Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

Para ler e ouvir na próxima madrugada

À meia-noite - Abertura do Dia Mundial da Música - José Afonso:
"Venham mais cinco"

À uma e meia -Terreiro da Lusofonia: Amália canta Camões - "Com que Voz?"



Às três horas -Noctívagos, insones &; afins - Serões da Província - as músicas que se ouviam nas reuniões de antifascistas
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publicado por Carlos Loures às 23:00
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O Mistério da camioneta fantasma, de Hélder Costa -10

(Continuação)

Cena 10

A conspiração com Espanha

( D. Fonseca entra com a mala que Millan Astray lhe deu, abre, tira notas.Som da aldraba,atrapalha-se,abre,entramAlfredodaSilva,CarlosPereira,GastãoMeloMatos)

D. Fonseca – Muy bien, es outra ayuda del reyno de España... Pero D. Afonso XIII esta muy enfadado con la conspiracion portuguesa. En la corte ya decimos por broma que de tanto conspirar, la monarquia está a dormitar.

Alfredo da Silva – quanto é?

D. Fonseca - Queremos accion, unidad de esfuerzos…

Alfredo da Silva – oh homem, fale portugués!

D. Fonseca - energia, bravura... lo esperamos por parte de D. Alfredo da Silva, D. Gaston, señor conde de Tarouca...

Alfredo da Silva – oh Fonseca, diga lá quanto é que sacou ao Rei de Espanha!

D. Fonseca – 700 mil!

Gastão Melo Matos – Muito obrigado pela ajuda de sua majestade, D. Afonso...

Carlos Pereira – esperemos que seja suficiente.

Gastão Melo Matos - tranquilize sua Alteza... temos infiltrado o Exército e a Marinha, feito agitação em diferentes meios sociais, os apoios económicos começam a chegar...

D. Fonseca – Caros amigos, estoy encantado con vuestras palabras y con vuestra voluntad de inversión. Así, creo que podemos mirar al futuro. Un futuro que confirmará el sueño de D. Afonso: crear la Hispania, capital en Madrid y Lisboa su bellissimo puerto de mar. frente al Atlãntico, frente al mar, frente al mundo.

Gastão M. Matos – Com todo o respeito que me merece D. Afonso, penso que é perigoso começar a propor que Portugal perca a independência...

D. Fonseca – La independência? Eso és una question absurda... hablamos de una union... como las antiguas uniones... como si fuera una boda real... y no olvidemos que una union aporta compensasiones para todas las partes...

Alfredo da Silva – Então, sr, Gastão, calma! O que eu percebi foi que essa união, chamemos-lhe assim, iria ter compensações para Portugal... ou seja, lucros para os poderes económicos portugueses...

D. Fonseca - Si, claro...

Alfredo da Silva – Não vejo qual é o problema, se as minhas empresas prosperarem, mais as do sr. conde de Tarouca e outros nossos amigos, se o sr. Gastão fizer progredir a sua casa bancária...

Gastão M. Matos – Mas, a independência...

Alfredo da Silva – Sobre a independência, claro que eu penso que só se pode perdê-la em último recurso, até porque é uma arma de propaganda na mão da maçonaria que pode inflamar o povo.

Carlos Pereira – Também acho.

Alfredo da Silva – Mas também é evidente que, se a situação no país evoluir para o fortalecimento da República, destes ladrões e assassinos, eu lutarei para que Portugal fique debaixo da pata espanhola. Este país, dominado por essa ralé deixa de ser o meu país. Eu não tenho nada a ver com os meus operários, nem com os camponeses, nem com estes agitadores que envenenaram Lisboa.

Carlos Pereira - Os nossos irmãos são os reis de Espanha, da Áustria, da Alemanha, os homens das grandes empresas, a grande finança que está a fazer avançar o mundo.

Alfredo da Silva - O capital não tem pátria, entre nós não há fronteiras, e se Portugal se tornar num buraco sem préstimo, sórdido e repelente para nossa vergonha, que deixe de existir.

( Murmurios de aprovação. Foto frontal)

Gastão M. Matos – Pronto, já me convenceram. E se fossemos comemorar?

Carlos Pereira – (atira serpentina) É Carnaval! O Augusto Gomes está no Teatro Nacional!

Cena 11

Voz – Vamos às putas!



