Quinta-feira, 14 de Julho de 2011

Henry Christy- por Raúl Iturra

Henry Christy. (26 July 1810 – 4 May 1865), etnólogo inglês, nasceu em Kingston upon Thames.

 

 Começou a trabalhar na industria de sombreiros do

seu pai em Londres, para passar depois a ser director do London Joint-Stock Bank, que abandonara para se dedicar à sua paixão de coleccionador. Tylor era um perigo. A sua religião quacre era uma ameaça social: Contrários tanto ao catolicismo, a religião da Igreja, como ao protestantismo, a religião do livro, os quacres promovem uma religiosidade inspirada na busca da manifestação de Deus, como ocorria no cristianismo primitivo. A fé quacre nasce no ambiente dos "inquiridores" (Seekers) ingleses, por obra de George Fox, que, em 1647, inicia a sua pregação nas Igrejas dissidentes. O nome quacre (quakers) deriva do inglês "to quake", que significa tremer e refere-se ao temor de Deus ou ao êxtase da inspiração, no decorrer das assembléias espirituais. Fonte: http://cf.uol.com.br/jubilaeum/historia_texto.cfm?id=705 Ou: http://www.guia.heu.nom.br/quacres.htm

 

 

Regressou ao Reino Unido, dedicou o seu tempo de investigação etnográfica, a ampliar sua formação académica e publicou o primeiro livro, Anahuac, or Mexico and the Mexicans, Ancient and Modern (1861; Anahuac, ou o México e os mexicanos, antigos e modernos), crónica da experiência mexicana. A consagração internacional de Tylor deveu-se entretanto a dois tratados que escreveu a seguir, Researches into the Early History of Mankind and the Development of Civilization (1865; Pesquisas sobre a história antiga da espécie humana e o desenvolvimento da civilização) e, sobretudo, Primitive Culture (1871; Cultura primitiva), no qual, sob a influência de Charles Darwin, Tylor expõe sua visão da história da humanidade como resultado do processo das capacidades mentais dos homens, do estado primitivo ao civilizado, que tem reflexos, por exemplo, na escala de crenças religiosas:

 

animismo, politeísmo, monoteísmo. Para Tylor, o objectivo da antropologia seria, portanto, estudar as leis do pensamento e da actividade humana em seu desenvolvimento nos diferentes estágios do conjunto uniforme da cultura, formada pela soma de conhecimento, ciências, arte, leis, moral, costumes, aptidões e hábitos dos homens. O último livro do pesquisador, Anthropology, an Introduction to the Study of Man and Civilization (1881), foi considerado excelente sumário do pensamento antropológico de sua época. O antropólogo dedicou-se, a partir de 1884, ao magistério na Universidade de Oxford e em 1912 recebeu o título de cavaleiro. Sir Edward Tylor morreu em Wellington, Somerset, Reino Unido, em 2 de Janeiro de 1917. Fonte: as minhas notas, os textos do autor, as minhas aulas e as palavras de: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1652 Foi o seu derradeiro livro, um excelente resumo de como era, nos finais do Século XIX, conhecida e pensada a nossa ciência. Como todos os trabalhos de Tylor, rende conta do saber antropológico na base de uma vasta quantidade de informação, como um estilo lúcido e energético. (Minha tradução) O original inglês diz: His last book, Anthropology, an Introduction to the Study of Man and Civilization (1881-Macmillan and Company Londres e Nova Iorque-2ª Edição, 1889, comigo), is an excellent summary of what was, late in the 19th century, known and thought in that field. Like all Tylor’s work, it conveys a vast quantity of information in a lucid and energetic style.) Em: http://www.britannica.com/facts/5/81989/Facts-about-Anthropology-an-Introduction-to-the-Study-of-Man-and-Civilization-as-discussed-in-Sir-Edward-Burnett-Tylor-British-anthropologist-Assessment

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado em 13/07/2011 às 23:06
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Terça-feira, 12 de Julho de 2011

Daryll Frde e Alfred Louis Kroeber- por Raúl Iturra

Daryll Forde (1902 – 1973) Antropólogo Britânico, formado na Universidade de Califórnia, Berkeley, sob a orientação de Alfred Kroeber e RobertLowie. Nos EUA foi influenciado pelo crescente movimento da ecological anthropology. Ao tornar ao seu país, foi o líder da criação de antropologia ecológica no ensino da Antropologia Britânica. No University College de Londres, onde foi aceite como académico e leitor em 1945, organizou um convénio de tipo americano, que permitia trazer para a Grã-bretanha estudantes norte-americanos.

 

Forde trabalhou junto a Radcliffe - Brown, Meyer Fortes and Evans-Pritchard, contribuindo largamente a formação da escola structural functionalist. Entretanto, o orientados de Forde, Alfred Louis Kroeber(June 11, 1876 – October 5, 1960), era uma das mais influentes personalidades da American anthropology. Kroeber nasceu em Hoboken, New Jersey, formando-se no Columbia College aos 20 de idade, obtendo um Bacharelato em Arte (A.B) em Inglês em 1896, e um Mestrado (M.A) em Drama Romântico em1897. Foi orientado para o seu doutoramento, por Franz Boas na Columbia University, em 1901, aos seus 25 anos. A sua dissertação para o doutoramento, era um texto de 28 páginas sobre simbolismo decorativo, retirado do seu trabalho de campo com os Arapaho.

Foi o primeiro doutoramento em Antropologia concedido pela Universidade de Columbia. A maior parte da sua carreira académica realizou-se em California, começando na University of California, Berkeley, como Catedrático e Director do que, no seu tempo, era The University of California Museum of Anthropology (hoje em dia o Phoebe A. Hearst Museum of Anthropology). O prédio que alberga a direcção e ao Departamento de Antropologia, é conhecido como o Kroeber Hall. Trabalhou em Berkeley até o dia da sua jubilação, em 1946. Tinha 70 anos.

 

 

Apesar de ser principalmente conhecido como um cultural anthropologist, fez importantes trabalhos de archaeology, contribuindo com a Antropologia ao conectar as teorias de arqueologia com a de cultura.

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado em 10/07/2011 às 23:00
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Segunda-feira, 11 de Julho de 2011

John Ferguson McLennan - por Raúl Iturra

John Ferguson McLennan (October 14, 1827 - June 16, 1881), Scottish ethnologist, nasceu em Inverness. Formou-se no King's College, Aberdeen, graduação com distinção em 1849,a seguir foi a Cambridge, Universidade na qual ficou até 1855 sem procurar outra graduação. Tinha-se formado em Direito e foi chamado a exercer a sua profissão (bar) na Escócia de 1857, tendo sido nomeado, em 1871, parliamentary draughtsman ou delegado parlamentar para Escócia, governada como era pelo Parlamento da Inglaterra, até os anos 90 do Século XX .

