos ninguém mais falou,
(e o outro é Poeta e ninguém lhe perdoa…)
Mas do menino-fantoche como é bom falar…
─ porque o menino-fantoche é hoje a pessoa
mais importante do lugar.
. Ligações
. A Mesa pola Normalización Lingüística
. Biblioteca do IES Xoán Montes
. encyclo
. cnrtl dictionnaires modernes
. Le Monde
. sullarte
. Jornal de Letras, Artes e Ideias
. Ricardo Carvalho Calero - Página web comemorações do centenário
. Portal de cultura contemporânea africana
. rae
. treccani
. unesco
. Resistir
. BLOGUES
. Aventar
. DÁ FALA
. hoje há conquilhas, amanhã não sabemos
. ProfBlog
. Sararau