( SLIDE CARNAVAL.Cena de cabaret. Pares e grupos de coristas dançam fox -trot agitando faixas azuis e brancas. Serpentinas, confetti, capitalista acende charuto com uma nota…)

Fim do 1º Acto

Intervalo : Don’t be that way de Benny Goodman

(Continua)
publicado por Carlos Loures às 22:30
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4 de Outubro: Dia Mundial do Animal



Dia 4 de Outubro, a nossa edição será em grande parte dedicada aos seres que coabitam connosco neste Planeta Azul.
publicado por Carlos Loures às 22:00
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Boaventura de Sousa Santos no Estrolabio - Justiça Social e Justiça Histórica


Ao regressar de férias, o STF enfrentará uma questão crucial para a construção da identidade do Brasil pós-constituinte: é possível adoptar um sistema de acções afirmativas para ingresso nas universidades públicas que destine parte das vagas a negros e indígenas? Ao rejeitar o pedido de liminar em acção movida pelo DEM, visando suspender a matrícula dos alunos, o Ministro Gilmar Mendes sugeriu que a resposta fosse dada em função do impacto das acções afirmativas sobre um dos elementos centrais do constitucionalismo moderno: a fraternidade. E perguntou se se estaria abrindo mão da idéia de um país miscigenado e adoptando o conceito de nação bicolor que opõe “negros” a “não-negros”; e se não haveria forma mais adequada de realizar “justiça social”, por exemplo, cotas pelo critério da renda.

Situar o juízo de constitucionalidade no horizonte da fraternidade é uma importante inovação no discurso do STF. Mas assim como o debate sobre a adopção de acções afirmativas baseadas na cor da pele não pode ser dissociado do modo como a sociedade brasileira se organizou racialmente, o debate sobre a concretização da Constituição não pode desprezar as circunstâncias históricas nas quais ela se insere. Como já escrevi nesta secção, o ideário da fraternidade nas revoluções européias caminhou de par com a negação da fraternidade fora da Europa (21/08/2006). No “novo mundo” a prosperidade foi construída à base da usurpação violenta dos territórios originários dos povos indígenas e da sobreexploração dos escravos para aqui trazidos. Por essa razão, no Brasil, a injustiça social tem um forte componente de injustiça histórica e, em última instância, de racismo antiíndio e antinegro. (10/06/2008).

Em contraste com outros países (EUA), o Brasil apresenta um grau bem maior de miscigenação. A questão é saber se esse maior grau de miscigenação foi suficiente para evitar a persistência de desigualdades estruturais associadas à cor da pele e à identidade étnica, ou seja, se o fim do colonialismo político acarretou o fim do colonialismo social. Os indicadores sociais dizem que essas desigualdades persistem. Por exemplo, um estudo recente divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República mostra que o risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos.

Falar em fraternidade no Brasil significa enfrentar o peso desse legado, um grande desafio para um país em que muitos tomam a idéia de democracia racial como dado, não como projecto. Mas se o desafio for enfrentado pelas instituições sem que se busque diluir o problema em categorias fluidas como a de "pobres", o país caminhará não só para a consolidação de uma nova ordem constitucional, no plano jurídico, como também para a construção de uma ordem verdadeiramente pós-colonial, no plano sócio-político.

Ao estabelecer um sistema de acções afirmativas para negros e indígenas, a UnB oferece três grandes contributos para essa transição. Primeiro, o sistema de educação superior recusa-se a reproduzir as desigualdades que lhe são externas e mobiliza-se para construir alternativas de inclusão de segmentos historicamente alijados das universidades em razão da cor da pele ou identidade étnica. Segundo, a adopção destas alternativas não acarreta prejuízo para a qualidade acadêmica; ao contrário, traz mais diversidade, criatividade e dinamismo ao campus ao incluir novos produtores e modos de conhecer. Terceiro, apesar de levantarem reacções pontuais, como a do DEM, acções afirmativas baseadas na cor da pele ou identidade étnica obtêm um elevado grau de legitimidade na comunidade acadêmica. Basta ver como diversos grupos de pesquisa e do movimento estudantil se articularam em defesa do sistema da UnB quando este foi posto em causa.

Para o estudo das reformas universitárias é fundamental que o programa da UnB possa completar o ciclo de 10 anos previsto no Plano de Metas da instituição. A resposta a ser adoptada pelo STF é incerta. O Tribunal poderá desprezar a experiência da UnB sob o receio de que ela dissolva o mito de um país fraterno, porque mais miscigenado que outros. Mas o Tribunal também poderá entender que o programa da UnB, ao reconhecer a existência de grupos historicamente desfavorecidos, é, ao contrário, uma tentativa válida de institucionalizar uma fraternidade efectiva. Somente a segunda resposta permite combinar justiça social com justiça histórica.

