Luís MoreiraO processo
Freeport continua a ser inexoravelmente analisado e transmitido à opinião pública, revelando segredos que levam a Justiça à estaca zero da credibilidade.
Agora, sabemos que Cândida Almeida não era bem vista no processo pelos seus próprios subordinados e colegas, que transmitiram aos seus colegas ingleses que o melhor mesmo era não confiar nela. Reuniões houve em que Cândida forçou a sua presença contra a vontade dos magistrados titulares do processo, estes apresentaram o argumento que quem melhor conhecia os meandros do processo eram os magistrados de Setúbal,deveriam ser esses a estar presentes.
Tambem sabemos que o Presidente do Eurojust (instituição que faz a ligação entre polícias dos diversos países) era Gomes da Mota, ex-secretário de Estado de um governo socialista onde foi colega de Sócrates. Cândida de Almeida é uma notória militante socialista, está montado o cenário do "Auto de Fé".E notícias como as que o DN trás e podem lincar acima não ajudam nada.
O senhor PGR não tem poderes mas foi ele que mandou destruir as provas (escutas) que os magistrados de Aveiro consideraram relevantes. O seu vice está em situação ilegal por ter ultrapassado o limite de idade e a sua chefe do DCIAP é de sua confiança. Bem sei que o Sindicato dos magistrados espreita à espera da oportunidade de preencher aqueles lugares por gente da sua confiança.
Os casos que afligem a Justiça são duros golpes na Democracia, há gente poderosa que não está nada de acordo com o arquivamento dos processos Face Oculta e Freeport...
PublicoA Justiça portuguesa é mesmo cega, no sentido que não reconhece quem está a ser investigado, ou é no sentido de não ver "navios"?