Segunda-feira, 9 de Maio de 2011

Dedicatórias - Prosadores brasileiros: ensaístas, críticos literários, Historiadores, etc. etc. – 4, por Sílvio Castro

 


 

          

 


 

 

PARTE I  - Ensaístas, críticos e historiadores literários

 

                         Começamos aqui a última seção do nosso projeto. Certamente não será uma conclusão rápida, pois muitos são os nomes que dela participam, mais ainda se aos prosadores brasileiros deveremos juntar igualmente aqueles portugueses e italianos, não poucos, bem como alguns outros de diversas nacionalidades.

 

                            Começando com as dedicatórias dos ensaístas, críticos e historiadores brasileiros, logo poderemos compreender como era vasta a atividade do setor a partir da década dos anos 50, assim como continuará a ser naquelas imediatamente sucessivas. Da quantidade de dedicatórias feitas a um jovem literato que nos anos cinquenta apenas começava as suas atividades, bem como, pelas mesmas dedicatórias, a manifestação da  multiplicidade de gêneros que caracterizam os volumes doados, talvez muitos se surpreenderão por uma razão ou por outra. Em verdade a atividade literária brasileira do meu começo de atividades culturais, isto mais ou menos a partir de 1953, quando inicio igualmente a minha dupla vida universitária - dupla no bom sentido!... - porque eu frequentava contemporaneamente duas universidades, a Estadual do Rio de Janeiro, na qual me ligava à Faculdade de Filosofia, e a Federal, na qual fazia o curso de bacharelado em Direito. Como todos podem constatar, era uma dupla, mas honesta, até mesmo recomendável vida...

 

                  Paralelamente aos meus estudos universitários, inicio igualmente e com intensidade a minha vida literária. O Rio de Janeiro dos anos 50 era, mais do que nunca, uma cidade efervescente. As suas atividades artístico-culturais eram quotidianas e múltiplas. Para um jovem entusiasta, como era o meu caso, tudo se mostrava como um ambiente mais que ideal. Assim, comecei a dar ênfase aos meus sonhos de participar da vida literária não somente na parte que me poderia competir enquanto autor, mas igualmente na comparticipação com toda a vida literária mesma. Isto porque eu jamais separara a minha consciência do valor da literatura enquanto tudo aquilo que se poderia referir à minha personalidade, daquela outra parte, a da prática coletiva de um mundo do qual eu mais intuía as dimensões do que verdadeiramente as soubesse conhecer em sua complexidade.

 

                  

Desde logo verifiquei que o Rio oferecia muitas e boas condições para um jovem aspirante escritor. Começando pelo que se pode chamar, em maneira positiva, de vida literária direta e ativa. Muitos eram os centros de encontro, bem como muitas eram as apresentações públicas dos escritores que frequentavam aqueles mesmos centros. Existia uma agregação literária brilhante, ainda que certamente não era um sistema ponderado e claramente organizado. Tudo parecia mais espontâneo do que formalmente estruturado. Porém, mesmo nessa espontaneidade reinava um fazer concreto. Os centros de tais movimentos eram principalmente as livrarias. Elas se distribuiam acentuadamente pelo Centro da Cidade, onde a vida quotidiana se desenrolava por toda a jornada, até determinada hora da noite. A partir de um dado momento, o Centro praticamente se apagava e a movimentação se transferia para os bairros. Principalmente para aqueles da zona sul, do Flamengo até o Leblon, passando por Botafogo, Copacabana e Ipanema. Mas igualmente, ainda que com menos intensidade, o fenômeno se repetia na zona norte, em particular na Tijuca. Por todos esses lugares a vida de interrelações ia pelas horas da noite a dentro, começando pelas livrarias, pelas galerias de arte, prolongando-se nos muitos restaurantes, e completando-se na infinidade de bares que alegram sempre a vida carioca.

 

                   Junto a este mundo de movimentos funcionavam os inúmeros jornais diários. Nesses períodos os jornais brasileiros não poderiam jamais prescendir de um suplemento literário, ou pelo menos de uma página dedicada à literatura. Ao lado deles surgiam muitas revistas e semanais inteiramente relacionados com o mundo das letras e das artes. Por isso mesmo, o jovem Sílvio Castro se introduziu imediatamente nos jornais e nas suas seções literárias. Depois de uns poucos encontros e tomadas de conhecimento, ele começava a ser acolhido e publicado.