(Publicado na "Folha de São Paulo" em 26-08-2009)
publicado por Carlos Loures às 21:00
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O meu bocado

Marcos Cruz

Muitas vezes tive a tentação de me juntar a alguém com sucesso, alguém que me pudesse atrelar, por piedade ou, de preferência, por me reconhecer valor, e levar-me aonde eu sozinho nunca conseguiria chegar. Mas algo, nessas alturas, me dizia que, uma vez cometido esse acto de compaixão, eu ficaria com uma dívida de gratidão para com a pessoa em causa e moralmente obrigado a não a deixar ficar mal, o que transportaria o padrão de sucesso da operação para ela e não para mim, ou seja, todo o meu percurso a partir daí se mediria pelos passos do meu salvador e não pelos meus. Eu deixaria de ir a reboque da minha exigência e passaria a ir a reboque da dele, ou até, na pior das hipóteses, a reboque da minha exigência projectada nele, que seria igual à minha exigência multiplicada pelas vezes que o achava a ele melhor do que eu. Sim, porque só se justificava aceitar a sua oportunidade se o achasse melhor do que eu. A minha exigência nunca me deixaria pensar: ok, o projecto é dele, por isso já não preciso de me cobrar tanto. Pelo contrário: nesse caso, haveria uma factura dois-em-um para um eventual sucesso um-em-dois. Nada disto significa individualismo, não se confunda o que digo. Significa, sim, consciência da dimensão do indivíduo, nos seus deveres para consigo e para com os outros. Antes de mais, a nossa luta (talvez fosse melhor dizer a minha, por razões de coerência) deve ser para connosco, no sentido de nos tornarmos um projecto de sucesso para consumo interno, de nos construirmos passo nosso a passo nosso, sabendo que podemos infligir os golpes que quisermos no silêncio que ele, como um desenho animado, se reconstitui sempre, volta sempre à forma inicial e última, enquanto nós crescemos, mudamos e nos moldamos golpe a golpe. Já não sei quem o escreveu (aliás, veio esta semana citado num jornal desportivo), mas "saber mais é ser mais", e (como diria La Palisse, que também poderia ter escrito a frase anterior) só se é se se for, devendo este "for" ser lido na sua dupla acepção, ontológica (ser) e accional (ir). Ir sendo ou ser indo, portanto. Sem rebocar e sem ser rebocado. A experiência, a minha, claro, faz-me dar um toque pessoal a uma célebre lição moral de uma das fábulas de La Fontaine: "Guardado está o rebocado para quem o há-de comer". Não vão por mim.

(ilustração de Adão Cruz)
publicado por Carlos Loures às 19:30
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República nos livros de ontem nos livros de hoje - 191 e 192 (José Brandão)

Um Ano de Ditadura – Discursos de Sidónio Pais

João de Castro

Lisboa, 1924


Os canhões da Rotunda em 8 de Dezembro de 1917, dia de Nossa Senhora, sagravam o Libertador.

O que era ele e o que queria? Isso não importa. Era o Libertador. Era o homem capaz de congregar numa só energia todas as energias, num só sonho de esperança todas as desventuras. Era alguém que sozinho, desacompanhado, sem preparação nem génio político, acordou um país para a esperança de viver. Era um Messias, um desejado, mas trabalhando como devia contra as falsas ideologias, contra os estrangeiros, contra a indisciplina e a anarquia, contra a horda invasora contra tudo o que se congregara na demagogia. Era o Desejado, o entusiasmador do povo, mas ao mesmo tempo aquele que pelo seu aparecimento e existência mostraria o novo caminho.

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Um Escritor Confessa-se

Aquilino Ribeiro

Livraria Bertrand, 1974

Penso às vezes – por poesia, claro está – que talvez tivessem cometido esse intrigante e ilógico disparate por respeito fidalgo pela população lisboeta – em 1919 republicana até ao fundo dos ossos. Pressentiram possivelmente que seria criminoso conquistar pela astúcia uma cidade em que os homens e as mulheres, quando tomaram consciência da situação, vieram para as ruas aos gritos de horror entusiástico, a rebuscar nos museus e nos recantos dos alçapões as poucas armas existentes.

Qualquer servia para os grupos combatentes improvisados: mosquetes com azebre, espetos de assar carne, bacamartes de carregar pela boca, pistolões ferrugentos, paus de vassoura afiados e, principalmente, essas espantosas balas de água que são as duras lágrimas dos olhos determinados.

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publicado por Carlos Loures às 18:00
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IVA aumenta para 23% - iva com recibo é urgente

Sofia Santos


O IVA acabou de aumentar para 23%. Portugal é dos países Europeus que mais tempo demora a pagar o IVA. O sector bancário está a cortar o crédito que muitas vezes é utilizado para pagar o IVA.

Que seja necessário aumentar a receita e diminuir a despesa – parece-me lógico no actual cenário. Mas então que se criem as condições para que as PMEs e Micro empresas possam pagar o que é devido de forma justa. O IVA com Recibo torna-se assim ainda mais necessário. Caso tal não aconteça, todos nós empresários sabemos o que vai acontecer: maior aperto de tesouraria, despedimentos, perda de vendas, ... o fecho de muitas empresas. Quando são as PMEs e as micro empresas a alma deste país!