 

Em 1865 publicou o seu texto Primitive Marriage, livro que argumentava que dentro das formas simbólicas do matrimónio marriage das raças primitivas, existia o cerimonial de rapto ou roubo A partir de este facto pesquisado por ele, desenvolveu uma ideia inteligente da evolução da relação matrimonial e do crescimento das ideias de parentesco kinship, que, primitivamente, baseavam-se na lei primitiva.

 

Em 1866 escreveu na Revista Fortnightly Review (April and May) um ensaio sobre o parentesco na Grecia Antiga- Kinship in Ancient Greece-, para testar a sua hipóteses do Greel - matrimónio por rapto e toda a sua teoria exposta no seu livro que é analisado em estas linhas - Primitive Marriage; três anos mais tarde, aparecem uma série de ensaio sobre Totemism, na mesma Ver, entre os anos der 1869-1870.passos largos para o seu estudo sistemático das sociedades primitivas e antigas.

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado em 10/07/2011 às 01:44
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Domingo, 10 de Julho de 2011

Julian Haynes Steward - por Raúl Iturra

Julian Haynes Steward (31 de Janeiro de 1902 – 6 de Fevereiro de 1972) foi um antropólogo conhecido pelo seu papel no desenvolvimento de uma teoria científica de evolução cultural após a segunda guerra mundial. Fez os seus estudos de pré grau durante um ano em Berkeley, com dois tutores Alfred Kroeber e Robert Lowie. Transferiu-se para a Cornell University, formando-se em 1925 como Bachelor em Ciências de Zoologia. A maior parte das Universidades desses tempos careciam de departamentos de Antropologia, o Presidente da Universidade, Livingston Farrand, tinha ensinado previamente na Columbia University.

 

Farrand aconselhou a Steward que continuara o seu interesse (ou, nas palavras de Steward, escolhera uma vida de trabalho) em antropologia em Berkeley (Fonte: Kerns 2003:71-72). Foi assim como Julian Haynes Steward estudara com Kroeber e Lowie, em Berkeley. Sua tese de doutoramento: The Ceremonial Buffoon of the American Indian, a Study of Ritualized Clowning and Role Reversals, foi aprovada em 1929. A tese foi feita em biblioteca, baseado no seu conhecimento dos povos mencionados. O título da tese é uma autêntica palhaçada, com um profundo significado. Eram os rituais do povo que estudou e com o qual vivera, usados para criar a agua que faltava. Uma forma de reprodução até esse dia nunca pensada. Era a palhaçada par ensinar ecologia aos povos das montanhas altas, os Shoshone locais e ao povo Paiute, que não apenas estudou, mas viveu com eles, povo que acordou em ele um grande interesse em estas área do saber. Steward organizou um Departamento de Antropologia na University of Michigan, onde ensinara até 1930.

 

O Departamento ganhou notoriedade por ter contratado, como orientador dos estudos antropológicos, a Leslie White. Steward não concordava com os princípios dos universais da cultura do novo orientador, um evolucionista cultural. Em 1930, Steward transferiu-se para a Universidade de Utah, que chamara a atenção de Ateward pela sua proximidade com a Serra Nevada, e a proximidade com novos campos de investigação arqueológicas em Califórnia, Nevada, Idaho, e Oregon. As suas experiências na Montanhas Altas e os povos já mencionados, Shoshone e Paiute, foram um grande incentivo para desenvolver a sua teoria. A natureza é cuidada enquanto se ensina à pessoas a não ter medo delas. Daí o título e conteúdo da sua tese.

 

O interesse de Steward para pesquisar, estava centrado na subsistência ou a interacção dinâmica entre o ser humano, médio ambiente, tecnologia, estrutura social e a organização do trabalho sobre estas correlações — uma aproximação que Kroeber qualificara como excêntrica, original e inovadora. (Fonte: Ethno Admin 2003) Em 1931, Steward pressionara por dinheiro para começar uma pesquisa para começar uma pesquisa na Grã Bacia Hidrográfica dos Shoshone, com o apoio dos recursos de Kroeber Culture Element Distribution (CED) para investigação; em 1935 foi designado membro da endinheirada Smithsonian’s Bureau of American Ethnography (BAE), que publicara os seus trabalhos mais influentes. Entre eles: Basin-Plateau Aboriginal Sociopolitical Groups (1938), onde explicara até o mais mínimo detalhe o paradigma da ecologia cultural, afastando-se assim, com grande brilho, da orientação difusionista da antropologia americana. Fonte: DeCamp, Elise. Julian Steward; Kerns, Virginia. 2003:151 Scenes from The High Desert: Julian Steward's Life and Theory University of Illinois Press. Bem como as palavras com mais história, de: http://en.wikipedia.org/wiki/Julian_Steward Foi a maneira de esta equipa, que até no Peru, organizara a reprodução social conjuntural do Grupo Doméstico, dentro da teoria da Antropologia Ecológica.

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado às 01:41
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Sábado, 9 de Julho de 2011

9 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

El Partido Agrario Laborista (PAL) fue un partido político chileno fundado en 1945 y disuelto en 1958.

Fue el resultado de la fusión del Partido Agrario, la Alianza Popular Libertadora, el Movimiento Nacionalista de Chile y la Unión Nacionalista.[1] En el manifiesto de su fundación establece como finalidad de su quehacer "lograr el orden público en el país, sobre la base funcional en la que el trabajo no sólo tuviera obligaciones sino también derechos cívicos indiscutibles".

 

En el año 1951 proclama la candidatura presidencial de Carlos Ibáñez del Campo, conformando luego de su triunfo en los comicios la base, junto al Partido Socialista Popular, de su primer gabinete. En 1954 comienza a declinar su influencia y se produce su primera crisis en su interior que trae la división en dos partidos que utilizan el mismo nombre. Legalmente, la denominación de Partido Agrario Laborista la mantiene el sector que se ha declarado contrario al gobierno de Ibáñez, encabezado por el senador Julio von Mühlenbrock.

 

En las elecciones presidenciales de 1958 se producen nuevas divisiones: el sector oficial apoya la candidatura de Eduardo Frei Montalva, en tanto los militantes de Cautín y Biobío y disidentes que formaban el Partido Agrario Laborista Recuperacionista se incorporan a la candidatura de Jorge Alessandri. En octubre de dicho año se produce la disolución del PAL al fusionarse junto con el Partido Nacional en el Partido Nacional Popular (PANAPO).

 

En 1961 estalla el quiebre definitivo el PANAPO, ingresando un grupo a la Democracia Cristiana, otro se fusionaba con el Partido Democrático Nacional (PADENA), que integraba el Frente de Acción Popular (FRAP) y finalmente, un tercer grupo que procura mantener la unidad original sin éxito.