 

                   Infelizmente tal atmosfera hoje encontra-se quase que completamente mudada. A atividade literária perdeu muito de sua irradiação por toda a vida de uma cidade, por toda a vida do país, para concentrar-se e fazer-se mais restrita. Os suplementos literários, mesmo os mais famosos, fecharam suas páginas ou as reduziram a um minimo essencial. O espaço jornalístico quotidiano passou a oferecer no máximo uma reduzida seção de informações culturais. A atenção dos leitores passou a ser guiada não tanto pela opinião dos críticos literários, mas pelas novas formas de informação fornecida pela televisão. Paradoxalmente isso acontecia num mercado de livros que se multiplicava a cada ano e as tiragens das edições e reedições atingiam cifras antes não imagináveis.

 

                   A partir de 1953 pude viver uma movimentada vida de formação intelectual, pois ao lado da prática da literatura o Rio me possibilitava um amplo contato com a produção cinematográfica mundial – um dos meus divertimentos era entrar pela primeira vez num dos 120 cinemas cariocas que eu ainda não conhecia -, bem como a grande quantidade teatros me forneciam oportunidades para alargar minhas visões literárias ao setor da dramaturgia. O mesmo acontecia com a música e com as arte visuais. Essas hospedavam uma grande população de artistas ativos, operantes em dezenas de galerias de arte. Por isso, como aconteceu comigo, muitos jovens literatos se abeiraram à crítica de arte e daí souberam desenvolver mais um setor para os próprios interesses artístico-culturais. Não por acaso os jovens escritores e os jovens artistas se encontravam sempre em cafés de confraternização, como o famoso Café Amarelinho, em pleno Centro da Cidade Maravilhosa, próximo à Escola Nacional de Belas Artes, à Biblioteca Nacional, à Associação Brasileira da Imprensa, ao Museu Nacional de Belas Artes, o mesmo que poucos anos depois teria como diretor, o mais jovem da gloriosa história da instituição, um dos meus companheiros de geração, José Roberto Teixeira Leite.

 

                   Foi numa tal atmosfera que passei a conhecer os mais famosos ensaístas brasileiros e com eles comecei a conviver. O ensaio e a crítica literária apresentavam então grandes nomes que vinham de longe, mesmo quanto ao tempo, como era o caso de Alceu Amoroso Lima que, sob um pseudônimo famoso, Tristão de Ataíde, dominou determinado ângulo da crítica da nascente modernidade brasileira. Alceu Amoroso Lima, ou Tristão de Ataíde, continuava então a grande tradição da coluna de crítica do Jornal do Comércio, coluna que ele deixaria alguns anos mais tarde a um jovem crítico, um outro meu companheiro de geração, a ocupar tão significativa posição, Eduardo Portella. Para mim foi sempre grande emoção encontrar os grandes mestres da teoria e da crítica literária moderna: além de Alceu de Amoroso Lima, Astrojildo Pereira, Sérgio Buarque de Hollanda, Afrânio Coutinho, Agripino Grieco, e tantos outros. Encontrá-los e, quando possível, ser acolhidos por eles. O desenvolvimento deste texto, com as revelações de tantos nomes ilustres, logo poderá mostrar quais e quantas foram essas descobertas indispensáveis para a minha formação literária.

 

                   No grande elenco de ensaístas, críticos e historiadores literários que agora começo a apresentar, Afrânio Coutinho ocupa uma posição primacial. Estudioso de rara acuidade, depois de um estágio formativo nos USA, ele retorna às lides literárias brasileiras com um vigor insólito. Em contraposição a um impressionismo crítico fortemente ativo nos estudos e na crítica brasileira da época, isso como consequência de um ainda incipiente ensino universitário de literatura, ele introduz imediatamente no ambiente nacional alguma coisa de absolutamente novo, os cânones de um movimento crítico baseado nos princípios estéticos, capaz de conduzir a análise da obra artística a uma dimensão verdadeiramente positiva. Afrânio Coutinho introduzia, dessa maneira, algumas das grandes linhas do movimento do “New Criticism” que revigorara os estudos literários estadunidenses. Por muitos anos, através de uma sua famosa coluna jornalística, Correntes Cruzadas, o grande divulgador defende e propaga as suas idéias inovadoras.

