«Todo o grupo social precisa de transmitir a sua experiência acumulada no tempo à geração seguinte, como condição da sua continuidade histórica. O facto de os membros individuais do grupo estarem sempre a renovar-se, seja pela morte, seja pelo nascimento, dinamiza a necessidade de que essa experiência acumulada, que se denomina saber e existe fora do tempo individual, fique organizada numa memória que permaneça no tempo histórico. A questão está em saber se é mais útil para a reprodução do grupo que os novos reproduzam o saber; ou que entendam a necessidade dele por meio de praticar a sua utilidade. O primeiro seria ensinar o que já se tem, subordinada à letra do que já se possui como explicação da natureza e das relações entre os homens; o segundo seria aprender o processo que dinamiza as operações pelas quais a mente humana resolve uma questão cada vez uma problemática se lhe coloca. »
mas aqui no Estrolabio não há tempestade.À uma hora, música romântica - portuguesa - às duas horas, um dos dez textos mais lidos entre Maio e Dezembro. Às três a nossa assistẽncia habitual aos noctívagos, insones e outros amigos ou cúmplices da noite.
Agora, ficamos com uma douta intervenção de um Professor que o Agildo Ribeiro interpretava com graça:
começando à uma com uma canção romântica - dentro da nossa «política de sigilo» - apenas podemos dizer que é um bolero; às duas temos um texto sobre a condição feminina; às três, vamos saber os valores das coisas. Agora, clicando sobre a imagem, temos uma palestra do José Estebes.