 

En las elecciones parlamentarias de 1965, un grupo trato de rearmar el PAL bajo la denominación de Partido Democracia Agrario Laborista dejando de tener existencia legal al no conseguir representación en ninguna de las Cámaras.

 

Lembro-me bem, prometia pão, teto e abrigo aos trabalhadores. Por causa de não saber discursar, convidava outras pessoas, como o pró nazi da Argentina, Juan Domingo Perón, o único que aceitara o convite. Normalmente, os antigos Presidentes dos partidos que governavam, tinham como eles ao antigo Presidente, como Aguirre Cerda, doente e todo, com Antonio Rios, ou um membro de prestígio do Senado ou escritor conhecido, como fez Neruda com Recabarren, fundador do partido comunista do Chile. Com Ibáñez, ninguém queria ir…. Não tinha carisma nem era um homem lido para retirar dos livros, formas de falar. Maria de ka Cruz, foi a primeira mulher em concorrer ao Senado do Chile e quando falava, era impossível que cala-se antes de duas horas. Tinha tanto para dizer! Especialmente sobre o trato dado às mulheres no Chile.

 

Parece-me que isto era todo o que queria acrescentar ao capítulo VI. A democracia chilena teve paz e serenidade desde a época de Arturo Alessandri. A seguir o segundo mandato da Ibáñez, o país volta trás, aos tempos da oligarquia a governar. 

 

Em 1960 é eleito Presidente Jorge Alessandri Rodríguez, Engenheiro, filho de Arturo Alessandri Palma. Todas as ambições do pai de trabalhar para o povo, retrocedem, a oligarquia reaparece, acaba a classe média os seus mandatos.

 

A seguir, a falange chilena passa a ser a Democracia Cristã, com Eduardo Frei Montalva como Presidente entre 1965-1970, com o seu lema da Reforma Agrária e casa para todos.

 

O natural candidato seria Radomiro Tomiç, mas um terramoto acontece no Chile. As forças de esquerda juntam-se numa colisão denominada A Unidade Popular e, a quarta vez de concorrer para a presidência do Chile, Salvador Allende, socialista ganha. O seu antecessor não queria entregar o poder, mas Radomiro Tomiç decide ir ao balcão onde discursava o ganhador, Salvador Allende, o congratula, reconhece publicamente a sua derrota e junta-se as forças vencedoras. Radomiro Tomic Romero (Calama, 7 de mayo de 1914 - Santiago, 3 de enero de 1992) fue un político chileno, candidato a la Presidencia de la República en la elección de 1970. Titulado de abogado de la Pontificia Universidad Católica de Chile. Inició su actividad política en los círculos socialcristianos de la UC. Fue uno de los cofundadores de la Falange Nacional (futura Democracia cristiana). Fue presidente del partido (1946-1947 y 1952-1953).

 

O vencedor foi Salvador Allende, que faz uma distribuição geral da riqueza por meio de reformas e requisições, até o dia que as forças armadas aliam-se contra o Presidente e o matam.

 

Este capítulo tem sido retirado de textos e da minha memória, porque vivi todo o narrado, tínhamos por amigos desde Arturo Alessandri Palma, até o candidato derrotado, como narro na minha autobiografia Para sempre tricinco. Allende e eu, editado em Lisboa em 2010.

 

Sempre fui um cientista, mas a política era como a mel para as abelhas. Si Ayylvin era amigo do engenheiro, eu sou do seu filho José. Se o engenheiro era amigo de Tomiç, eu o era do seu filho Esteban. Debatia com eles os programas de governo, o que devia ser feito e o que não. Meu amor à ciência, levou-me a estudar a Grã-Bretanha, país do qual voltei porque Allende era candidato a Presidência. Três anos depois tornei a Grã-Bretanha e ainda ando por este parâmetros, sem deus nem lei. Com as lembranças do meu Presidente

 

A sua Excelência o Presidente do Chile, Salvador Allende.

 

Salvador Allende Gossens (Valparaíso, 26 de Junho de 1908Santiago do Chile, 11 de Setembro de 1973) foi um médico e político marxista chileno. Fundador do Partido Socialista, governou seu país de 1970 a 1973, quando foi deposto por um golpe de estado liderado por seu chefe das Forças Armadas, Augusto Pinochet.

 

Allende foi o primeiro presidente de república e o primeiro chefe de estado socialista marxista eleito democraticamente na América Latina. Seus pilares ideológicos foram o socialismo, o marxismo e a maçonaria. A partir destas convicções, foi muito respeitoso com todas as ideias políticas democráticas e com todas as confissões religiosas.[1] Allende foi um revolucionário atípico: acreditava na via eleitoral da democracia representativa, e considerava ser possível instaurar o socialismo dentro do sistema político então vigente em seu país.

publicado por João Machado às 14:00
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Sexta-feira, 8 de Julho de 2011

8- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

 

Fez um pacto com os Estados Unidos, para limpar ao Chile do comunismo. Decretou a famosa Lei Maldita, baniu aos seus eleitores PC, os enviara ao exílio ao arquipélago de Juan Fernández, mas vários barcos foram afundados no meio do mar, matando cidadãos chilenos as decenas. Outros, foram despojados do seu cargo, como o Senador Pablo Neruda, quem teve que fugir do país para salvar a vida e foi recebido na Itália pela consulesa e Prémio Nobel de Literatura Gabriela Mistral, que lhe outorgara as credenciais de que carecia na fuga precipitada. 

 

 

 

 

 

Os seus apoiantes retiraram a sua simpatia e acabou o seu governo, apenas dedicado a matar e governar com os seus rivais, o Partido Conservador. O seu governo passou sem gloria, mas com muita pena. O mulherengo Presidente tinha uma mulher linda, que nunca quis desempenhar o papel de Primeira Dama, e vivia sempre entre os negócio de La Serena, D, Rosa Markman de Gonzáles Videla, sempre calma, tranquila e longe do seu marido. Não merecia o trato que recebia dentro da família: A mulher que o traidor traiu imensas vezes.

 

 

 

Videla na Revista Condorito, 1950

 

 

 

Os Estados Unidos, após dois anos de mandato, fizeram um convénio com González, para limpar o jardim de trás. Foi assim como todo partido de esquerda ficou banida e o Partido Radical, desprestigiado. Acabou por ser um Conservador, La Serena era toda dele e não soube governar. Apenas sabia trair:. Foi o primeiro em se apresentar a ditadura chilena, quando esta quis organizar um Conselho de Estado com os antigos Presidentes. Foi o primeiro em chegar, entro mudo e saiu calado, por causa de ser o único dos quatro vivos, a aparecer. O ditador não gostou e nunca mais foi convidado. 