 

   De Afrânio Coutinho tenho em mãos doze diversos volumes com dedicatórias para mim. Começarei a considerá-los não observando o critério cronológico das mesmas dedicatórias, mas partindo dos volumes de sua importante e por muitas razões pioneira A Literatura no Brasil, realizada juntamente com uma grande equipe de colaboradores de todas as idades. Passei a fazer parte dessa equipe a partir da 3ª. edição da Obra, na qual o meu estudo “Gênese da idéia de Brasil“ corresponde ao cap. 8  (cf. Sílvio Castro, in A Literatura no Brasil, 3ª. ed., revista e atualizada (direção de Afrânio Coutinho, co-direção de Eduardo de Faria Coutinho), José Olympio Editora-Universidade Federal Fluminense-UFF, Rio de Janeiro-Niterói, 1986, vol. I, pp. 242-257. Nesta mesma edição se verifica um episódio possivelmente inédito nos anais das edições brasileiras de tipo historiográfico;literário, isto é; a presença de dois colaboradores irmãos. O meu irmão, José Ariel Castro, é o autor do cap. 9 , “Formação e desenvolvimento da língua nacional brasileira“, pp. 258-387 do mesmo volume I. Este encontro fraternal se repetirá, naturalmente com outros estudos, na minha História da Literatura Brasileira, 3 vv., Editorial ALFA, Lisboa, 1999-2000.

 

    Os volumes da História dirigida por Afrânio Coutinho que tenho comigo, quatro, correspondem à 2ª. ed. da Obra, assim distribuidos: Vol. 1, Editorial Sul Americana S. A., Rio de Janeiro, 1968; com a dedicatória: “Para Sílvio Castro,      cordialmente,       Afrânio Coutino”. Vol. 2, Editorial Sul Americana, Rio de Janeiro, 1969; “Ao Sílvio Castro,    com um abraço cordial,       Afrânio Coutinho”. Vol. 4, Editorial Sul Americana, Rio de Janeiro, 1969; no qual ele me diz: “Ao caro Sílvio Castro,      seu amigo      Afrânio Coutinho“. Vol. 6, Editorial Sul Americana, Rio de Janeiro, 1971: “Ao Sílvio de Castro,    cordialmente,    Afrânio“.

 

    Voltemos ao ritmo cronológico das dedicatórias afranianas. Um dos livros mais famosos do grande Mestre e amigo, A Filosofia de Machado de Assis e outros ensaios, Ed. Livraria São José, Rio de Janeiro, 1959, me traz a seguinte dedicatória:

 

                                                        “Para Silvio Castro,

                                                        com a simpatia intelectual do

 

                                                                  Afrânio Coutinho”

 

     Uma outra obra , na qual Afrânio Coutinho revela mais uma vez a sua grande técnica de organizador de edições, é a grande recolha de ensaios e estudos de Araripe Junior, realizada em dois grandes volumes: Obra crítica de Araripe Junior, vol. I, 1868-1887, direção de A. Coutinho, Casa de Rui Barbosa-Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1958: “Para Silvio Castro,     muito cordialmente,      Afrânio Coutinho“; Vol. II, 1888-1894, Rio de Janeiro, 1960:

 

                                                        “Para Silvio Castro,

com um abraço do

 

Afrânio Coutinho“

 

    Ainda desse mesmo 1960 são igualmente dois outros estudos de Afrânio: 1) Machado de Assis e a Literatura Brasileira, Ed. da Livraria São José, Rio de Janeiro, que me traz a seguinte dedicatória – “Para Silvio Castro,     com um abraço do     Afrânio Coutinho”; 2) sendo o outro volume o ensaio  Conceito de Literatura Brasileira, Ed. da Livraria Acadêmica, Rio de Janeiro, no qual leio a gentil dedicatória: “Para Silvio Castro,     seu admirador,      Afrânio Coutinho“.

 

   Um outro livro justamente famoso de Afrânio é O processo da descolonização literária, Edit. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1983. Desta obra tenho dois exemplares, ambos a mim ofertos pelo autor, naturalmente em momentos diversos, mas neles, como sempre, as dedicatórias de Afrânio são feitas sem datação. De um desses volumes, a dedicatória diz: “Ao Sílvio,    cordialmente,   Afrânio“. No outro volume, ele me comunica:

 

                                                        “Ao caro Sylvio,

                                                        com o abraço amigo

                                                                  do

 

                                                                  Afrânio Coutinho”

 

    Concluo este ângulo copioso das dedicatórias do grande mestre da moderna historiografia literária brasileira com o volume que a ele foi dedicado por alguns de seus amigos, brasileiros e estrangeiros, com colaborações de particular significado e importância, como as de  Alceu Amoroso Lima, Austregésilo de Athayde, Pedro Paulo Montenegro, Wilton Cardoso, Eduardo Portella, Arnaldo Niskier, José Ariel Castro, Leodegário A. De Azevedo Filho e outros: AA. VV., Miscelânea de estudos literários – Homenagem a Afrânio Coutinho, apresentação de Leodegário A. de Azevedo Filho, Edição PALLAS/Pró-Memória, INL; Rio de Janeiro, 1984:

 

                                                        “Para o caro Sílvio Castro,

com o abraço de

velha amizade e admiração,

 

Afrânio Coutinho“

 

                     Dando eu grande importância para a teorização da Dedicatória autógrafa à presença intrínseca em uma tal prática literária do conceito de Vida Literária, faço agora uma imediata referência de dois autores que muito serviram à melhor manifestação dessa prática. Isto, sem esquecer o grande teórico da mesma, Brito Broca, com os seu estudos já classicos que formam o volume de A Vida Literária no Brasil. Os dois autores, a que me refiro aqui e dos quais tenho em mãos igualmente dois trabalhos, são a jornalista e cronista Eneida, e Renard Perez, jornalista e igualmente ficcionista. As crônicas literárias de Eneida cobriram a vida cultural brasileira desde os movimentados anos 30, prosseguindo numa trajetória de mais de três decênios de atividades. Dela tenho o volume Romancistas também personagens, Editora Cultrix, São Paulo, 1962; no qual posso ler:

 

                                                        “Para Silvio Castro

com amizade

e música

 

Eneida

 

1 – junho - 62“

 

   De Renard Perez é um trabalho que criou muita descendência, Escritores brasileiros Contemporâneos (27 biografias, seguidas de antologia), desenho de capa de Eugênio Hirsch, fotos de Sascha Harnisch, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1960;

 

                                                         “Para Sílvio Castro –

com o meu grande abraço

 

Renard Perez

 

Rio, 1960/“.

 

                   Retorno aos ensaístas vários, partindo de um nome histórico que muito alvoroçou as atividades literárias brasileiras entre 1940 e 1960, Agripino Grieco. Nesse momento eu o recordo numa minha visita feita à sua casa, praticamente toda uma livraria aparentemente em desordem, mas de grande riqueza bibliográfica, no grande bairro da zona norte carioca, o Meyer. Ali encontrei um Grieco eufórico como sempre e estridente como a sua brilhante crítica impressionista, própria de um grande leitor de literatura. O livro dele que tenho agora nas minhas mãos foi um dos seus maiores sucessos editoriais, causa direta de muitas discussões e debates em todo o Brasil: Machado de Assis, Editora José Olympio, Rio de Janeliro, 1959, com a seguinte dedicatória:

 

                                                        “Ao

                                                        Sílvio Castro,

cordialmente o

 

Agripino Grieco

 

Rio,1959”

 

                      De toda outra natureza e teor é o trabalho de Astrojildo Pereira, Machado de Assis, Livraria São José, Rio de Janeiro, 1959. Astrojildo Pereira, ensaísta de grande dimensão, marxista de formação, um dos fundadores, em 1922, do Partido Comunista do Brasil, aborda a matéria machadiana com o rigor que ele sempre dá aos seus estudos. O resultado final quanto a este volume é uma das mais salientes contribuições para a grande machadiana brasileira. No volume de Astrojildo Pereira, que agora releio, está a seguinte dedicatória:

 

                                                        “Para Silvio Castro,

com um abraço cordial.

 

Astrojildo Pereira

 

Rio  agôsto  1959“

 

               O Nordeste foi sempre uma região de grande importância para as letras brasileiras. Deste tema trata com grande aplicação metodológica um estudioso que anteriormente já se revelara ao público nacional com um seu livro muito especial, História do Povo Brasileiro, em 4 volumes: o autor é o escritor paraibano Luiz Pinto, que depois assina igualmente A Influência do Nordeste nas letras brasileiras, José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1961; do qual tenho em mãos um exemplar com a seguinte dedicatória: “A Silvio Castro,    homenagem de    Luiz Pinto      Rio     9   61“.

 

                        Um dos personagens que movimentaram a vida literária do Rio de Janeiro por várias décadas foi o jornalista literário e ensaísta, Hildon Rocha. Mas, não somente na vida literária ele trouxe ampla contribuição, mas igualmente na análise de personagens da literatura brasileira, tanto com antologias por ele editadas, como igualmente com seus estudos. Como um exemplo dos estudos de Hildon Rocha, tenho em minha mãos o seu Álvares de Azevedo: anjo e demônio do Romantismo, capa de Jair Pinto, José Olympio Editora-Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Rio de Janeiro-São Paulo, 1982, no qual tenho a seguinte dedicatórias:

 

                                                        “Ao caro Silvio,

com o abraço da amizade

que já tem os vinte anos

de Álvares de Azevedo, sem

o medo de morrer...

set. 82.

Hildon Rocha“

 

publicado por João Machado às 21:00
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