Peço-vo que:

• Assinem a petição:

http://www.pnetpeticoes.pt/peticaoivacomrecibo/

• Reenviem esta mensagem a todos os vossos contactos, pois temos de conseguir criar uma mancha forte na sociedade Portuguesa sobre este tema

• Acedam ao IVA com Recibo no facebook: http://www.facebook.com/#!/pages/Iva-Com-Recibo/147859731918406?ref=ts e promovam a causa nas redes sociais.

É urgente os empresários unirem-se em prol de um sistema fiscal justo: vivemos numa crise profundíssima e todos temos de ajudar. Pois bem! Mas então que o IVA com recibo seja implementado.
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publicado por Carlos Loures às 16:30
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Esperanza - una historia de vida -17: por Raúl Iturra

Capítulo 5. Enfermedad y la Gloria Final.




Esta es la historia de la mamá Esperanza. Se fue, para nunca más volver.

Esperanza había recibido su declaración de amor el 13 de Julio de 1942. Aceptó y nuca más dejó de ser amada e servida por su galán, como ella hizo con él. Comenzaron a amarse a sus quince, él tenía diez y ocho. Hizo por ella lo que todos los hombres enamorados hacen cuando realmente aman: la sirvió, la complació, hizo hijos con ellas, dos durante el noviazgo, otros dos, después de casados.

Un día inesperado y no programado, al comienzo del año dos mil, Herminio, por precaución, llevó Esperanza al Hospital. Había observado que a ella se le olvidaban sus trabajos y el nombre de las personas. A lo largo de tres años, ella fue empeorando, no se movía, no limpiaba la casa ni hacía la comida. Tuvo que ser necesario que su nuera Karina comenzara a cocinar. Karina e Miguel, en esa época, vivían en Lalín, pero trataron de colaborar, tal como hizo su hija Pilar, limpiando la casa y tratando de la comida. Miguel y Karina acabaran por ir a vivir para a casa de Herminio y Esperanza. La mamá Esperanza andaba entre las casas vecinas de los otros hijos, sin saber en cual estaba.

Herminio la trató bien, la lavaba, la limpiaba, y en cuanto se dedicaba a estos menesteres, se dio cuenta de cuánto el la amaba, reparación en el momento de su mujer estar doliente: Esperanza había sido, era y lo seguiría siendo el grande amor de su vida. Cuando la muerte se aproximaba, Herminio no salía de casa.

Era una mujer simpática y divertida, que sufrió una muerte que no merecía. No hay dios que ahí se meta. Fue llevada al Hospital por intimación de los hijos, hijos que no dejaban que Herminio la fuera a ver. Fue esa porfía la que no permito que Herminio la visitara o, tan siquiera. Ir a un hospital era como entrar al lugar de una dura muerte. Pero Herminio conocía sus medidas: fue, tomó el cuerpo da su mujer e la llevó a casa, ese cuerpo todo herido y mal tratado. Herminio supo como curarla, hasta que no quedara el rastro más pequeño de ninguna herida…..



Durante tres años, ella fue empeorando, casi no se movía, no limpiaba la casa ni hacía la comida que, entretanto, pasó a ser hecha por su nuera Karina. Karina y Miguel, en esa época, vivían en Lalín. De inmediato trataron de colaborar, tal como lo hiciera también la hija Pilar, casada con Alfonso Batán, padres de Exequiel, que conocí a sus cinco año, vivían en otro Lugar, Donzión, Parroquia de Estivelle esa hija Pilar, venía a limpiar la casa y tratando de dar la comida a su madre.. Miguel e Karina acabaran por ir a vivir para la casa de Herminio e Esperanza. Esperanza andaba entre las casas vecinas de los otros hijos sin saber en cual estaba. Se contemplaba al espejo y preguntaba: ¿quién es esa mujer que está ahí?

Trabajó para ella y su prole, todos los años de su vida, y continúa a trabajar. Esperanza es quién paró: ya ha hecho todo lo que debía y ese tanto qué hacer, se la llevó. Ese veinte y uno de Febrero de 2006.

Esto es lo que sienten sus parientes más próximos, hijos, nueras, yernos y nietos.