 

Foi o motivo que o poço traído fica-se descontente e o pró nazi Carlos Ibáñez del Campo, reformado do Exército como General en Chefe e a esconder as suas ideias nazis, organizou o seu próprio partido, o PAL, ou Partido Agrário Laborista, apresentou a sua candidatura e fez campanha, acompanhado sempre pela Senadora Maria dela Cruz, quem fazia os discursos, porque o General não sabia falar. Convidou ao Engenheiro para ser membro do seu comité de campanha e, a seguir, para ser membro do seu Gabinete. Mas o Engenheiro, quem me levava sempre as manifestações, sabia quem era quem e agradecei mas não aceitou. Símbolo do PAL era uma vassoura, para limpar as formas de governar o país.

 

Maria de la Cruz Toledo, nascida em 1912, María de la Cruz Toledo (Chimbarongo, 18 de septiembre de 1912 - Santiago, 1 de septiembre de 1995) fue una política chilena.

 

Fue la fundadora del segundo partido feminino do Chile: el Partido Femenino de Chile (1946-1954). Fue una política ibañista y simpatizante justicialista, oradora de fuste, participó en la campaña presidencial de 1952 de Carlos Ibáñez del Campo.

 

Tuvo un programa, María de la Cruz habla, en la radio Nuevo Mundo hasta 1978. En 1953 se presentó como candidata del Ibañismo para ocupar el cupo que había quedado vacante, dejada por Ibáñez al ser elegido presidente, en la senaduría por Santiago. Fue electa con 107.585 votos sobre un total de 210.802, convirtiéndose en la primera senadora chilena. El mismo año fue inhabilitada discutiblemente por el Senado en votación de21 a favor y 16 en contra.

 

Carlos Ibáñez del Campo (Linares, 3 de Novembro de 1877Santiago do Chile, em 28 de Abril de 1960) foi um político chileno, presidente de seu país por dois mandatos. O primeiro, ente 1927-1931; o segundo, este de que falamos, entre 1952 e 1958. O seu programa era acabar com as formas oligárquicas de governar e apoiar-se no povo para obter essa promessa de pão e abrigo. Quando desfilávamos para o Presidente, todos levávamos um pão, denominado marraqueta, para mostrar que tínhamos fome. Governou nos tempos em que as arcas do Estado estavam vazias e muitos oligarcas o apoiaram, por ser conveniente.

publicado por João Machado às 14:00
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Quinta-feira, 7 de Julho de 2011

Edward Burnett Tylor - por Raúl Iturra

Edward Burnett Tylor (Londres, 2 de Outubro de 1832 — Wellington, 2 de Janeiro de 1917) foi um antropólogo britânico. Era irmão do geólogo Alfred Tylor. Considerado o pai do conceito moderno de cultura, Tylor filia-se à escola evolucionista. Sua principal obra é Primitive Culture (1871). Tylor é considerado um representante do evolucionismo cultural. Nos seus trabalhos Cultura primitiva, referidos na linha de cima e Anhtropology, l881, Macmillan and Co ele definiu o contexto do estudo científico de antropologia, baseado nas teorias evolucionárias de Charles Darwin. Acreditava que existia uma base funcional para o desenvolvimento da sociedade e religião, que ele determinou ser universal; reintroduziu o termo animismo (a fé na alma individual ou anima de todas as coisas e manifestações naturais) no senso comum. Ele considerou animismo como o primeiro estágio de desenvolvimento de todas as religiões. Fonte: as minhas leituras das suas obras, os comentários de Marvin Harris, as minhas aulas e as palavras de http://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Burnett_Tylor

 

Entre outras ideias importantes de Tylor, desenvolvidas no seu livro de 1871, está o de cultura, lato, como tinha já advertido: Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem [1]. São práticas e acções sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Várias ciências desenvolvem o conceito da cultura, especialmente a fornecida por Voltaire em Filosofia Iluminista, Tylor Em Antropologia, já sabemos: esta ciência entende a cultura como a totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. O uso de abstracção é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc.).

 

Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil. Fonte, as anteriores citadas, especificamente o livro de Tylor de 1871, Primitive Culture: Tylor é considerado um representante do evolucionismo cultural. Em seus trabalhos Cultura primitiva e Antropologia, ele definiu o contexto do estudo científico de antropologia, baseado nas teorias evolucionárias de Charles Darwin. Ele acreditava que existia uma base funcional para o desenvolvimento da sociedade e religião, que ele determinou ser universal. A primeira definição científica de cultura é do antropólogo inglês Edward Tylor (1832-1917). Para Tylor cultura é a expressão da totalidade da vida social do homem. Desta forma, ele rompe com a teoria da degeneração que considerava os primitivos seres à parte. Tylor acreditava na capacidade do homem de progredir. Como cientista, partilhava dos postulados evolucionistas do seu tempo. Tentando provar a continuidade entre a cultura primitiva e a cultura mais avançada, se esforçava para demonstrar a inevitável caminhada do selvagem em direcção ao civilizado. Entre primitivos e civilizados não há uma diferença de natureza, mas, simplesmente, de grau de avanço no caminho da cultura (evolução). Para desvendar a passagem da cultura primitiva para a cultura civilizada, Tylor introduz na etnologia o Método Comparativo, buscando estabelecer estágios de evolução da cultura. Fundador do método comparativo, conforme me confidenciara a estudante de Malinowski, a minha querida velhinha Lucy Mair (28 January 1901 - 1 April 1986) da London School of Economics e do Royal Institute for International Affairs , torno a dizer que me contara nos nossos seminários das Sestas Férias do nosso Departamento de Social Anthropology em Cambridge, Tylor utilizava em suas pesquisas a "aritmética social", ou seja, dispunha os costumes em tabelas para ver como se relacionavam. Até este ponto a confidência. Li os livros de Tylor: estudou a questão da primordial ou primitivo e da patrilinearidade ou da matrilinearidade – que sistema surgiu primeiro? Após descobrir que nas sociedades matrilineares a mulher não exercia a autoridade, rejeitou os termos ‘matriarcal e ’patriarcal’. Frisou a importância do casamento entre filhos de irmãos e irmãs nas sociedades simples, desenvolvendo a frase casamento de primos cruzados, e também introduziu em Antropologia o termo sobrevivência, sendo esta instituição: • Processos, costumes, opiniões, etc., que foram transportados pela força do habito para um novo estado da sociedade diferente daquele em que se tinham organizado e, que, desta forma permanecem como provas e exemplo de uma condição cultural mais antiga de onde a mais nova se desenvolveu, [Tylor em Primitive Culture, 1913, vol.i, p.16, citado por MAIR 1985. Pp31] • Fonte: Comentários sobre o Evolucionismo Cultural: Edward B. Tylor (1832 - 1917) e J.C. Frazer (1854 - 1941) e o Evolucionismo Cultural

publicado por Carlos Loures às 15:00
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7- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

3. República Democrata e Presidencial

Pedro Aguirre Cerda, quem teve uma maioria absoluta nas eleições.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A democracia conseguiu ser salva, durante os anos de Pedro Aguirre Cerda e, a seguir, por causa da morte do Presidente, abriram-se os sufrágios e foi eleito outro membro do Partido Radical, cujo objectivo era também educar ao povo. Os dois advogados e professores

 

Os dois faleceram no cumprimento dos seus cargos. Entre 1939 e 1949, pesar da guerra mundial, Chile manteve a sua paz e democracia. Um terceiro radical, foi eleito a seguir a morte de Ríos, denominado por todos o Presidente Traidor, um tal Gabriel González Videla .

