Terça-feira, 11 de Maio de 2010

Manchas negras

Uma mancha negra vem-nos dos USA, pelo mar, do petróleo cada vez mais fundo e cada vez mais caro. E cada vez mais perigoso e mais dificil de tirar. E vem-nos do sul!

A outra mancha negra vem-nos do norte, pelo ar , mais mediática porque os seus efeitos são imediatos, para hoje, enquanto a mancha negra petrolífera vai estragar durante dezenas de anos, mas no futuro!

Tudo acontece neste planeta louco, sem sentido, com o homem a arrebentar com a sua própria casa, como se fosse preciso ajudar a natureza que tem e não prescinde das suas incontornáveis fantasias.

Nos dois últimos anos tivemos e continuamos a ter uma mancha negra que arrasou empresas, empregos e países. Ainda perdura, muitas malfeitorias continuam a acontecer por sua causa, mas há quem faça de conta que não existe e que nunca existiu. Logo que possível, os restos de petróleo são escondidos das vistas, mas lá no fundo, segue o seu caminho inexorável destruindo a vida.

A mancha negra da natureza só deixa alguns aviões no chão e algumas pessoas a gozar mais uns dias de férias, não prejudica a saúde, se não tivessemos pressa, a mancha negra da natureza nem seria um contratempo. É a natureza a relaxar, a renovar-se, a encontrar as condições para a vida, ao contrário da que vem do sul que destrói a vida.

Mas o homem não aprende, já há quem mergulhe nas manchas, amanhã já cá não estamos, há que ganhar dinheiro, muito dinheiro, tanto, que nem o conseguimos gastar, mas que importa, afinal, não sabemos fazer mais nada.
publicado por Luis Moreira às 14:00
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2 comentários:
De carlos loures a 11 de Maio de 2010
Por acaso, do ponto de vista estritamente ambiental (os ecologistas que me corrijam, se estiver errado), os acidentes naturais, como este do vulcão islandês, são mais nefastos para a degradação do planeta e para o aquecimento global, do que aqueles que o homem provoca. No entanto, as sucessivas manchas negras que dos Estados Unidos nos chegam, prejudiquem ou não o meio-ambiente, vão devastando os nossos hábitos ancestrais, a nossa ética, a nossa maneira de estar na vida. Um nosso companheiro, o Mão de Ferro, assinalava no seu post a perda de valor que a palavra tem vindo a sofrer. Pedia a sua redignificação. É uma posição justa. Mas estamos na era america, sujeitos às manchas negras que todos os dias nos são enviadas - o tempo é de «pragmatismo». Respeitar a palavra dada é um arcaismo, já não se usa nos USA, nem na Europa. Manchas negras - bela analogia, Luís.
De Luis Moreira a 11 de Maio de 2010
É dificl fazer tão mal como esta mancha que não conseguem deter.

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