Con Carmen no pude hablar. La muerte de su hijo Francisco o Francis, su hijo estaba muy próxima para que nos se tocaran con la muerte de la madre. Ella y Francisco Silva, su marido, me enviaron el siguiente recado con Nieves la mujer de Pepe, ese segundo hijo hecho fuera del matrimonio de sus padres pero nacido dentro del mismo: disculpe Don Raúl, por mucho que lo intente, esas muertes están juntas y ya hemos sufrido tanto por causa de los dos, especialmente por causa de nuestro hijo, que lo quiera o no, sería imposible no juntar esos dolores…y cerraron su negocio en señal de luto…

Ni con Pepe, el segundo hijo, fue posible hablar. Era de la estirpe de sus padres: se levantaba a las cinco de la mañana, entraba en su camión de mercancías, con las que abastecía a varios clientes de los lugares rurales de difícil acceso, pero que él podía llegar, como su padre había llegado a todos los sitios recorridos durante su vida, por causa de su familia. Pepe entraba en su camión, hoy en día con sus 56 años, ese rapaz que conocí casado ya dos años y con una hija nacida en la primera parte del matrimonio. Eran los tiempos...! Eran las costumbres, era el amor que seguía los rastros de la pasión, como he dicho en otros textos míos La influencia del papá había llegado a él y, como su abuelo había hecho con su padre y los materos con su madre, ambos no se enojaran por las llamadas faltas a la ética. La ética era la de ellos, no la de la sociedad, menos aún la de la confesión que decían profesar, la cristiana romana. Todos se decían católicos… a su manera, excepto Esperanza que, en los tiempos que la conocí en los años 70, iba a misa y hacía promesas como relaté al principio de este libro, y Herminio la acompañaba, y en cuanto ella cumplía sus deberes religiosos, nosotros quedábamos en la parte de afuera, a fumar cigarros y con Herminio siempre a contarme sus aventuras y desventuras. En los días en que Pepe iba a ser papá, fueron, él y Nieves, a vivir con ellos. Hablaron antes La casa estaba llena, y tuvieron que ampliarla, entre Herminio y Pepe, con la colaboración de Esperanza, que con la fuerza que tenía, llevaba la argamasa a los constructores, para colocarla dentro de los fierros que, con la argamasa, eran los pilares que sostenían la casa.
publicado por Carlos Loures às 15:00
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O Futuro da Economia Portuguesa em palestra

O Futuro da Economia Portuguesa é o tema da palestra do Prof. Doutor António Nogueira Leite que se realiza amanhã, 01 de Outubro, pelas 21h no Auditório do TecMaia , Rua Engº. Frederico Ulrich, 2650-4470 Moreira da Maia - MAIA


As medidas apresentadas ontem pelo Governo, o Orçamento de Estado para 2011 e as Perspectivas para a Economia Portuguesa vão ser os temas em destaque nesta palestra.

A conferência será moderada pelo Director-geral do TecMaia, Dr. António Tavares.

Aproveitamos para apresentar o programa completo do evento:

• 21h15 – Apresentação do Orador pelo Eng. António Bragança Fernandes;

• 21h30 – Intervenção do Prof. Doutor António Nogueira Leite;

• 22h15 – Sessão de perguntas e respostas;

• 23h00 – Encerramento.
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publicado por Carlos Loures às 14:00
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Santana Castilho - a paciência que falta a todos

Luis Moreira


Diz Santana Castilho: "Miguel Sousa Tavares falou mais uma vez dos professores,na SIC. MST não pode fundamentar opinião com afirmações factualmente falsas.É grosseiramente falso que todos os professores passaram a ganhar mais automaticamente. Além disso, como aqui escrevi e MST não poderá desmentir, exceptuando a chaga dos desempregados, são os professores os mais penalisados pelos governos de Sócrates:viram salários congelados,carreiras congeladas e degradadas e tempos de trabalho aumentados; têm a maior carga horária da OCDE e o mais baixo salário..."

A gente lê isto e fica estarrecido. Mas ó prof. ter o mais baixo salário de todos da OCDE não é o que acontece a nós todos? Aos pedreiros, canalisadores, economistas ,arquitectos e todos os que, por ganharem tão pouco, vão lá para fora ganhar mais? E conhece alguma profissão, para além das outras corporações que abocanham o Estado, que os seus elementos tenha lugar fixo no "quadro" ? ter progressão automática? não serem avaliados e progredirem todos haja ou não mérito?

Conhece? É que visto assim, os professores, são uns grandes privilegiados, são das pessoas com melhor nível de vida cá neste país onde, a esmagadora maioria das pessoas não ganha nem metade e não tem emprego fixo para toda a vida! O Prof. quando escreveu este artigo acordou em que país? Na Alemanha, França, Reino Unido, Luxemburgo ...

Quando não há argumentos corre-se o risco de se cair em tentações que não ficam nada bem a um prof. universitário. E já agora, há hipótese de comparar os resultados? Quanto à preparação dos professores, aos conhecimentos adquiridos pelos alunos? Ou isso não interessa nada e não vale a pena comparar? A OCDE para os resultados não serve?