Gabriel González Videla (La Serena, 1898Santiago do Chile, 22 de agosto de 1980) foi um político chileno.

 

 

Ingressou na carreira política em 1917 no Partido Radical. Em 1933 elegeu-se deputado e reelegeu-se em 1949. Foi embaixador do Brasil em 1942 e formou a Alianza Democrática pela presidência, formada por radicais, democratas e comunistas.

 

Em 1948 tomou o poder do Chile. E, depois, no ano da ditadura do presidente Augusto Pinochet, foi conselheiro de Estado.

 

Isto é todo o que a História fala de um traidor. Foi eleito Presidente da República, com o apoio do seu Partido Radical e do Partido Comunista. Era apenas um pobre Advogado de uma cidade Pequena, La Serena, que, como Presidente, a convertera em vila balnear – residencial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos acreditaram nele, até o Senador PC, Pablo Neruda. O engenheiro votou por ele, a sua mulher não por ser estrangeira. Quem gastara uma fortuna na candidatura do Presidente Mentiroso, foi o meu sogro, o General de Aviação Raúl González Nolle. Era o tempo de ser General en Chefe da Força Aérea do Chile, criador da mesma, a partir do ramo da força aérea do Exército. Foi convidado a Alemanha para comprar aviões ao ditador nazi. Teve imenso sucesso. Voltou com glória e louvores. O Presidente Traidor, não tolerava que ninguém fosse mais do que ele. Enquanto foi eleito Presidente, de imediato enviou ao retirar ao General, meu sogro, que tinha sido Edecan de Presidentes anteriores, Aguirre Cerda e Antonio Ríos e representante do Chile em vária embaixadas. Não merecia esse trato. Um dia qualquer, houve uma festa no mais famoso clube da América Latina, o da União, onde apenas podiam entrar pessoas da aristocracia. A festa era para honrar ao Presidente. Como manda o protocolo, todos estavam vestidos de obscuro, o Presidente foi anunciado, de imediato formaram-se duas filas para os cumprimentos, excepto o general, que continuou a falar com um amigo. Foi-lhe advertido que trás dele estava o Presidente, o general virou-se e disse: não vejo a ninguém. Este Presidente era pequeno, media 1 metro e cinquenta e o general, alto e esguio, de 1 metro e oitenta, olhou à distância e disse: não vejo ninguém, e continuou a sua conversa com o amigo, o General e o Presidente da República.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De imediato o traidor foi-se embora, lívido de raiva e a festa não aconteceu, mas todos congratularam ao General: eram todos liberais.

 

publicado por João Machado às 14:00
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Quarta-feira, 6 de Julho de 2011

6 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

Como todo Presidente de um país em construção permanente, sendo Don Arturo um deles, teve as suas gafes. A base das suas candidaturas era a segurança social. Foi assim como ganhou o seu primeiro posto no Congresso: foi candidato a Deputado aos seus 28 anos – os livros se enganam e dizem outra idade, mas o Engenheiro e eu, amigos de família, sabíamos pela parte mais difícil do Chile, a terra do nitrato, com minas fechadas por causa da Primeira Grande Guerra, quando os alemães kaiserianos, pelas atrocidades cometidas, todas as portas foram fechadas, como as do caliche – chilenada para o nitrato de sódio, o partido Comunista com Juan Emílio Recabarren foi criado e acontecera a Matança das Minas de Nitrato de Santa Maria de Iquique, onde os grevistas, como canta Neruda esta história, foram assassinados, mais de mil homens com as suas mulheres e filhos. Todo por ordem do Presidente da Republica, compincha dos alemães, o aristocrata Pedro Montt, os dos, essa glória do Chile. Foi assim que nasceu o Partido Socialista, que passou a comunista com Recabarren, partido do cantor do assassínio de Santa Maria, Norte do Chile, Pablo Neruda, o nosso amigo mas não correligionário. Alesandri não teve medo e, apesar de já ser da aristocracia, concorreu e ganhou com mais do 60 % dos votos, ou assim dizia ele.

 

Mas…, sempre há uma dúvida entre os homens públicos. Alessandri, esse denominado Leão de Tarapacá por ter conquistado o sítio do eterno Deputado do Norte, Arturo del Río, Socialista, Trás una disputada e violenta eleição Alessandri triunfou, a partir do qual ganhou o ápodo de León de Tarapacá, devido ao seu carisma, a sua popularidade entre o povo e a grade ênfase dos seus discursos seus discursos, no meio de greves e matanças de operários, tinha por base a segurança social, pela qual sempre lutou. Não era estranho: era um homem político. Iniciou a sua vida política en 1897, integrando-se ao Partido Liberal, assumindo como deputado por Curicó, onde seria reeleito por quase vinte anos mais. Mas a sua luta pelo seguro obreiro, o levara, na sua fúria, a matar estudantes rebeldes que tinham procurado refúgio nas escadas do prédio do seguro obreiro. Grande contradição!

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00
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Terça-feira, 5 de Julho de 2011

James George Frazer - por Raúl Iturra

Sir James George Frazer (1 de Janeiro de 1854, Glasgow, Escócia — 7 de Maio de 1941, Cambridge), foi um influente antropólogo deviam passar entre povos primitivos por comércio, vigilância, tomar conta da ordem; ou por exploradores, missionários e outros viajantes e não por antropólogos formados em essa ciência ou etnógrafos treinados nos primeiros estágios dos estudos modernos de mitologia e religião comparada. Foi a sua obra a que inspirou a Malinowski pela metodologia comparativa, não por causa de trabalho de campo in situ. De facto, o primeiro em usar a metodologia de observação participante, foi Malinowski...quem deparara com uma surpresa: tinha escrito o seu livro sobre a família aborígene, que a pensava como nuclear.

 

No tempo em que foi preciso ir a Austrália, por ser cidadão de países inimigos na primeira grande guerra, deparou com a surpresa da família ser um conglomerado de indivíduos separados ou reunidos pela organização clânica. A partir desse dia, não descansou em comparar os efeitos económicos e psicológicos diferentes que a também diferente organização de uniões matrimoniais, traziam. Muito escreveu sobre a não existência do Complexo de Édipo e os rituais económicos prévios a compra e venda de bens. Foi a sua grande descoberta e, a partir desse dia, não há antropólogo que não faça observação participantes para ou reconstruir a história do seu povo ou para entender as formas psicológicas, emotivas e de pensamento de outros povos.