Diz MST que foram todos os professores aumentados, o prof. diz que não foram todos. Quantos é que não foram? Um, dois, 50%? O que o prof. sabe é o mesmo que levou MST a generalisar. Foram 435 milhões deitados para cima dos professores para eles irem para a escola ensinar e não para a frente do ministério gritar. Saberá o Prof. mais do que isto? Claro que não! Isto numa altura em que os mais pobres e os desempregados vivem cada vez pior.

É uma pena que não se bata por uma escola autónoma, assente no mérito, com os melhores a subirem na carreira. Em vez disso, tornou-se num porta voz igual a tantos outros de uma corporação que, como muitas outras, só quer mais mordomias, evitar a avaliação assente no mérito e ganhar mais. É pouco para tanto saber!

A conversa de que os professores são as vítimas do regime não colhe, estão muito acima, no que às condições de trabalho diz respeito, da maioria dos trabalhadores portugueses, e o que sabemos, e isto é de fonte segura, é que os nossos jovens saem da escola muito mal preparados. Convinha não esquecer o mérito dos resultados, é que quem não apresenta resultados ganha sempre demais.

PS: Para que não restem dúvidas tenho familiares professores e muitos amigos e amigas professores. Não é dos professores que se trata, é da corporação sentada à mesa do orçamento como muitas outras.
publicado por Luis Moreira às 13:30
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Israel – a recorrência da Shoah no discurso político

Carlos Loures

Circularam e circulam pela net e em e-mails fotografias de uma manifestação realizada em Londres pela comunidade muçulmana. Vêem-se manifestantes exibindo cartazes onde se diz entre outras coisas: «Matai aqueles que insultam o Islão», «Europa. Pagarás, a tua demolição está em marcha»; «O Islão dominará o mundo»; «Europa, pagarás. O teu 11 de Setembro vem a caminho»; «Prepara-te para o verdadeiro holocausto». Segundo se diz também nessas mensagens, tratava-se de uma manifestação pacífica. Habituei-me a acolher com cepticismo e cuidado estas informações que, muitas vezes mais não são do que desinformações. Lá estão as fotografias, com os cartazes escritos em inglês, mas todos sabemos como é fácil manipular fotografias. Verdade ou mentira, não há dúvida que entre os muçulmanos passa uma corrente de intolerância e ódio que nada contribui para que, quem não compartilha a sua crença, possa ao menos ser solidário com a sua legítima revolta.

Existem, mas são poucas, as vozes que nos defendam a causa palestiniana, por exemplo, com serenidade e isenção. Compreendo que seja difícil ser isento quando estamos a ser chacinados, vemos as nossas casas bombardeadas, as nossas crianças assassinadas, a nossa terra ocupada. É difícil, mas aos muçulmanos pede-se esse supremo acto de heroísmo. Do lado judaico existem , sempre existiram, essas vozes. Bem sei, que os judeus, embora em permanente perigo de extermínio à mínima distracção, estão numa situação diferente. Mas não se julgue que a posição dos israelitas é fácil. Entendo que a criação do Estado de Israel foi um erro da diplomacia britânica. No entanto, hoje a nação judaica é um facto consumado. Milhões de pessoas a povoam. A sua destruição, como propugnam os fundamentalistas islâmicos, seria um crime.

O crime que foi o dar o território dos palestinianos aos judeus, não se apaga com o crime de exterminar os israelitas. Entendo que a criação do Estado de Israel foi um erro da diplomacia britânica. No entanto, hoje a nação judaica é um facto consumado. Milhões de pessoas a povoam. A sua destruição, como propugnam os fundamentalistas islâmicos, seria um erro. Não se deve desistir da utopia de um estado em que judeus, muçulmanos, cristãos, ateus, convivam pacificamente. É uma utopia própria de quem vê o problema do exterior. Não agrada nem a judeus nem a palestinianos. Mas é a única solução digna de seres humanos.

Vem tudo isto propósito de duas das tais vozes vindas do lado hebraico, de dois livros, um que a professora israelita Idith Zertal (1944), professora de História e Filosofia Política na Universidade de Basileia, nascida antes da fundação do Estado num kibutz de Ein Shemer, ficou entusiasmada por finalmente ver traduzido em hebraico - a obra de Hannah Arendt (1906-1975) «Origens do Totalitarismo» - que li precisamente na sua edição espanhola, outro, um ensaio da própria professora Idith Zertal - «A Nação e a Morte», Falemos primeiro de Hannah Arendt.