 

Malinowski marcou e definiu o começo de uma nova era para a Antropologia Social. Entre as suas obras, podem ser referidas «The economic aspects of the Intichiuma ceremonies», ensaio escrito no Nº11 Fetshrifl Tillegnad Edwuard Westermarck, Helsingfors, 1923; The foundalions of failh and morais, The Riddel Memorial Lectures, Oxford University Press: Londres, 1936. B. Malinowski e Júlio de la Fuenle, Mali¬nowski in Mexico: the economics of a Mexican market system, Routledge and Kegan Paul: Londres, 1982. Textos todos que, antes de ser livros, foram os escritos da juventude de Malinowski, que podem ser lidos no livro editado por Robert Thorton e Peter Shalnik The Early writings of Bronislaw Malinowski, 1992;ou na compilação do seu discípulo Robert Redfield: Magic, Science and Religion and other esays, Beacon Press: Boston, Massachussets, 1948. Há versão portuguesa, Edições 70: Magia, Ciência e Religião, 1984.

publicado por Carlos Loures às 17:00

editado por João Machado às 16:37
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5 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

Alessandri teve a sua primeira presidência entre 1920 e 1925, em permanente conflito com o Congresso. Procurava um poder presidencial mais forte, reformulando a Constituição. A de 1925, a Constituição Alessandri, ampliou o poder presidencial, permitindo vetar leis, devolve-las ao Congresso e só podia promulgar se o Congresso reenviava o projecto de lei ao Presidente, quem via-se obrigado a promulgar o que não queria. Os Presidentes governavam dentro de um sistema semi-parlamentar. Como referi antes, não era do agrado de Alessandri, estava atado entre a possibilidade da insistência do Parlamento para promulgar leis não convenientes à Nação e o seu direito a veto condicionado.                                            

 

Cansado deste sistema, não acabou o seu período e se auto exilou na Embaixada dos Estados Unidos, sítio desde o qual foi convidado a retomar a Presidência. Mas, com uma condição que ele impôs, a de mudar a Constituição, incrementando os poderes presidenciais. La Constitución de 1925 promulgada pelo presidente Arturo Alessandri Palma foi a abertura da participação política popular e deu cabo da base legal do sistema que o Congresso controlava as actividades legislativas do Presidente da República. A Constituição fez incompatível o cargo de ministro com o de parlamentário, criava a aprovação automática do projecto do Executivo na redacção da  Lei do Orçamento, que inclui ingressos e gastos do Estado. O Congresso tinha um prazo, até o 31 de Dezembro para a debater.                                                                                                                  

 

Se não a aprovava, imperava a proposta do Presidente da República. O regime semiparlamentar que tinha matado a Balmaceda, acabava. Não era necessário ser parlamentário para ser ministro, nem era preciso redigir apenas uma lei de orçamento, que atava as mãos do Presidente e do Congresso. No sistema anterior, o Executivo apresentava um projecto para debate pelos parlamentários, que podiam apresentar emendas, aprovar ou reprovar completamente a lei pela que o Estado orientava as suas actividades.

 

Como aconteceu com Balmaceda: apresentou um projecto de orçamento, não foi aprovado e mandara que o do ano anterior tornava a imperar. Era a forma de controlar os actos do Executivo, conforme as conveniências dos parlamentários. Aliás, para ser Ministro, era preciso ser eleito deputado ou Senador, mas uma acha na fogueira das diferenças de poderes entre o Executivo e o Legislativa, ambos poderes podiam governar da mesma maneira. Presidente era um prisioneiro do Congresso…era como governavam os reis e os Primeiros-ministros de outros países. Atrevo-me a dizer que o democrático Chile ainda era uma espécie de Monarquia, no qual o Presidente era uma figura decorativa.

 

 

 

publicado por João Machado às 14:00

editado por Luis Moreira às 15:52
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Segunda-feira, 4 de Julho de 2011

4- UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE – por Raúl Iturra

 

2. Democracia. O Leão de Tarapacá.

 

 O conceito democracia[1]foi criado na Grécia Clássica, com o significado de sermos todos iguais, excepto os nada possuíam como bens imóveis, Esses eram escravos até o dia de poder comprar a sua liberdade por meio de adquirir bens com o seu trabalho e pagar o devido a quem tinha sido o seu patrão. A escravidão existia desde aépoca do Império Romano de Rómulo e Remo, narrado por mim em capítulos anteriores. Os romanos no tomavam prisioneiros nem matavam aos derrotados: faziam deles trabalhadores grátis. Ideia que tem existido sempre nas sociedades compostas de pobres e ricos. Como era o caso do Chile.

 

A República do Chile tinha sido s empre governada sido sempre governada pela oligarquia terratenente. Os ricos do Chile, eram os que governavam ou como Presidentes da República, ou como deputados ou senadores o Presidentes de Municípios. Por outras palavras, eram os que mais sabiam de leis, do Direito que organizava as nossas vidas e da gestão dos bens, bem como a relação entre pessoas e bens ou contratos.

 

O Governo era para o povo e apenas podiam votar os que sabiam ler e escrever e tinham algumas entradas em dinheiro. Os pobres o proletariado, por outras palavras e as mulheres, não tinham esse direito. O Governo era para as denominadas pessoas de bem. O denominado Roto Chileno, o Zé Povinho português era para trabalhar, não para sufragar, conforme estava escrito ma Constituição que vigorou mais tempo no Chile. Apenas varões alfabetizados e com mais de 21 anos, tinham direito a voto. Mas um terramoto social aconteceu no Chile.

Em 1920 se apresenta como candidato presidencial o advogado filho de imigrantes de italianos, Arturo Alessandri Palma. Foi eleito mas derrubado e exilado após um golpe de palácio, pelas forças armadas oligárquicas, colocado após seis meses de exílio, pelos tenentes jovens do exército.  

 

Colocou uma condição: redigir uma nova Constituição, aprovada pelo Congresso bicameral, o terceiro que se tinha organizado no mundo ocidental: Grã-Bretanha, Noruega e Chile. O do Chile, era da criação de Bernardo O´Higgins em 1818, imitação do da Grã-Bretanha, onde tinha estado a estudar por ordem paterna.

 

A sua ideia não era apenas a do Congresso, mas também definia quem podia votar e quem não. Decretou que o sufrágio era censitário[1] apenas os que tivessem fortuna, que fosse varão e que soubesse ler e escrever, como está definido na nota de rodapé.