Tendo nascido numa família hebraica de Linden (Hanôver), estudou Filosofia e Teologia em Königsberg (actual Kalinigrado) e trabalhou com Martin Heidegger na Universidade de Marburgo (uma relação que não foi apenas intelectual). Foi depois para Heidelberga, doutorando-se na respectiva universidade, em 1929, com uma tese, acompanhada por Karl Jaspers - «A experiência do amor na obra de Santo Agostinho».

Em 1933, com a chegada de Hitler ao poder, dada a sua condição de judia, foi proibida de publicar as suas obras e de ensinar. Por outro lado, o seu envolvimento com os movimentos sionistas, obrigaram-na a fugir das garras da Gestapo. Com seu marido, Heinrich Blütcher, foi presa em França. Fugindo e escondendo-se por diversos países da Europa, chegaria em 1941 aos Estados Unidos onde ensinou e escreveu.

Em 1951 publicou «Origens do Totalitarismo» que, quase seis décadas depois, surge, finalmente, traduzido em hebraico. De uma forma que à época era extremamente polémica, Arendt compara o estalinismo com o nazismo, considerando que o totalitarismo se instala explorando a «solidão organizada» das massas.

Publicaria em 1963 «Eichmann em Jerusalém» onde, contrariando as teses oficiais de que Eichmann era um monstro, Arendt demonstra que ele era um ser normalíssimo, um burocrata que foi cumprindo ordens com um grande zelo. As organizações judaicas considera-la-iam traidora, tanto mais que no seu livro aludia a cumplicidade de alguns judeus na prática dos crimes de extermínio. Arendt afinal apenas alertava para a necessidade de manter uma permanente vigilância para garantir a defesa da liberdade.

Hannah regressaria à Alemanha, onde contactaria o antigo professor Martin Heidegger, que, devido às suas concessões ao regime nazi, se encontrava afastado do ensino. Envolveu-se na reabilitação de Heidegger, o que contribuiu para que as associações judaicas a atacassem de novo. Da correspondência de Arendt com Heidegger saiu um notável livro de correspondência entre os dois – “Lettres et autres documents(1925-1975)”, Editions Gallimard, Paris.

Em tradução para o castelhano surgiu o livro de Idith Zertal com o título «La nación y la muerte. La Shoah en el discurso y la política de Israel», obra em que a autora fala de «um país de excessos e de paradoxos». Shoah é palavra hebraica para Holocausto. Não hesita em qualificar como maligna a ocupação dos territórios palestinianos, dizendo. «Governar outro povo de uma maneira tão brutal é devastador também para nós». E condena a omnipresença do Holocausto como explicação e justificação para tudo, inclusive para o facto, de usarem sobre outros uma violência brutal, assumindo apesar disso o papel de eternas vítimas.

«O vínculo entre a constituição do Estado e a Shoah e os seus milhões de mortos continua a ser indissolúvel… Desde 1948 e até à crise de 2000 não houve guerra que não tenha sido entendida, definida e conceptualizada na sociedade israelita de uma perspectiva relacionada com o genocídio», e utiliza como exemplo, por vezes obsceno, da matança sistemática perpetrada pelo regime nazi.

Usar e abusar da memória para, de forma descontextualizada, praticar actos condenáveis é a melhor forma de dar razão aos que querem ver destruído o Estado de Israel. Zertal traça no seu ensaio um minucioso percurso através das diferentes funções que o discurso político atribuiu ao intento de exterminar os judeus nos campos de concentração, começando em Israel com as intervenções de Bem Gurion no momento da fundação do Estado.

Essas funções contribuíram, por um lado, para interpretar a história dos judeus como uma sucessão de episódios que, desde os tempos mais remotos, prefiguravam a formulação da utopia sionista de finais do século XIX e a sua concretização em 1948. Mas, por outro lado, contribuíram também para aquilo que Shlomo Ben Ami define no prefácio como «a base ideológica de uma sociedade de vítimas com imunidade moral na sua confrontação com o mundo árabe e com o mundo em geral».

É aqui que Zertal conflui com Arendt, no conceito, por esta aplicado a Eichmann, da banalização do mal que leva homens normais a aceitar assassínios em massa. Por alguma coisa Israel tem um arsenal nuclear. Será para responder às pedras da Intifada?
publicado por Carlos Loures às 12:00
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publicado por Carlos Loures às 11:22
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O quissange - Maria-Cecília Correia

(Colocado por Clara Castilho)



Que sei eu de quissanges, ou das suas leis? Nada…

“Morais” tinha um. Não que o usasse dentro de casa. Talvez para o caminho, talvez para o convívio com os amigos na hora da sesta, em qualquer sombra ali perto.

Uma conversa amiga e o quissange mudou de dono.

E agora, pensei, como vai “ele” aceitar as minhas mãos – outras mãos?

Uma outra conversa amiga: “Tu tens de ter paciência. Sou de outros mundos, mas gostaria de ter-te comigo. Até já te chamei cravo e tu não protestaste; estamos a caminho de nos entendermos”.

Fiz uma das minhas misturas: versos de Verlaine metidos numa canção corsa (ninguém sabe do atentado e, como diz uma lei consagrada “na Natureza tudo se transforma”). E o quissange anuiu como um cão de caça entregue para guia de cegos. Abençoado!

E assim convivíamos em horas longas, longas de minha doença.

- Pareces um cravo, dizia-lhe.

- Então sou um cravo, respondia amável.

E deixava-se ser cravo no quarto quente e abafado, nas tardes compridas e vazias. Deixava que eu me enganasse vezes e vezes até acertar:

Un vaste et tendre apaisement
Semble descendre du firmament…

E ele calava a saudade das fogueiras e das noites de festa; calava a sua saudade para que a minha fosse menor. Respondia nas minhas mãos menos escuras igual que nas do Morais: com fidelidade.

Podia tê-lo dado a outro Morais quando regressei, mas veio comigo. Foi ele que assim o quis. Um bom cão de cegos faria o mesmo: não abandonaria nunca quem dele precisasse.

(In Pretérito Presente, e.d., Lisboa, 1976)
publicado por Carlos Loures às 11:00
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Blogonovela - termina hoje à meia-noite o prazo de inscrição

Quem pretender ainda inscrever-se deve fazê-lo na caixa de comentários desta nota informativa. Hoje, às 24 horas será encerrada a inscrição.
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publicado por Carlos Loures às 10:00
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Academia Galega da Língua Portuguesa apresenta o Portulano de Recursos em linha

A maior das dependências culturais estriba na imagem do mundo que nos dão trilhado, e que acompanhamos sem questionar.
Os galegos falamos há décadas das possibilidades para nos desempenhar com recursos e ferramentas lusófonas. Porém, uma vista de olhos aos principais centros de pesquisa das instituições públicas e privadas galegas evidenciam a mesma absoluta carência de recursos lusófonos que qualquer outra instituição espanhola, e uma idêntica estruturação hierárquica dos conteúdos e categorias de pesquisa que se impõe, alheia a esta nossa vantagem lusófona, sobre a qualidade dos recursos e ferramentas disponibilizadas.
A Academia Galega da Língua Portuguesa, consciente desta necessidade social e dentro dos seus princípios fundacionais, apresentou no II Seminário de Lexicologia realizado o sábado 25 de setembro em Compostela, desenhados com o programa de software livre Netvibes, três escritórios virtuais para uso da comunidade internauta:
O escritório institucional da AGLP O Portulano de Recursos em linha, O Survival Kit ou guia básico de recursos sobre língua.

O escritório institucional da AGLP é uma página Netvibes com a informação oficial da Academia antes publicada nesta página web: Objetivos da Academia, Membros, Parcerias, Publicações, informações sobre o Acordo Ortográfico e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, notícias e outras informações como a consulta do Léxico da Galiza.
O Portulano de Recursos em linha é hoje o maior arquivo de arquivos digitais em língua portuguesa, a conter mais de 3.000 ligações a páginas de recursos e informações de consulta livre sobre temas relacionados com as culturas lusófonas. Em menor medida, o Portulano de Recursos contém ligações a repositórios e ferramentas em língua inglesa, francesa e castelhana. Ótimo para uso de investigadores e curiosos, o Portulano de Recursos constitui a primeira ferramenta de pesquisa comum a todos os países lusófonos. Abrange, por isso, os repositórios e bibliotecas das principais universidades lusófonas, incluídas as galegas, tornando-se assim um grande instrumento a disposição da comunidade investigadora.


O Survival Kit, ou guia básico de recursos sobre língua portuguesa, é um escritório de recursos indispensáveis para o aperfeiçoamento da língua portuguesa. Desenhado especialmente para neo-escreventes galegas e galegos, o Survival Kit consta de duas abas ou separadores principais em que se acham os recursos sobre língua tais como dicionários, tradutores, conjugadores verbais, dicas de fraseologia, prontuários e pesquisas em rede, e alguns dos mais conhecidos centros sociais da Internet reintegrante galega, para além de algumas ligações escolhidas sobre literatura, história e música em língua portuguesa.



Os três escritórios estão ligados entre si e podem ser consultados desde qualquer um dos outros dous. No Survival Kit, ou maletim de sobrevivência, a dica diária Portulano do Dia oferece uma sugestão dentre as ligações contidas no Portulano de Recursos.
Para mudar os costumes podemos começar por colocar como página de início qualquer um dos três escritórios, pois os tempos dos galegos aproveitarmos as nossas vantagens práticas como lusófonos são chegados.



publicado por CRomualdo às 09:00
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