 

 

  


[1] Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), directa ou indirectamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

 

[2] sufragio censitario: en el que votaban solo hombres que cumpliesen una serie de requisitos de nivel de instrucción, de renta y de clase social; El sufragio censitario o sufragio restringido consiste en la dotación del derecho a voto sólo a la parte de la población que está inscrita en un censo electoral.El censo electoral puede tener ciertas restricciones -además de un mínimo de edad para votar-, el sexo (limitación del sufragio femenino), a veces económicas (como la posesión de un determinado nivel de rentas u oficio) o relacionados con el nivel de instrucción (leer y escribir), social (pertenencia a determinado grupo social), la nacionalidad, la filiación e incluso el estado civil (casado).  se puede dar el caso de que reuniendo determinadas características se disponga de derecho a más de un voto.

 

El sufragio censitario fue la norma para calificar tanto a electores como a elegibles en las primeras revoluciones liberales (estadounidense, francesa, etc.) y durante el siglo XIX. En Sudamérica el sufragio censitario existió en la mayoría de los países hasta la década de 1910 cuando se estableció como único requisito el leer y escribir, con lo cual se duplicó el cuerpo de electores. El sufragio censitario se contrapone al sufragio universal, que no establece condiciones salvo mayoría de edad y ciudadanía (aunque hasta el siglo XX estaba limitado al sufragio masculino). No caso do Chile, o sufrágio passou a ser universal apenas em 1925, foi uma das condições  de Arturo Alessandri Palma para retomar o governo do Chile, após exílio de seis meses Religioso, calvinista, é ao mesmo tempo uma figura representativa do iluminismo. Correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society. Em 1771, Franklin tornou-se o primeiro Postmaster General (ministro dos correios) dos Estados Unidos. O seu trabalho com O´Híggins e San Martin, foi inicia-los na maçonaria, que ajudaria imenso nas ideias e materialmente também, para que os seus discípulos passarem a ser libertadores dos seus Estados, sob a dominação da coroa da Espanha. Foi, de facto, a maçonaria, quem ajudara à libertação dos países subjugados e invadidos por quem não correspondia. 

 

(Continua)

 

publicado por Carlos Loures às 14:00

editado por João Machado em 03/07/2011 às 19:38
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Domingo, 3 de Julho de 2011

Robert Henry Lowe - por Raúl Iturra

Robert Henry Lowe (June 12, 1883 – September 21, 1957) foi um American anthropologist nascido na Austrian. Perito em North American Indians, foi instrumental para o desenvolvimento da Antropologia Moderna. Lowe nasceu em Vienna, mas transferiu-se para United States em 1893, graduou-se no College of the City of New York (A.B.) em 1901, e na Columbia University (Ph.D.) em 1908, baixo a orientação de Franz Boas. Em 1909, foi curador assistente no American Museum of Natural History, Nova Iorque. Influenciado por Clark Wissler, Lowie passou a ser especialista indigenista das etnias Americanas. Desde 1921 até o seu se aposentar em 1950 foi Catedrático de Antropologia na University of California, Berkeley, na que, junto com Alfred Kroeber, passou a ser uma figura central no ensino e orientação de bolseiros em Antropologia.

 

Fonte: o meu saber, o livro de Marvin Harris de 1969: The Rise of Anthropological Theory, Routledge and Kegan Paul, Londres, 806 pp. e a informação da Wikipedia em: http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Lowie The Andaman Islander, Cambridge, Cam¬bridge University Press, 1922; The mother's brother in South Africa, ensaio publicado antes de ser livro, na Revista South African Journal of Science, vol. XXI, pp. 542-555. Sir A. R. Radcliffe-Brown e Daryll Forde, African systems of kinship and marriage, Oxford University Press: Londres, 1950. Pode parecer ao leitor que esta análise pormenorizada de tantos académicos que ensinaram, neste caso, a Radcliffe-Brown, pode ser um exagero. No entanto, parece-me que o conhecimento de uma ciência, não derive apenas do saber do candidato à academia, mas sim de transferências de conhecimentos dos mais velhos aos mais novos. A aprendizagem, como tenho provado em outros livros, é uma linha de cima para baixo, não é um círculo que começa com quem estudou antes e fecha quando as leituras do candidato estão feitas e provadas. Aliás, quem começa o seu treino académico, precisa viver com outros de diferente cultura, precisa de um intelectual que tenha passado antes por essa experiência. Muito bem lembro o meu próprio caso, narrado em outro livro meu, quando o meu orientador de doutoramento passava meses ao fio comigo no meu trabalho de campo. Ou essa a minha lembrança de antropólogos sob a minha orientação em qualquer país do mundo, e eu aparecia sem aviso prévio para observar os seus trabalhos. Parece-me conveniente dizer que a vida académica, toda ela, é uma colaboração do mais novo para os mais sabidos. Pequenas indicações, acabam por ser uma grande ajuda para o aprendiz de feiticeiro. Como esse caso de dois orientados meus, um alemão e um português, que iam comigo a terreno. A primeira questão que coloquei ao sairmos do carro e andar poucos quilómetros, foi dizer: essa pedra que está aí faz-me lembrar o cerimonial corrobbori estudado por Durkheim. Solicitei uma explicação do porque parecia ser, a resposta foi inteligente, pedi para a apontarem para não esquecerem da sua habilidade. Pediram-me papel e lápis para apontar. Fingi estranheza – bem sabia eu que nada tinham – e perguntei: meus senhores, e os vossos diários de campo, por onde andam? No carro! Tornaram a andar baixo o sol muito quente do sítio no qual estávamos e nunca mais esqueceram a lição. É o que eu chamaria a hermenêutica do saber ou interpretação do sentido das palavras, factos e ideias. Também definiria como arte de interpretar leis, códices, textos sagrados, etc. Sem sabermos os caminhos percorridos por Haddon, Rivers, as suas surpresas, ou a constelação de intelectuais como Kroeber, Lowie e os outros citados, era impossível entender as mudanças às que Radcliffe-Brown submetera à ciência da antropologia, ou essa a sua proposta de denominar Etnólogos aos que estudavam ritos e mitos em textos, e Antropólogos Sociais aos que iam ao terreno e retiravam o seus dados de genealogias, histórias de vida, trabalho físico, participar em rituais e festas de danças com orquestra ou gramofone.

 

Em síntese, sem Durkheim, Whitehed, Haddon, Rivers, Boas, não teria havido Kroeber. Sem Kroeber, não haveria Radcliffe-Brown; sem este, não haveria Evans-Pritchard, Meyer Fortes, que também precisou de Seligman para ser cientista trabalho de campo. Todos eles, fizeram um Goody, um Macfarlane, um Stuchlik, sem todos eles, eu não era o que sou, um Antropólogo Social com trabalho de campo, comparado com os trabalhos de Antropólogos dos académicos que Jack me apresentara: Maurice Godelier e de ai, Pierre Bourdieu, Françoise Heritiér, Louis Assieur – Andrieu, Philippe Descola e a incomparável colega e amiga, Marie – Élisabeth Handman. Uma equipa completa que, ao longo dos anos, fuomos juntando seminários no Collège de France, em Paris e o ISCTE em Lisboa. Sem todos eles, eu teria sido incapaz de andar essas milhas de trabalho de campo, percorridas por vários países. De mim para baixo, na cronologia do tempo...tantos, que nem me lembro e que ainda andam por ai...penso eu. Uma genealogia intelectual difícil de construir pela proximidade ou distância dos anos e experiências, as vezes distantes, as vezes a par um de outro. É-me impossível não deixar esta nota: os velhos académicos eram sempre acompanhados pelos académicos novos. Hábito que, parafraseando a famosa escritora norte-americana Margareth Mitchell, o vento do neoliberalismo levou…

publicado por Carlos Loures às 16:00

editado por João Machado às 11:04
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3 - UMA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E PRESIDENCIAL: CHILE - por Raúl Iturra

(Continuação)

 

O'Higgins foi nomeado Director Supremo e, em 12 de Fevereiro de 1818, primeiro aniversário da Batalha de Chacabuco, declara formalmente a independência do Chile, que se confirmaria com a vitória do exército chileno na Batalha de Maipú, em 5 de abril do mesmo ano. Assinou a Acta da Independência do Chile a 2 de Fevereiro de 1818. Sob seu governo realizaram-se diversas obras de infra-estrutura, organizou-se a Esquadra Libertadora que se dirige até o Peru, realizou-se a captura da cidade de Valdivia,que ainda se encontrava nas mãos dos  espanhóis, por parte do almirante Thomas Cochrane e se promulgam duas cartas fundamentais, a Constituição
de 1818 e a Constituição de 1822; O'Higgins, porém, ganha a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente e a ordem de morte, por influência da Lógia Lautarina, a Carrera e a Manuel Rodrigues. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renuncia em 28 de Janeiro de 1823, e em Julho do mesmo ano se exila no Peru.

 

Foi assim que começou uma República, autónoma, independente, nunca vencida nem invadia por ninguém. Países da fronteira norte, Peru e Bolívia, tentaram duas vezes atacar, mas foram, derrotados e perderam território: O Peru, Arica e Tarapacá; Bolívia, Antofagasta, a sua única saída ao mar, sob a soberania da República Democrata do Chile. O Peru tinha perdido até a capital, Lima, a cidades dos vireis, mas foi todo devolvido, excepto Tacna, devolvida após plebiscito organizado pelo Presidente Arturo Alessandri Palma, nos anos 20 do Século Passado. O Tratado de Ancón, que finalizara a guerra entre Chile e Peru, estabelecia que Tacna y Arica estariam em posse do

Chile pelo prazo de dez años, até um plebiscito determinara o seu  destino. Após várias arbitragens, o Presidente Alessandri, em 1920 acabou com o problema. O plebiscito que convocara, optou por devolver Tacna ao Peru, enquanto as outras províncias ficavam sob a soberania chilena até o dia de hoje. Quem quer roubar, acaba por
ser roubado. As minas de nitrato que esses países cobiçavam, A história mais simpática, foi a da D. Paula Jaraquemada. Paula Jaraquemada Alquizar ( Santiago junio de 1768 - † falleció el 7 de septiembre de 1851). Hija de Domingo de Jaraquemada y Cecilia de Alquizar, fue uno de los personajes femeninos más importantes en la lucha por la independencia de Chile.

 

En cuanto tuvo noticia de la batalla de Cancha Rayada, ocurrida el 19 de marzo de 1818, organizó a los peones de su hacienda de Paine (Maipo) y los envió bajo el mando de su propio hijo para que se pusieran al servicio del general José de San Martín, al que también proporcionó caballos, alimentos y pertrechos. Transformó su hacienda en un hospital para los soldados heridos en el combate, y el general San Martín instaló allí el cuartel general de los patriotas en retirada.

 

Doña Paula era conocida por su carácter decidido y altivo. En una ocasión, tiempo después de que las tropas independentistas abandonaran su hacienda, un pelotón realista incursionó en su propiedad en busca de alimentos, solicitándole las llaves de la bodega. Como se negase, el oficial al mando amenazó con dispararle, y doña Paula se acercó a los fusiles, desafiando a los soldados a que lo hicieran. Sorprendido, el oficial no dio la orden, pero amenazó con quemar la casa. Doña Paula arrojó un brasero a los pies de los soldados, diciéndoles: "¡Allí tenéis fuego!". Los realistas abandonaron la hacienda estupefactos.

 

O movimento de Independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, libertou o país da dominação secular espanhola, porém colocou o novo país na órbita do imperialismo inglês, uma vez que, a partir da década de 20 as oligarquias conservadoras assumiram o controlo político do país, apoiada pela Igreja Católica, preservando portanto os privilégios da elite criolla. Nesse sentido, a vida económica do país continuou a basear-se no latifúndio agrário e pecuária na região sul e na exploração mineral na região norte.

 

 

 (Continua)

 

publicado por Carlos Loures às 14:00
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Sábado, 2 de Julho de 2011

Johann Jakobb Bachofen - por Raúl Iturra

Johann Jakob Bachofen * (Basiléia, 22 de dezembro de 1815 -. † ibid, 25 de novembro de 1887) foi um advogado, antropólogo, sociólogo e estudioso suíço, teórico do matriarcado. Ele é lembrado principalmente por sua teoria do matriarcado (em alemão, Mutterrecht, que literalmente significa "lei mãe"), título de sua prolífica obra Matriarcado: Uma investigação sobre a natureza religiosa e jurídica do matriarcado no mundo antigo (1861). E

 

Este apresentou uma visão radicalmente nova do papel das mulheres em uma ampla gama de sociedades antigas. Bachofen coletados e contou com vários documentos para provar que a maternidade é a origem da sociedade humana, religião, moralidade e decoro, escrevendo sobre as antigas sociedades de Lycia, Creta, Grécia, Egito Índia, Ásia Central, Norte de África e Espanha. Concluída a obra, ligando a lei arcaica da mãe com o culto cristão da Virgem Maria.

 

Bachofen tirou conclusões sobre o matriarcado arcaico que ainda hoje são válidas. Houve pouca reação inicial à teoria de Bachofen da evolução cultural, em grande parte devido ao seu estilo literário impenetrável, mas, eventualmente, bem como uma feroz crítica, o livro solicitado várias gerações de antropólogos, filósofos sociais, e mesmo os escritores: Friedrich Engels, que costumava Bachofen para seu Origens da Família, da Propriedade Privada e do Estado, Thomas Mann, Erich Fromm, Robert Graves, Rainer Maria Rilke, Henry Lewis Morgan, Jane Ellen Harrison, que se sentiu inspirado a dedicar Bachofen sua carreira com a mitologia, Joseph Campbell, Otto Gross e Julius Evola. _________________ * Em Castelhano no original.

publicado por Carlos Loures às 18:00

editado por João Machado às 17:43
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